[NOTAS: Eu corrigi o capítulo, mas como eu estava com uma certa pressa, pode estar com uns erros.]
Max estacionou o carro numa vaga não muito longe da entrada, foi pra um canto isolado e ficou lá parado. Achei que ele não estava muito bem, porque depois de uma discussão com Joe, ele ficou meio calado e dirigindo concentrado. Decidi por ir falar com ele. Chegando lá, dou um abraço nele por trás e ele da um grito e vira e quando eu vi, ele estava mijando!!!! ele olhou pra mim com uma cara pasma e depois ficou rindo.
– O que foi isso? eu mijei minha mão toda. - disse confuso.
– D-DESCULPA!!!!!!!!!!!!! - pedi mil vezes, fechando olhos com bochecha toda vermelha, por ter visto o MEMBRO dele!
– Olha! - estendeu a mão pra mim.
– S-SAI!!! - saí correndo com vergonha de olhar pra ele depois disso, me perguntando o por que de eu ter feito isso...
– VOLTA AQUI NIAN, EU TO BRINCANDO !! - Gritou.
Max e eu estávamos correndo em circulos na calçada da rua igual a uns idiotas, sorte que era madrugada e nao tinha ninguém pra ver aquilo. Max me alcançou segurando em meu braço e me puxando contra o seu peito.
– Desculpa. -Indagou com um tom baixo e rouco.
– Eu que peço desculpas. - disse abaixando a cabeça. – Eu não devia ter feito isso.
Me abraçou colocando a cabeça em meu ombro, achei estranho aquilo, mas deixei me levar pelo tempo. Coloquei minhas mãos nas suas costas e me encostei em seu peito, Max iniciou uma pequena dança de dois passos, de um lado para o outro e eu segui seu ritmo. Conseguia sentir o seu cheiro misturado com um fraco doce perfume e com o tempo eu ja estava totalmente entregado. Max abriu os olhos olhando pra mim fixadamente e eu retribuindo a troca de olhar. Nessa hora eu ja não mais pensava. Ele se aproximou de mim, passando seu nariz suavemente contra o meu, me fazendo uma leve carícia na nuca, enrolando meu cabelo em seus dedos, aproximou seus lábios aos meus, me beijando suavemente, dava pra sentir sua sensibilidade comigo, toda a sua preocupação comigo e todo o afeto que ele tinha por mim, só naquele beijo.
Quando eu conheci Max a um ano atrás, ele havia acabado de terminar o seu namoro de quase um ano com ''a garota dos seus sonhos'', ele estava no fundo do poço, e mal saia com a gente. Nessa época tudo era as mil maravilhas entre eu e Him, e foi ele quem me apresentou Max. Him sempre achou Max hétero, por isso nao desconfiava de nada e nao teve ''medo'' de me apresentar pra ele... os dois eram muito amigos um do outro.
*flashback*
Quando conheci Max, ele estava sentado em um banco de frente pro mar, solitário, enquanto todos estavam num bar. Dei conselhos pra ele e me aproximei muito dele, brincava com ele e tudo mais.Com o tempo, nossa relação de amizade ficou mais forte, eu o via como meu melhor amigo. Até que dois meses depois ele veio dizendo que estava apaixonado por mim e tentou me beijar. Fiquei semanas sem falar com ele, fui me distanciando, e tentei não complicar as coisas contando pra Him.
*fim do flashback *
Foi apertando-me mais pros seus braços e acelerando a tensidade do beijo, entrelaçando seus dedos mais ainda por trás do meu cabelo, sua mão direita ia subindo por minhas costas. Sentia aquela mão fria e delicada me fazendo arrepiar, apertando minhas costas e me fazendo esticar meu corpo pra cima dele, soltando pequenos suspiros de prazer, tensificando o beijo cada vez mais. beijava meu pescoço, deixando uma pequena marca vermelha e voltava a dar atenção pra minha boca. Já estava ficando excitando quando eu senti sua ereção apertando contra minha barriga, eu acordei do transe que estava sendo aquilo tudo e vi o quão era errado o que eu estava fazendo.
Eu estava muito tenso, veio uma sensação estranha muito de repente, uma lágrima desce e eu fico pasmo, olhando pro seu rosto pensando no quão estúpido eu era. Só me vinha Him na cabeça e o que ele iria fazer comigo e o que eu mais queria era ir pra casa. Empurrei ele, e saí correndo em direção da boate pra ver se eu encontrava Ben, pra poder me levar pra casa.
Correndo, ponho minhas mãos por um segundo em meu rosto atravesso a rua mesmo com o sinal aberto e uns carros vindo, ouço Max gritar pra eu parar e eu nao conseguia. Escorreguei na calçada do outro lado cai e bati a cabeça e só vejo tudo ficando preto.
Acordo minutos depois no colo de Max, num canto da calçada com ele chorando e olhando pra mim, pedindo pra eu levantar. Abro meus olhos e levanto com uma expressão de raiva em meu rosto, olho em seu olho e a unica coisa que me veio na cabeça era beijá-lo. Me aproximo da sua boca e beijo sem motivo, sem saber porque... Apenas o beijei, caindo por cima dele, ponho minhas mãos em seu rosto beijando-o selvagemente. Sinto ele tenso e chocado ainda, por nao estar entendendo o porque de eu estar beijando-o sem motivo, mas sinto ele relaxar e retribuir do beijo.
Depois de um tempo ele para o beijo e fica me observando por um instante. Me aproximo dele novamente e o-beijo, mas por pouco tempo, Max parou o beijo me tirando de cima dele e levantando. Max estende a mão pra mim, pra eu poder levantar. Seguro sua mão meio sem jeito de olhar para ele.
– Acho melhor a gente não ficar se esfregando aqui na calçada... por mais tarde que seja, vão achar que a gente ta transando no meio da rua ou que somos sem teto, seila e você acabou de acordar de um desmaio. Vamos pra boate, ja estamos a uma hora mais ou menos aqui fora e ta frio. -indagou.
– T-Tudo bem. - respondi sem jeito.
– Sua cabeça ainda dói? - perguntou preocupado.
– Um pouco. aqui. - peguei a mão dele e passei aonde doía na minha cabeça.
– Vai passar já já. - me puxou, dando um beijo em minha cabeça.
Ficamos andando um ao lado do outro até chegarmos na boate, que não estava muito longe de onde estávamos. Na porta de entrada, Max pôs a mão em meu ombro me chamando pra entrar. Aspirei tudo tentando esquecer algumas coisas que aconteceram e entrei.
[O QUE ACHARAM DESSE CAPÍTULO? MAX É UM AMOR NÉ GENTE? <3 ESPERO Q TENHAM GOSTADO. TO ESCREVENDO O TERCEIRO CAP. AGORA <3 BESO]
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Blue Sky
RomanceBrincar com os sentimentos pode nem sempre dar certo, as vezes o jogo gira e o refém pode ser você. Essa fic vai lhes mostrar as estações e tempos que uma vida pode vir por ter.