— Que tédio. - Lauren suspirou e jogou seu planeta ao chão. Sentada em seu trono com o rosto apoiado na palma da mão e uma evidente cara de tédio.
— Com certeza, Lauren! Todos esses mortais com suas vidas patéticas...Nada novo acontece. - disse Jenna, sentando-se no trono ao lado, revirando os olhos devido ao tédio.
— Não é possível que todos os mortais sejam tão inúteis, Jeena! - Daemi se pronunciou. - Vamos à Terra, tive uma ideia.
— Você não nos dirá nada até o momento que colocar seu plano em prática, certo Daemi? - questionou Jenna com um sorriso debochado.
— Exato! - Daemi sorriu de volta.
As três deixaram seu palácio e seus tronos altamente detalhados com estofamento de seda colorida e desceram até o mundo mortal.
Neste mundo onde residem os seres viventes, as belas moças caíram de encontro com um poeta galanteador.
— Me pediram um poema épico,
Mas épico não sei fazer.
Porque épico fala de herois,
E para mim
O maior heroi é o amor.
Em meio seus devaneios e loucuras,
Tem sua maneira pura.
Também não posso ser satírico!
Porque usa muita ironia...
E a única ironia que conheço
É do amor e suas tramas,
Entrelaçando corações de damas
E de rapazes pelas noites.
O amor em seus açoites
Arrebatando corações,
E ouvindo orações.— Que rapaz gentil. - ouve-se dentre as pessoas espalhadas por lá.
— Sem dúvidas, muito educado... E bonito também. - outra voz se fez presente.
Todos ao redor aplaudiam o jovem que estava ajoelhado em frente a uma moça que estava com a face vermelha pelas palavras do rapaz.
— Em pleno século XIX eu não esperava existir um cavalheiro por esta terra! - Lauren comentou com Daemi.
— Agora... - o jovem agarrou a moça pela cintura e aproximou seu rosto do dela. - Sua casa ou a minha? - a donzela deu-lhe um tapa em sua cara sem vergonha e saiu a passos rápidos e zangados.
— Se eu fosse você, retirava o que disse. - Daemi respondeu ao comentário de Lauren, que riu ao perceber o ocorrido.
— Cada segundo percebo que humanos só nos trazem decepções... - falou Jeena jogando seus cabelos para trás com a ponta dos dedos. - Cadê o amor?
— Pergunte a si mesma. - Lauren zombou. - Acho que a culpa é sua.
O povo logo saiu e o jovem ficou lá, com a mão apoiada na bochecha que deveria doer a essa altura.
— Venham, é ele! - Daemi saiu a passos largos.
— Finalmente saberemos qual é o seu bendito plano!! - Jeena zombou.
— Jovem poeta, qual o seu nome? - Daemi parou em frente ao rapaz.
— Sebastian Garcia. E o de vocês? - perguntou com um olhar curioso.
— Jamais diríamos nossos nomes a um simples mortal! - Jeena se manifestou. - Somos DEUSAS! - ela enfatizou a palavra 'deusas' enquanto gesticulava demonstrando grandiosidade. - Você nos deve respeito, então não admitiremos que nos olhe de cima! - puxou o rosto do rapaz para que a olhasse cara a cara. - Fique de cabeça baixa. - Jeena largou o rosto do rapaz e voltou à compostura ao lado das outras deusas.
— Me perdoe minha deusa, não tive a intenção de faltar com respeito frente a tais beldades gloriosas. - o jovem se curvou perante as três ali presentes.
— Eu sou a Deusa da Justiça. - disse Lauren.
— Eu sou a Deusa do Amor. - Jeena disse sorrindo.
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Uma Verdade Para a Vida!
General FictionTrês belas deusas 'adolescentes' se entediam com a vida humana em seu planeta que elas vigiam desde um plano superior. Daemi, Deusa da Morte, tem um plano que também envolverá Jenna, Deusa do Amor, e Lauren, Deusa da Justiça. Juntas elas vão brincar...