Capítulo 2

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Por causa do balanço suave do cavalo, que Hoseok conduzia devagar pelo vasto campo, e de toda a tensão e cansaço, S/N adormeceu durante o trajeto até o palácio.

Quando chegaram ela acordou, no momento em que Hoseok desmontava com suavidade do cavalo. S/N ficou tensa por um segundo, mas ao ver o rosto tão querido ela suspirou aliviada.

Hoseok: - Você está bem? - perguntou preocupado.

S/N: - Eu estou bem. Me põe no chão, por favor. - pediu ruborizando.

Hoseok sorriu.

Hoseok: - Só quando chegarmos em meu quarto.

Os olhos dela se arregalaram. Ele riu e continuou caminhando com ela nos braços. Min chegou logo atrás, se apressando para abrir as portas para o rei.

Hoseok entrou com ela em seus aposentos e a depositou com cuidado na enorme cama, coberta com uma luxuosa colcha.

Hoseok: - Me espere aqui, por favor.

S/N ficou estática, olhando em volta, ainda sem entender como aquele homem podia ser tão gentil, e por que ele estava sendo tão bom com ela, ainda mais depois da acusação do guarda.

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Hoseok e Min saíram para o corredor, para que S/N não os ouvisse.

Hoseok: - Min, preciso que assuma a frente no ocorrido. Vou cuidar de S/N. Percebi que a luta contra aquele homem asqueroso a machucou bastante. Descubra quem foi o mandante, quero o nome de todos que participaram dessa atrocidade.

Min: - Farei isso, senhor, imediatamente.

Hoseok: - Antes disso, mande a senhora Yong-ok até aqui com chá e panos embebidos numa infusão de ervas curativas, para que eu aplique nos ferimentos de S/N.

Min: - Farei isso, senhor. O que faço com os soldados que participaram disso?

Hoseok: - Peça ajuda a mais soldados do reino, mande chamar os que estiverem de folga e diga se tratar de uma emergência sigilosa. Levem os envolvidos de volta ao campo e os tranquem na mesma masmorra em que se atreveram a colocar S/N. Eles ficarão lá, pensando no que fizeram, até que eu decida o que fazer com eles.

Min: - Sim, senhor. O que daremos a eles por enquanto?

Hoseok: - Pão e água, apenas duas vezes por dia.

Min: - Entendido, majestade.

Ele foi cumprir as ordens e Hoseok entrou no quarto.

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Hoseok encontrou S/N novamente em frente ao seu quadro favorito, e aquilo o intrigou. Quando a viu aproximar a mão, contornando a assinatura, mas sem tocá-la, ele teve certeza que ela entendia de pinturas. Qualquer leigo teria tocado a pintura com as mãos, mas S/N não o fez.

Hoseok: - Você pinta? - perguntou curioso. - Percebi que não tocou a tela com as mãos.

Ela se voltou assustada, pois não tinha notado a aproximação dele.

S/N: - Isso a estragaria. - ela falou, retirando a mão com rapidez.

Hoseok: - Desculpe... pensei que tivesse me ouvido entrar. - ele se desculpou por assustá-la.

S/N: - Está tudo bem... é que... - ela baixou os olhos, parecendo muito envergonhada. - Eu não escuto nada do lado esquerdo.

O rei franziu o cenho, se aproximando mais dela.

Sweet Dreams (Doces sonhos)Onde histórias criam vida. Descubra agora