✓ 𝐁𝐒. 𝑨ntes de ser Carter Kane, ele foi Andrei Somodorov. Neto de uma das principais mentes por trás da Sala Vermelha, um fugitivo junto de sua mãe e irmão mais velho, um garoto assustado marcado pelas perdas. Evitando o fantasma de...
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FOI UMA CAMINHADA COM UM SILÊNCIO TORTUOSO. Carter também não estava reclamando, já que Alexei finalmente havia calado a boca. Aquele silêncio estranho era melhor do que ouvir Shostakov falando sobre o "quase ter sido melhor que o Capitão América" e qualquer outro entediante que, como sempre, apenas envolvia ele mesmo.
Quando estavam perto das cercas elétricas dos arredores da fazenda de Melina Vostokov, seus passos acabaram se tornando mais lento. O lugar era enorme e Carter observava tudo com muita curiosidade, sua mente perguntava que tipo de pesquisa super secreta a Sala Vermelha deveria estar fazendo ali. Avistando Melina do outro lado, Alexei sorriu. Os dois se encararam por um curto período de tempo e Kane se mexeu, se sentindo um tanto desconfortável.
Após isso, o olhar da mulher de cabelos castanhos recaiu sobre os outros três, principalmente sobre as "filhas" que não via a 20 anos.
── Querida, voltamos ── Disse Alexei, ainda com um sorriso no rosto. Melina não disse nada. A reação da mulher foi passar por eles e seguir adiante. ── Vamos, pessoal.
Os quatro a seguiram em silêncio. Era notório como ar havia se tornado denso, havia tanto para se absorver e entender. Era de se esperar que a situação não começasse sendo das melhores. Eles caminharam juntos até a casa de Vostokov. Um casa de madeira simples com várias plantas na janela.
── Bem-vindos à minha humilde morada. ── Ela disse, assim que eles adentraram o lugar, passando pelo corredor em direção a sala. ── Sintam-se em casa. ── após guardar o rifle que carregava e deixar que todos observassem o lugar, Melina caminhou até a cozinha ── Vamos tomar uma bebida.
Carter e Natasha a acompanharam até lá, enquanto Yelena e Alexei seguiam por caminhos diferentes.
── Tem alguma armadilha aqui? ── Natasha perguntou, caminhando até a pia após pegar um copo e começar a enche-lo com água. ── Alguma coisa devamos saber?
── Não criei minhas filhas para caírem em armadilhas. ── respondeu Melina.
── Você não criou a gente. ── Disse a ruiva, levando o copo de água aos lábios.
