Capítulo 7

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O dia nasceu bem normal. O despertador tocou, o sol nasceu, a lua e as estrelas ficaram invisivel aos olhos, tudo igual; nem dava para perceber que meu dia anterior foi pessimo, ou que aquele sonho ainda estava recente na minha mente. Meus pais não vieram me chamar, provavelmente porque acreditavam que eu iria precisar de mais um dia para me recuparar do acontecido.

Fiz tudo igual. Higiene matinal, banho, roupa da escola, arrumei minha mochila, e desci as escadas; Meus pais estavam tendo uma conversa amigavel, e quando me viram o silêncio tomou conta, disse Bom Dia há eles, me sentei à mesa e comecei a tomar meu café.

"Acho que eles poderiam ser mais discretos para ficar encarando a gente" - Disse meu subconciente

"Uhum, só fica quieta ai, okay?"

 "Não tá mais aqui quem falou"

-"Então filha, está tudo bem?"- Perguntou meu pai

-"Sim"- Disse com o meu melhor sorriso

-"Você pode ficar em casa hoje se quiser"- Acrescentou ele.

-"Tenho prova"- Inventei uma desculpa na hora. Olhei para o relogio na parede -"Quem vai me levar?"

-"Eu vou"- Disse minha mãe, já pegando o casaco.

A viagem até a escola foi bem silenciosa, tipo SILÊNCIO tirando o fato do som do radio que estava ligado.

-"Okay, okay! Quer conversar?"- perguntou minha mãe parando o carro na frente da escola

-"Depois mãe, depois"- Disse tirando o cinto, e dando um beijo no seu rosto-"Até mais tarde, te amo"

-"Te amo também."

Entrei na escola e o povo ainda estava me olhando, logo vi a Roberta, que me puxou. Obs.: Não disse nada, só me puxou.

-"É; oi? Tá louca, bom dia pra você também, eu acho!"

-"Bom dia, e estamos atrasadas, conversamos depois."

-"Okay"- Disse ficando muda novamente

-"Bom dia turma"- Disse a professora de história-"Hoje iremos falar e fazer uma redação sobre rascimo e preconceito"- disse escrevendo na lousa,-"Para entregar, e vamos começar"

...

O resto do dia foi tranquilo, sem surpresas ou coisas do genero, as pessoas e as coisas passaram como um borrão. Na hora da saída, resolvi ir andando para casa, e por incrivel que pareça, Luke foi embora do meu lado, não conversando ou algo assim, só ficamos lado a lado quietos.

"É, bem, eu sei, deprimente não?" Falei para mim mesma

Ele só me encara como os outros, Okay, dá para ir pra casa dele pelo mesmo caminho que a minha casa, porém ele nunca fez isso, consegue entender?, assim que atravessamos a rua, eu olhei para trás, por puro reflexo, e a Alicía estava me fuzilando com os olhos. Voltando um pouco: Alicía é a popular, não de um grupo de populares, ela é A POPULAR, basicamente todos para ela tem que fazer o que quer, e ela não se sente feliz com a ideia de que eu sou o assunto do momento. Meio que parece que a guria está tentando me tirar da jogada, as meninas comentaram algo sobre ela tirar ou liquidar seus adversarios, se a bonitinha for para me atacar FODEU, eu sei me defender porém, não está nos meus planos atacar alguém (no caso, na antiga cidade em que eu morava, fazia luta, sei me defender muito bem). Ela é alta, magra, cabelos loiros curtos e olhos verdes; a garota é tipo aquelas modelos que chega dá até vontade de chorar por estar diante de tanta beleza. Mas o que tem de beleza tem de arrogante, chata, egoísta, entre outras coisas.

Viro o rosto e olho para frente seguindo meu caminho. Estou tão concentrada na estrada e na músicca que está tocando que nem noto que é meu celular; olho para tela e minha respiração falha, Luke olha de mim para o celular 

~Chamando~ *Matheus*

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