A Febre do Ômega

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Capítulo 4 – A Febre do ômega

Eu queria dizer que estava confiante, mas não estava. Jimin iria me entregar a sua virgindade e isso era uma das coisas mais importantes que alguém tinha. Eu também iria me entregar para ele. Seriamos o primeiro um do outro, mas eu sentia que era diferente. Eu estava mais preocupado com ele do que comigo, mas era um tanto logico.

Ter Jimin nas minhas mãos seria algo insano e que eu sequer tinha me permitido imaginar acontecendo. E agora a realidade estava de fato ali, pronta para acontecer. Eu iria tocar nele e ele iria tocar em mim.

Eu tentei me preparar para quando chegasse o momento. Comprei camisinhas, expandi meu cheiro pelo meu quarto e procurei o máximo possível sobre como acalmar um ômega no cio, mas nada me prepararia para o Jimin pré-cio.

Começou com sinais leves e sutis, como ele um pouco mais carente e friorento. Então comecei a notar que algumas roupas minhas estavam sumindo do meu quarto, até perguntei para a minha mãe, que não sabia onde elas haviam ido parar e só então notei que Jimin estava fazendo um ninho no seu quarto.

Durante a escola, ele ficava atento e arrisco e até mesmo se afundava contra o meu peito e pedia pelos meus feromônios. Depois veio as noites molhadas. Onde ele acordava molhado pela lubrificação. O quarto dele estava com um cheiro tão forte, que era impossível entrar lá sem deixar o meu lobo em alerta.

Claro que os pais dele notaram tudo isso e os meus também. Tivemos que ter uma conversa constrangedora sobre a nossa decisão de passar por isso juntos. Eles ficaram um pouco chocados e questionaram se estávamos cientes das consequências que isso poderia resultar e depois de uma conversa seria sobre responsabilidades, eles disseram que nos apoiavam e estariam aqui por nós.

O tempo de Jimin estava acabando e eu conseguia sentir isso. Sentia na vozinha mole, no cheirinho doce e tentador, no corpinho quente e no jeitinho manhoso. Ele estava deitado no centro da cama, enrolado em uma montanha dos meus moletons e camisetas.

Mesmo que eu tenha acabado de entrar, meu cheiro já estava gravado ali, misturado ao dele. Seus olhos se grudaram nos meus, mas ele não se mexeu.

ㅡ Você chegou. ㅡ Ele murmurou.

Cheguei. Eu trouxe remédio para dor, você está bem? ㅡ Questionei trancando a porta e me aproximando com cuidado.

ㅡ Meu corpo doí, mas eu só quero ficar quietinho. ㅡ Ele resmungou. ㅡ Você pode deitar aqui? ㅡ Questionou enquanto me oferecia um espaço no ninho e eu sorri, me deitando ali. Foi questão de segundos para ele já estar em cima de mim, deitado sobre meu peito, com suas pernas emboladas nas minhas. ㅡ Você vai dormir aqui hoje? ㅡ A sua voz estava fraquinha e eu fiz carinho nos seus cabelinhos laranjas.

ㅡ Sua mãe achou melhor. ㅡ Expliquei. ㅡ Você está a quatro dias assim. Seu cio está muito próximo. ㅡ O silencio durou pouco mais do que trinta segundos, antes dele voltar a falar.

ㅡ Eu sinto minha bunda molhada. ㅡ Eu arregalei os olhos com a confissão repentina. ㅡ Sinto como se estivesse pulsando só de te ver. ㅡ Ele riu fraco. ㅡ É tão estranho pensar essas coisas com você. ㅡ Eu concordei, olhando para ele.

ㅡ Você deveria tomar o remédio. ㅡ Eu disse, tentando me manter calmo e controlar meu lobo, que reagia aos feromônios dele.

ㅡ E você deveria me esquentar. ㅡ Ele disse com calma, deslizando a mãozinha pelo meu abdômen e tocando no meu cinto, tentando abri-lo.

Jimin... ㅡ Eu chamei ao ver ele abrindo o meu botão. Eu havia lido bastante sobre o comportamento de um ômega no cio e sabia que deveria deixar ele fazer o que queria, seria mais fácil assim e ele se sentiria melhor. Eu deixei que ele abrisse minha calça e ofeguei ao sentir sua mão passar pelo meu pau ainda por cima do jeans.

Meu Melhor Amigo Ômega | JIKOOK ABO | REESCRITAOnde histórias criam vida. Descubra agora