Caso Von Richtofen

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-Apresentação do caso-

Com o lançamento dos filmes, o caso voltou a ter os holofotes e no fim o que foi o caso? O caso ocorreu na noite do dia 31 de outubro no ano de 2002, os acusados e sentenciados pelo crime foram a Suzane filha do casal, seu namorado Daniel junto ao seu irmão Cristian que ficaram conhecidos como "irmãos cravinhos", a causa da morte descrita pela polícia e mais tarde confessado pelos culpados, uma série de golpes na cabeça com barras de metal.
A justificativa para o crime era de que, Suzane queria continuar com seu namorado Daniel, porém seus pais não a deixavam, pensou em simular um latrocínio (roubo seguido de morte), a sentença foi dada no dia 9 de novembro, pouco tempo após o ato cruel contra os próprios pais,sentença determinou que as punições para os assassinos foram: Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão, enquanto Cristian recebeu a pena de 38 anos e 6 meses de reclusão.

-A noite do crime-

O crime foi inteiramente planejado pelos futuros 3 culpados, Suzane, Cristian e Daniel que futuramente receberiam sentenças pela noite do dia 31, o irmão dela Andreas, acabou sendo uma das vítimas do crime quando colocamos na perspectiva de que ele perdeu os pais. Na noite do crime sua irmã o levou para a lan house para passar a noite.

Os assassinos se encontram próximo a lan house, após isso os três foram até a casa da família o horário era próximo da meia noite fato curioso é que o porteiro de acordo com o perito chefe Ricardo Salada do caso no podcast achismos do youtuber Maurício Meirelles, que descobriu que o guarda da rua estava assistindo um jogo do Corinthians no dia do crime, voltando.. O casal estaciona no pátio da casa da família.

Um ponto muito conhecido do caso é a falta de provas para se montar um falso latrocínio, o trio não conseguiu convencer os policiais, eles se separaram em duas equipes uma era de Suzane a pessoa que conhecia a casa e os meninos cuidaram da parte agressiva, ela confirmou que os pais estavam dormindo e deu o ok para a equipe subir e executar o serviço.Usando luvas cirúrgicas, Daniel ficou encarregado de bater em Manfred, enquanto Cristian atacava Marisia. Durante o estudo da perícia foi possível identificar uma tentativa de defesa, porém não foi bem sucedida, enquanto isso Suzane ia atrás do dinheiro no escritorio do pai, ela alega que não viu o assassinato e tampava os ouvidos para não ouvir o que estava acontecendo, ao acabarem chamaram ela para subir e pegar o que tinham que pegar, que seriam as joias no closet no quarto dos pais.

-Dia da Sentença-

O julgamento durou mais de 65 horas, o processo começou às 13 horas do dia 17/07, após 5 dias de julgamento foi determinado que Suzane e Daniel teriam que pagar a reclusão de exatos 39 anos e seis meses já Cristian recebeu a pena de 38 anos e 6 meses acho interessante ressaltar alguns pontos de cada depoimento sobre o caso.

-Depoimentos-

Os irmãos Cravinhos tiveram um primeiro contato com o interrogatório dizendo que ambos haviam matado o casal (Manfred e Marísia), já no segundo contato Daniel garantiu que apenas ele tinha realizado tal ato e, que seu irmão havia ficado paralisado ao lado da janela do quarto. Contudo essa segunda versão apresentada foi rejeitada, pela perita criminal responsável pelo caso, Jane Marisa Bellucci. Além disso, antes de ter a necessidade de uma acareação entre os irmãos, Christian pediu para depor novamente e acabou assumindo sim envolvimento com o crime, sendo assim o responsável pela morte de Marísia Von Richthofen.
O depoimento de Andreas uma das vítimas geradas indiretamente após o assasinato dos pais, em seu depoimento ele diz que sua irmã é uma pessoa calculista, chantagista e manipuladora. E claramente o irmão nunca perdoou a irmã pela morte dos próprios pais e, ao terminar, ele relatou que sofreu chantagens de sua irmã em relação à herança, após algumas visitas a ela na penitenciária.
No depoimento de Suzane, ela recebeu diversas informações advindas de seu advogado de defesa durante a construção do depoimento. Os advogados instruíram ela a construir uma narrativa onde seria possível ver um bom relacionamento familiar, e que a relação começou a ser desmoronada após conhecer seu namorado Daniel. O depoimento da jovem durou aproximadamente duas horas, neste depoimento a jovem insistiu ser uma pessoa indefesa e que sofria manipulações do Daniel, já em relação às drogas disse ela ter entrado nesse mundo por conta de seu namorado, o que contradiz o depoimento de seu ex namorado, que indicava o contrário, no depoimento dele, ele diz que Suzane já usava drogas antes mesmo de conhecer ele, no depoimento dela ela dizia que ele era dependente financeiro dela, já que ela sustentava viagens, presentes excêntricos, contas etc... E em sua conclusão ela dizia que apenas obedecia seu ex namorado.Suzane alega que um dia antes do crime Daniel havia pedido para que ela colocasse luvas cirúrgicas e meias dentro da bolsa para a realização do crime, segundo relato ela encontrou Daniel na noite do crime como era normal em sua rotina, diz ela que fez forte uso de alucinógenos (maconha) motivo para estar tão atordoada no dia. Suzane alegou que a mãe começou a colocar limites dentro de seu relacionamento após ela começar a gastar grandes quantias de dinheiro com ele.A jovem afirma que dirigiu o veículo junto dos irmãos Cravinhos até o local do crime, ela subiu até o quarto para confirmar se os pais estavam dormindo, para voltar e avisá-los e consequentemente realizar um crime, após a realização ela alega que Cristian desceu para pegar a infame garrafa d'água na cozinha enquanto Suzane pegava sacos de lixo na dispensa, após o fim de tudo, Suzane levou Cristian até sua casa e foi para o motel com seu namorado.

-Real ou Ficção?-

Suzane religiosa: real, a jovem se tornou evangélica dentro da prisão para evitar problemas com outras presas;

Planejamento do crime: ficção, apesar de Daniel afirmar que Suzane teria criado ideias, o crime não foi planejado por longos meses;

Abusada pelo pai: ficção: ainda que tenha afirmado a Daniel que era abusada pelo pai, Suzane desmentiu a versão, informação também negada pelo irmão Andreas

Casos extraconjugais: real, Suzane e a mãe sabiam que o pai era infiel, no entanto, a insinuação de casos extraconjugais por parte da mãe, como é relatado no filme, é ficção;

A negativa de Cristian na participação do crime: real, Cristian não queria participar do crime e ameaçou revelar tudo ao pai. No entanto, Suzane afirmou que era abusada por Manfred, motivo que levou o jovem a topar seu envolvimento no crime por amor ao irmão
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⏰ Última atualização: Aug 02 ⏰

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