10 - Tinha alguém me observando

1.3K 143 37
                                    

A luz intensa da lua iluminava cada vestimente sombria dos três vampiros, seus olhos obscuras eram pesarosos perante aquele brilho impotente.

— Podemos nos separar, e apreciar o ar individualmente. — Sugeriu Isabella, olhando a o redor.

De longe, se ouvia os gatos pulando os telhados e os cachorros latindo sem parar.

— Pena que não tem nenhum humano burro por aqui. — Alec diz, detestavél.

— Não devemos deixar corpos por ai, largados iguais folhas de papel. — Isabella diz em forma de repreedimento, O mesmo revira os olhos e prossegue.

— É por isso, que, queimamos os corpos. — Ironiza. Com um humor sensacional.

— Achei que faziam isso apenas com vampiros. — Isabella cruza os braços, encarando o vampiro que suspira levemente.

— Você não sabe de tudo, escudeira. Não precisa bancar a gênia. — Jane se pronuncia, sem paciência, sem ânimo.

— Humanos são tolos e patéticos. — Alec esbraveja. — Eu pelo menos queimo os corpos de quem eu mato, o resto, é resto!

— Controle suas palavras, educação em primeiro lugar! — Isabela eleva a voz, querendo bater no vampiro que se sentou no banco encarando o nada.

— Vai continuar assim mesmo!? — Jane resmunga encarando fixamente o irmão.

— Você me torturou!  — Lembra, em prantos. —Aquilo doeu, sabia!?

— Não foi por querer! — Jane grita. — Eu queria torturar a Isabella! E não você! Seu Tonto!

Isabella estava ali, parada. Observando tudo de perto, analisando tudo, cada sentimento, cada raiva e nada além de que uma pitada de culpa envolvida.

Não queria se intrometer no meio de ambos, mas se caso as coisas saissem do controle, teria que separa-los sem delongas.

— Mentirosa! — Ele grita de volta, cansado das desculpas.

Isabella revira os olhos e se mete no meio dos dois, os encarando com raiva imensa. Estava cansada daquela briga tosca e infantil.

     Ele estava bem, sofreu um pouco de dor, mas nada que o matasse, por que o drama?

Isabella pensava.

— Caramba, Alec! — Isabella exclamou. — Será que dá pra parar de se fazer de vitíma e aceitar a sua derrota? Está parecendo um moleque infantil! — Completa, gritando.

— Sério!?— Perguntou um tanto chocado, ironizando a situação. Irritando as duas vampiras que o queriam arremessar na frente de um carro.

—Sim! — Jane vociferou. — Queria ferir ela, mas…— Deu uma pausa, cega pela raiva. — Ela saiu da frente e acabou indo até você!  Pelo menos ela te protegeu! — Concluiu gritando, e acabou saindo do lugar. Voltando para o covil, Alec encarou Isabella como se ela tivesse culpa.

— Você é burro ou se faz? — Ela indaga, franzindo a testa.

Ele abriu a boca para respoder, até sua boca travar, os lábios se fecharem, os olhos ficarem cerrados e a sua visão pousar em uma figura atrás das enormes árvores atrás de Isabella.

— Tem alguém nos olhando, escudeira. — Avisa para Isabella que se vira para trás vendo a lua iluminar a mão cheia de anéis.

— Não é um Volturi! — Ela completa. — Ei, você ai, apareça!  — A mesma grita, que acaba assustando quem quer que estivesse ali, que some do local rapidamente.

Crepúsculo - Lua VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora