Apricot Princess

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n.a: lembrando que esse é um conto, criado por mim e que envolve MUITA magia, amor e seres místicos. 

as coisas acontecem rapidamente como em qualquer conto de fadas, vocês entenderão lendo.

espero que apreciem e gostem.

me falem o que acharam.

beijocas.

( '。•᎑• )っ ⊹. •

Dizem que os opostos se atraem, que energias negativa e positiva são complementares, que ódio e amor andam lado a lado. Sol e lua trabalham juntos, dia e noite são guiados por eles para que os cosmos tenham a luz necessária doadas aos humanos diariamente e, mesmo que vivendo em momentos totalmente contrários, ainda assim distribuem suas luzes em conjunto.

Em uma floresta não tão distante aos olhos dos humanos seres místicos viviam em sintonia compartilhando dos mais diversos cantos daquele verde extenso e puro. Tornando a vida algo mais leve, partilhavam experiências e guardavam aquele lugar como a relíquia que era.

Veja bem, humanos normalmente prezam por suas casas, cuidam de seus ambientes e os tornam cada vez mais acolhedores. Agora imagine um local sem paredes, onde as únicas divisórias se dão por árvores grotescas com troncos ásperos e folhas com a seiva bruta, alguém ali precisaria presar por esse espaço rústico.

Pouco se fala da criação delas, mas as fadas foram criadas pela Mãe da Natureza, a Mãe Terra, justamente para que prezassem por tudo aquilo de mais lindo que ela nos dá. Elas eram advindas dos quatro elementos, priorizando-os e sendo suas principais guardiãs. 

As fadas da Água cuidavam dos mares, lagos, oceanos, rios e riachos olhando-os com a preciosidade necessária para que permanecessem para sempre azuis como o céu e límpidos como uma taça de vidro transparente. Eram pacíficas e centradas, sempre buscando encontrar o meio termo em situações de extremo conflito.

As advindas do Fogo buscavam lugares calorosos para que pudessem viver em harmonia com as demais companheiras, estavam sempre em busca dos espaços mais cheios e mais acolhedores. Segundo a crença estariam sempre dispostas e prontas para agir, cuidando principalmente dos animais e daqueles que estivessem em perigo, transbordando como as chamas flamejantes de uma fogueira.

Já as da Terra tinham o intuito de garantir que o verde estivesse sempre verde e que o solo estivesse sempre fértil. Eram as guardiãs mais responsáveis e mandonas e, por mais que parecessem muito extremas, apenas cuidavam de todos com a proteção de uma mãe.

E por fim as mais espoletas, aquelas que carregam jovialidade e espontaneidade. As fadas do Ar tinham como intuito deixar tudo tão leve como o vento, transbordando sorrisos sinceros e cumplicidade por seus olhos sapecas. Eram conhecidas pelas suas travessuras e continham a dose de humor necessária para deixar qualquer um de cabelo em pé.

Todas elas detinham o poder dos elementos, principalmente no que dizia respeito ao seu próprio ambiente ou sua própria floresta, viviam em harmonia com as demais criaturas e prezavam por suas vidas. 

Como tudo, sempre existe o contraste. Para que o equilíbrio da natureza pudesse, talvez um dia, ser quebrado, também estavam presentes, não muito longe dali, os magos. Em seus casebres de madeira, deixando enevoar pelos ares os mais diversos cheiros, aromas doces e delicados, poderosos e potentes, prontos para quebrar a paz de um universo pacífico e delicado construído pelas fadas.

Nem todos os magos possuíam a capacidade ou a vontade de conquistar o poder de comandar todos os cantinhos da floresta, Louis, por exemplo, vivia pacificamente em sua cabana experimentando os mais diversos feitiços e tendo como primordial contribuir para que a natureza continuasse bela e lhe dando os frutos necessários para produzir suas poções. Eram mantidas em potinhos de vidros ao redor de toda a pequena casinha, eram poções para tornar alguém invisível, poções próprias para curar quando existisse algum ferimento, poções para amores desconcertantes, poções para corações partidos.

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