:1: Pumped up kicks_

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Um tiro foi ouvido por todos daquela escola

Vinha da entrada da escola, todos se apavoraram por ouvir o segundo e ter ouvido o grito da diretora, bem perto da porta da sala de aula de geografia, logo viram um sangue atravessar por baixo da porta. Em segundos, após ver o sangue, a porta foi arrombada.

Não teve tempo pra reagi, a professora foi morta com um tiro na cabeça, assim que o assassino entrou pela porta. Em seguida cada aluno ali foram morto. Nenhum teve tempo de da um último suspiro, derrama uma lágrima ou senti medo, foi tudo rápido, em minutos a sala estava com vinte e sete alunos, e uma professora, mortos.

Do mesmo jeito foram os outros lugares do colégio, salas de aulas, sala da diretoria, biblioteca, cozinha, sala da limpeza, banheiro, tudo. Tudo vermelho, tudo cheio de sangue, com cheiro de sangue, com gente morta por todo lado, sem excessões...

Mas um ainda vagava pela escola, tinha chegado atrasado. Resolveu pula o muro, pro porteiro não o barrar e perde aula ou ter que ir a diretoria.

Após pula o muro andou até o pátio e, sem espera, foi empurrado contra o chão, olhou pra cima, tinha uma arma apontada pra sua cabeça, olhou prós lados e viu toda a cena horrorizante, seus amigos, professores, colegas de crase, todos... Mortos, e ele sabia que seria o próximo.

Fechou os olhos escutando a arma ser destravada, sentiu o canudo dela encostar na sua testa, não permitiu deixa numa lágrima descer.

Sua mente tava a mil:

Mamãe, papai, os amo e obrigado por tudo.

Meus amigos, agora mortos, e os de outra escola, não esqueçam de mim, gostei bastante de cada um.

E... Jeon Jungkook, você sabe que lhe amei, Sentirei saudades, mesmo que morto - Solta uma risada amarga com o próprio pensamento. Obrigada por tudo. Eu te amo.

Um tiro...

ー JIMIN!

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10/06/2019
Três meses antes.

Sempre fora uma paixão anda pelas ruas de Busan sozinho, decorei cada rua dessa cidade, não tinha com o quê me preocupar, sim é perigoso pra mim, mas eu amo tanto. As vezes é irritante ter alguém lhe acompanhando pra todo lugar, eu sei me cuidar... Mesmo sendo cego.

Meus pais são protetores de mais, relevo por eles serem pais, todos sabemos como os pais são e entendo o meus.

Porém desde que fiquei cego a preocupação e proteção aumentaram. Tudo graças a um fadigo acidente...

Fiquei cego aos dezesseis anos. Estava junto dos meus amigos, estávamos voltando de uma festa, feita por nosso colega Hyunjin, todos sóbrios, concordamos de não exagera na dose. A noite tinha tudo pra acabar boa, até Jackson perder o controle do volante e acaba fazendo o carro onde estávamos capota na estrada.

Tinha exatamente, contanto comigo, cinco pessoas no carro, Eu, Jackson, Jennie, Seokjin e Irene. O acidente foi grave, ficamos em coma por três semanas e teve sequela.

Fiquei cego, o quê foi um desespero pra mim, acordar e não conseguir ver nada, tendo uma confirmação de um médico e de fundo sua mãe chorando, minha dor naquele dia não pode ser descrito. Jackson teve um braço danificado e não consegue fazer muita coisa com o braço direito, Seokjin perdeu os movimentos das pernas, Jennie com uma terrível cicatriz perto do olho e Irene passou um tempo desmemoriada, mas depois de oito meses ela recuperou a memória.

Nenhum de nós usava cinto, irresponsabilidade, sabemos, mais continuamos com a mesma amizade de sempre, sabendo que tem uma possibilidade de mim voltar a enxergar e Seokjin a anda.

Porém tenho que fazer uma cirurgia pra tal acontecimento, mas estou inseguro, não quero me iludi com falsas espectativas, e se não dê certo? Seria doloroso demais.

