A lua árida onde ripper tivera crescido não era acolhedora, espécies selvagens rondavam o pequeno vilarejo natal dos autrora, gigantes serpentes de areia eram os maiores perigos da região, estavam no topo da cadeia alimentar, conseguiam destruir casas inteiras, as gigantes serpentes se enrolavam-se em seus alvos e estraçalhavam com o peso do corpo
A mãe de Ripper sempre o alertou sobre as mantidas serpentes, exceto pelo medo constante de ser morto por uma serpente da areia a infância de Ripper foi tranquila, ele viva em Mostroura um vilarejo quase que exclusivo de autroras, sua familia era influente no vilarejo e tinha bastantes privilégios, mas privilégios em um lugar como aquele não serviam de muita coisa
Numa comum tarde de solstício Ripper estava sentado na calçada com os filhos dos vizinhos, estava por volta dos 11 anos, a sua esquerda estava seu melhor amigo na infância Loupus, ele era tomarequino sua pele era azul bem claro em contraste sardas azul escuro chuviscavam sob seu rosto, seu cabelo preto assim como seus olhos se destacavam no deserto branco, Ripper se virou para ele e disse 'Meu pesadelo começou assim.
Eu estava numa rua deserta em alguma cidadezinha à beira- mar, não sei dizer em que planeta eu estava exatamente mas definitivamente não era Mostroura, no meio da noite. Havia uma tempestade. O vento e a chuva açoitavam as plantas nativas, as folhas eram imensas maiores que meu corpo inteirinho, o mar estava revolto. Olhei para meu lado e vi de escanteio uma placa em rosa choque "temos o que você deseja", pensei. "Isso é impossível você nem sabe o que eu desejo" Eu nunca estivera nesse planeta antes. Então ouvi cascos batendo no chão que era revestido por pedregulhos nada uniformes. Virei e vi uma besta ruminante correndo para salvar sua vida. Logo atrás da fera de cascos, algo ainda mais amedrontador um devagante sem alma em busca de uma para possuir, então corri para dentro do estabelecimento que dizia que tinha o que eu desejava, abri a porta abruptamente e a fechei co força e assustado, ouvi o devagante matar a criatura ruminante, fiquei com muito medo, o silêncio era de alguma forma ensurdecedor, passou-se algum tempo então me convenci de que já estava seguro ir lá fora, quando me levantei para abrir a porta 'BAAAANG!!!' o devagante abriu a porta e eu acordei"– pelo criador Ripper, como você não teve um ataque, só de ouvir essa história meus corações quase pararam – Loupus disse
– é porque eu não tenho medo de nada, o perigo é que tem medo de mim – Ripper respondeu
– tá bom senhor sem medo, está na hora do jantar, pode amedrontar seus amigos com essas histórias depois, Loupus vá para casa, certamente sua mãe deve estar preocupada – a mãe do pequenino ripper disse enquanto segurava uma bacia de molho Zilk
– sim mamãe... tchau galera – o pequeno garoto Autrora disse se despedindo dos seus amigos
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Enceladus
Science FictionEm uma outra galáxia, um soldado questiona sua lealdade ao sistema e acaba trombando com heróis inesperados