Cinco noites

Espera!

Eu não sabia o que estava fazendo, deixei meu corpo tomar controle. Mas de uma coisa eu tinha certeza, eu queria tocar o copo de Lia, queria que ela sentisse o mesmo prazer que eu senti, queria que ela fosse minha nem que sendo por apenas uma noite.

Desci meu rosto para seu pescoço começando com mordidinhas e beijos de leve, deixaria algumas marcas com toda certeza mas eu não me importava muito com isso, antes que eu pudesse prosseguir a morena me afastou preocupada comigo.

" Espera! "
" tem certeza que quer fazer isso? Não me importo de fazer em você de novo! "

" Eu quero tentar, te dar o mesmo prazer, se for tudo bem para você! "

" Não estou te impedindo de fazer nada, apenas dizendo que não precisa ter pressa! "

Não perdi tempo e logo tomei seus lábios novamente, desci minhas mãos por seu corpo delimitando cada parte dele, desabotoei sua blusa e admirei os seios fartos de Lia.

Suguei-os com toda vontade enquanto escutava baixos gemidos vindos da morena e percebi como sua respiração estava começando a ficar pesada.

Removi seu sutiã colocando minhas mãos em suas costas, fiz tudo com muita calma, queria prova-la um pouco além de provoca-la. Provocações são sempre bem-vindas!

Enquanto ainda me deliciava com seus seios senti uma de suas mãos adentrar minha blusa até que estivessem em contato com minha pele arranhando minhas costas um pouco, não posso negar, doía um pouco mas misturado com o desejo que eu estava tendo em apenas ver ela daquele jeito por minha causa a dor sumia e se transformava em prazer.

Como um choque, fui puxada para mais próximo do seu corpo fazendo com que ficássemos coladas cada vez mais.

Subi para beija-la novamente mas dessa vez em sua boca, um beijo nada calmo, transmitindo puro desejo e luxúria vindo de nós duas. Lia estava com pressa mas eu queria aproveitar!

Dessa vez suas unhas cravaram um pouco na minha pele, não duvido que tenha sangrado um pouco, mas como já disse, eu não tinha dor, mas sim prazer. A mulher estava praticamente implorando para que eu continuasse e não demorasse mais quando começou a me arranhar.

Soltando gemidos leves, respiração falha e o corpo arqueado em baixo de mim eu me deliciava com aquela visão, nunca tive ninguém que estivesse em algum momento submissa a mim e hoje eu tinha, mas havia algo a mais nessa situação.

Lia, às aparências, não pareceria jamais, ser alguém que se submete tão fácil, digamos que seria muito difícil imaginar ela sendo a passiva da relação. Me excita mais saber que a mim, uma mulher que ela conheceu a menos de 24 horas, ela se submeteu e permitiu toca-la mesmo sendo minha primeira vez.

Sem descolar meus olhos de suas orbes azuis hipnotizantes, desci minhas mãos até sua calça e o mais rápido possível a desabotoei e em um piscar de olhos ela estava quase completamente nua e com roupas espalhadas pelo chão da sala.

Com meu rosto agora em seu pescoço, deferindo leves beijos, coloquei minha mão sobre o tecido que ainda me impedia de tocar diretamente sua intimidade, senti que estava quente e úmido, mais uma vez, apenas com as reações do corpo de Lia ela conseguia me deixar mais excitada e com vontade de provar seu gosto.

Seus gemidos aumentaram, e no meio deles, meu nome, soube na mesma hora que ela precisa de mais contato.

Sem retirar sua calcinha, introduzi meus dedos diretamente em contato com sua intimidade estimulando seu clitóris em movimentos circulares assim como ela tinha feito comigo.