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Por volta do século dezessete, nasceu o garoto de cabelos negros e olhos castanhos, que foram ficando amarelados conforme o tempo passava. Os pais do garoto viviam felizes, e mesmo sendo criaturas temidas por todos aqueles à sua volta, tentaram criar o garoto o máximo de tempo que conseguiram: por exatamente cem anos.

Até que em uma noite qualquer, a mansão foi invadida pela Valhalla que todos temiam naquela época. A mãe acabou morta com seu pescoço cortado, o pai do garoto e o mesmo conseguiram escapar por pouco.
Ambos agora escolhem suas presas a cada cinquenta anos para que o sangue delas o façam viver por mais quinhentos anos.

O moreno lembra que uma vez, seu pai se casou novamente com uma mulher a qual matou assim que percebeu o sentimento que desfrutava dentro de si.
O amor é algo perigoso e mortal se não for usado corretamente, é isso que ele pensa o tempo todo. E quer que Baji pense assim também, para não acabar morrendo.

Mas as tentativas dessa vez estão todas sendo falhas devido à filha de sua nova esposa, a mulher que também é uma vampira.
Por volta do século dezoito, ele conheceu essa mulher de cabelos loiros, olhos vermelhos e pele pálida que o propôs um acordo.

"Minha morte será em vão. Então me poupe porque irei te ajudar a encontrar uma presa virgem nos próximos anos, eu tenho um ótimo olhar para distinguir virgens." O mais velho hesitou por um momento, mas logo aceitou.

Dito e feito, a mulher que matou seus pais assim que você nasceu e que agora pretende beber o sangue que flui em seu corpo, diz ser sua mãe.
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⎯ Baji, vamos sair ou não? -o moreno piscou os olhos assim que você apareceu na frente dele, logo sorriu pouco voltando a realidade.

⎯ Vamos sim, vamos antes que comece a chover. -ele rapidamente seguiu até a moto estacionada no lugar de sempre e subiu, já colocando o capacete, você subiu em seguida fazendo o mesmo que ele. ⎯ Eu te convidei para sair novamente e nem tenho um lugar em mente, não sei que tipo de pessoa eu sou. -você soltou um riso anasalado enquanto ele deu partida.

⎯ Podemos ir a qualquer lugar, eu não tenho nada em mente desta vez. -respondeu, agarrando na cintura dele.

O frio não estava lá grande coisa, mas o corpo do moreno estava extremamente frio por algum motivo. Apoiou sua cabeça nas costas dele e fechou os olhos, sentindo a brisa dos ventos naquela tarde.

Resolveram apenas passear por alguns lugares para que você pudesse apreciar a vista, e assim, ele finalmente parou na frente de um hotel, o qual ambos iriam passar a noite devido a chuva que caia sem parar. Ele pagou um quarto para apenas uma noite e ambos subiram assim que receberam as chaves. Assim que ele fechou a porta no quarto, você se jogou na cama.

⎯ Minha bunda dói de tanto ficar sentado naquele banco. -reclamou, se sentando na beira da cama ao seu lado. ⎯ Sinto muito por não poder te levar para casa.

⎯ Tudo bem, ficar em casa é chato quando os vagalumes não estão lá. -ele soltou um riso e se deitou ao seu lado. ⎯ Aqui também não tem nada para fazer. -ele concordou.

Ambos viraram para o mesmo lado ao mesmo tempo, o que fez seus rostos ficarem próximos, tanto que você sentia a respiração dele contra a sua e assim que você tentou afastar seu rosto, ele o poxou para mais perto, fazendo-a fechar rapidamente os olhos, o garoto sorriu e em seguida depositou um selinho no canto dos seus lábios.

⎯ Seus lábios estão gelados. -sussurrou não muito baixo e um silêncio pairou em seguida.

Ele apenas ficou acariciando sua bochecha, o que para você, foi o suficiente. Sabia que se a garota não fosse mais virgem, seu mundo estaria acabado e sabia que estava morrendo a cada minuto que se passava.

𝐅𝐑𝐄𝐄𝐒𝐇 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃⠀─ keisuke baji.Onde histórias criam vida. Descubra agora