A Herdeira da Máfia. (Reescrevendo)

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Mariana 🦋

Acabei de enviar o relatório sobre o convite para o Gustavo e fui tomar um banho, antes de entrar, notei estar com febre, peguei um termômetro e deu 38.4.

Mariana: Droga!- Bati na pia do banheiro.- Preciso ir ao médico novamente.- Antes de entrar no chuveiro, liguei para Angélica e pedi para que viesse me levar ao médico.

Ela disse que em dois passos estava aqui e finalmente fui para baixo do chuveiro, com água morna tomei meu banho, lavei meu cabelo e ao sair, coloquei uma roupa de moletom pois em hospital costuma ser frio.

Deitei na cama esperando a bonita.

Angélica: Que foi gata? Febre e dor de novo?- Confirmei.- Isso tá estranho, qual foi a última vez que você esteve bem?

Mariana: Eu não sei, só pode me ajudar, por favor? Não tenho cabeça pra pensar nisso agora, vamos no hospital do centro.- Ela se assustou.- O que foi?

Angélica: Não podemos ir lá, não é um hospital que tenha algum médico parceiro do Gustavo, se ele descobrir, mata você.- Revirei os olhos.

Mariana: Esses médicos só me passam os mesmos remédios e cada vez com doses mais altas, eu vou é acabar morrendo dessa forma, quero uma avaliação diferente agora, um novo tratamento.

Angélica: Se ele me questionar sobre, vou dizer que fui ameaçada com uma arma em minha cabeça, porque depois bem tudo no meu rabo.- Eu gargalhei.- Mas falando sério, os remédios que te receitaram das últimas vezes, são os mesmos só que cada vez mais forte?

Mariana: Sim, quanto mais eu tomo mais eu não sonho, não lembro de nada. E passo bem mal com a dosagem, quero ir em hospital que não seja parceiro do Gustavo justamente pra saber o que está acontecendo.- Ela concorda com a cabeça.

Angélica: Vou ajudar a Joana com o almoço, se arruma, comemos e vamos pro hospital, vou tentar dar um jeito de não sermos rastreadas e escolher um hospital confiável.- Concordei.

Mariana: Obrigada!

Me arrumei o mais rápido possível, acabei vomitando no processo mas me recompus e desci pra almoçar com as meninas.

Mariana: Joana, você tá precisando de algo em casa?- Ela negou com a cabeça.

Joana: A última compra que a senhora fez está durando até hoje, mas pode deixar que qualquer coisa eu te aviso.- Concordei.- Está se sentindo melhor?

Mariana: Nem um pouco Jô, vou no hospital agora depois de comer, essa daí vai me acompanhar.- Angélica mandou dedo e a Joana deu risada.

Joana: Estou finalizando a comida e já coloco na mesa pra vocês.- Ela saiu da sala de jantar e foi em direção a cozinha, abri meu computador para ver os últimos trabalhos, já que estava trabalhando de casa.

Mariana: Algo de muita urgência para ser feito?- Perguntei pra Angélica, ela é minha secretária e auxiliar também.

Angélica: Até então não, só o convite pra Rússia que o Gustavo ficou de me retornar hoje sobre a decisão de ir ou não, assim que tiver o retorno dele eu te paço. Mas vou informar o que eu sei, parece que uma máfia amiga/inimiga do Gustavo que propôs o encontro, ele está decidindo se é bom ir ou não.

Mariana: Eu hein, esse homem nunca deixou nenhuma reunião passar, vai entender. Eu fiz um relatório sobre e enviei pra ele hoje cedo, ele deve estar analisando, mas não encontrei muita coisa sobre o evento e seu motivo de ser criado.- Ela concordou com a cabeça.

Fiquei mais um tempo trabalhando e a Joana logo nos chamou pra almoçar, comemos e peguei minha bolsa, mandei a Angélica escolher entre os meus três carros qual ela queria dirigir e fingir que era dela. Escolhemos um Jeep e fomos pro hospital mais renomado da cidade, não eram parceiros do Gustavo e aparentemente era um hospital de confiança.

Mariana: Já vi que vou passar o dia inteiro aqui.- Falei assim que chegamos e vi a quantidade de carros e pessoas.

Angélica: Eu já te internei minha filha, só sai daí quando descobrirmos o que você tem, vamos pra parte de internação e de lá uma amiga minha vai te examinar e fazer todos os exames possíveis e impossíveis.- Olhei indignada pra ela.

Mariana: Você o que?- Quase gritei e ela começou a rir.- Você me internou? Mulher, tá chapada? Não acho que é tão sério assim, podemos ir na emergência.- Olhei a quantidade de pessoas esperando atendimento e bufei.- Onde eu me interno mesmo?- Ela gargalhou e eu revirei os olhos.