Após um certo tempo caminhando
Pude ouvir, crianças gritando, rindo, alguns cachorros latindo, deduzo que estou em uma pracinha ou algo do tipo.

Caminhei passando minha bengala pelos lados, acabei que encontrando um banquinho, passei a mão pra ver se estava vazio, e, bem... Um lado estava e dava pra mim me senta perfeitamente. Me sentei e fiquei apreciando o som das crianças, os passos das pessoas, os pássaros, as folhas das árvores balançando após um vento fraco bater nelas.

Fechei meus olhos e fiquei ali, nem sei por quanto tempo, só, apenas apreciando. Mas não por muito tempo:

─ Parece tão relaxado. ─ Ouvi uma voz ao meu lado, era um pouco rouca, acho que devia seu tempo calado.─ Tava aqui sentado quando você chegou, fiquei lhe observando e, com todo respeito, você é bem bonito, por que não está se preparando pra uma festinha ou saindo com namorada ou ficante? Deveria aproveitar a vida.

─ Hm? ─ Virei meu rosto pra onde ouvia a voz. ─ Obrigado e desculpe se incomodei, sabe... Não vi você aí. ─ Mostrei minha bengala e ouvi ele ri soprado, baixo e provavelmente constrangido. ─ E parei de frequenta festa e não tenho namorada, nem ficante.ー Falo tentando não soar rude ou algo assim.

─ Au... Desculpe-me.

─ Tudo bem.

─ Vem aqui sempre? ─ Ouvi aquilo e não me contive ao rir.

─ Sério?

─ Ah, quero puxar assunto, dá um desconto. ─ Ele ri também.

─ Tá, tá. Acho que é a primeira vez. Me diz como é aqui.

─ Huh....─ Escuto ele e acho que ele está analisando o local. ─ É... Uma pracinha com brinquedos pra crianças, tem um delegacia aqui perto, na sua esquerda pra ser específico, bancos, como este que estávamos sentados, espalhados por aqui e são rosas. Acho que é isso.

─ Hmmm, então é minha primeira vez aqui. E você?

─ Venho aqui sempre, acho aqui relaxante, me ajuda a respirar com calma e me faz esquece que o mundo existe, mesmp com o som das crianças gritando.─ Fala.

─ Confesso que não tenho direito de julgar você, antes de você se pronunciar, senti um mínimo disso. ─ Escuto ele ri soprado novamente.

─ Talvez eu tivesse atrapalhado, desculpe.

ー Não, não, tudo bem!

ーSabe... Acho que não devia ter perguntado se você vinha sempre aqui, já quê, nunca lhe vi por aqui.

─ Talvez eu tenha vindo, só nunca era a essa hora, certo? ─ Sorri.

─ Certo.

Passamos um tempo em silêncio, tava confortável, mas eu queria conversar mais com ele, então:

─ Pode me dizer que horas são? Por favor.

─ Claro. ─ Escuto uns movimentos, acho que está pegando o celular. Passa uns segundos até ele volta a falar: ─ Três horas e quatro minutos.

─ Céus, eu tenho que ir. ─ Arregalo os olhos me levantando as preças, ajeitando minha bengala. ─ Foi bom te conhecer, queria poder te encontrar aqui amanhã, se não for incomodo.

─ Claro, claro. Estarei aqui, as duas horas estou lhe esperando. ─ Sorrio, mas ele continua: ─ Onde é sua casa? Posso lhe leva lá, não se preocupe, não vou fazer nada contigo.

─ Não deveria confiar, mas... Não me decepcione. ─ Estico meu braço pra ele entrelaçar o dele no meu e assim ele o faz. ─ Pelo que me lembre... ─ Passo as informações necessárias.

─ Certo. ─ Começamos a caminhar. ─ E não se preocupe, não irei decepcionar.

─ Segunda vez falando isso, já tô confiando. ─ Brinco e tanto eu, quanto ele rimos.

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Pumped up kicks • PJM+JKKOnde histórias criam vida. Descubra agora