God alchemist

Capítulo 2

O loiro olha nos olhos do grisalho, o encarando por causa da citação da mãe do jovem Albedo suspira tristemente e o fatui percebe a incomodação do menor.

- Sigh...desculpa Albedo, sério...

Albedo começa andar, a neve da nação fria arranhava seu rosto tão pálido quanto o clima daquele local, assim se virando a Pedrolino com um olhar neutro e por causa da capa a sua face estava um pouco escura.

-...Tá tudo bem eu acho, acho melhor irmos para não nos atrasarmos

A caminhada até a estação foi calada, o que eles ouviam era a população cochichando sobre a tal guarda real de Khaenri'ah está em patrulha atrás do criminoso procurado, Albedo segura um pouco o braço de Pedrolino, o mais velho não recua nem nada apenas faz um cafuné na cabeça do menor como um pai, na realidade o loiro considerava o homem como sua segunda figura paterna.

Ambos chegaram na estação, um dos fatui se aproximou deles e fez uma saudação.

-Senhor Pierro, as malas já estão aqui e desejo uma boa viagem a Fontaine.

Pierro só suspira e olha para o soldado na sua frente, ele cruza seus braços, Albedo atrás dele e dá uma olhada para o relógio que mostrava o horário e data.

30 de novembro.

-Espero que esteja aproveitando seu aniversário Kaeya.

O loiro apenas suspirou que fazia 3 anos que não comemorava o aniversário com seu melhor amigo, ele sentia falta de fato estar com ele, mas seu "amigo" o traiu na frente de todos, aceitou a execução de bom grado e isso fez que a Mary morresse, suas lembranças pararam ao ouvir o maquinista do trem os chamar.

-TODOS A BORDO!

Albedo se assusta um pouco e se aproxima de Pedrolino e o soldado Fatui, o rapaz pega as malas do mais velho e do mais novo e coloca dentro do vagão.

-Obrigado.

Albedo e Pedrolino entram no vagão, um dos empregados do trem pega as malas e as guarda, eles se dirigem até os seus assentos, o loiro se senta perto da janela vendo os flocos de neve caindo de pouco em pouco.

-Pedro...to hm...

O mais velho olhou para o loiro, fez um cafuné e se ajeitou no assento.

-Está com sono?

- Sim..

Ele se acomodava na poltrona e bocejava, Pedrolino suspira e sorri calmamente.

-Durma então, bons sonhos Albedo eu te acordo depois.

Fechando seus olhos e sentindo algo sobre seu pequeno corpo, Pedrolino tira o seu casaco e coloca sobre o corpo do loiro e assim fica olhando para os corredores do vagão até sentir o trem começar a se mover.

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23 de Novembro

O rapaz loiro estava na biblioteca da sua casa lendo um livro de romance, o sol da tarde refletia na cortina grande parte da sua concentração estava na sua literatura, mas um batida na porta desviou sua atenção.

-Jov-Quer dizer Albedo, tenho um comunicado real para você.

Ah sim, o aniversário do seu melhor amigo estava próximo ele já tinha comprado um colar de safiras, foi um presente que o loiro fez por encomenda já que as joias combinavam com o rapaz.

-Sim Mary, pode entrar a porta está aberta.

A moça abre a porta e sorrindo, a ruiva chega perto do seu jovem mestre.