Capítulo 24

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Nailea pov

Os dias passavam rápido demais lá, as manhãs era bem mais divertidas, eu saia pra caminhar bem via pessoas diferentes, o sol batia sempre na minha janela e eu me sentia bem mais disposta depois de 3 semanas.

Eu morria de saudade do meu irmão e sempre via fotos deles e de como eles estavam felizes.

Eu não sabia mais nada do  Vinnie, meu irmão não me contava e depois da primeira semana eu parei de perguntar.

Eu tinha que começar a fazer todo pré natal mas queria também fazer faculdade, mas agora teria que esperar.
Meus dias eram acompanhar minha avó no clube do livro dela as quartas feiras, onde nada muito grandioso acontecia, no máximo, Adam, um garoto muito lindo que vivia me olhando e com a minha barriga crescendo e eu não parando de comer,olhar pra mim era meio que um elogio.

Faziam mais ou menos 3 semanas que eu tava na Califórnia e eu não tinha me recuperado, achava que não ia conseguir recuperar, mas não podia parar minha vida.

Era quarta feira de tarde e eu tinha acabado de sair do clube do livro da minha avó, e fui andando pela casa. Sabe aquela sensação que tem alguém te olhando? Eu tava sentindo isso. Tudo bem que a porcentagem de criminalidade lá era tipo 5% mas quem já teve seus pais assassinados e morou numa favela durante quase um ano, sabe direito como e sentir medo a cada curva que um estranho te persegue.

Eu não sei porque mas eu sentia que eu conhecia quem estava atrás de mim, mas o medo era tão grande que e não conseguia olhar pra trás, só mirei num ponto e segui.

Era a rua da minha casa e a palpitação não parava, o medo aumentava, faltava poucos passos e eu consegui ouvir uma voz. Eu só podia está louca.

Ele não estaria aqui. A falta estava me fazendo pirar, só pode.

Quando cheguei no portão de casa e tive coragem de olhar pra trás, não tinha ninguém, a única coisa que eu podia pensar e "será que ele viria atrás de mim?", Balancei minha cabeça pra espantar esses pensamentos.

Ele não enfrentaria a polícia pra vir atrás de mim. Ele tinha tudo o que ele desejou por anos. A  Daisy, e eu não podia impedir a felicidade da pessoa que eu amava.

Tomei banho e fui tratar da janta. Minha avó e meu avô chegaram juntos. A vida dos dois era o que eu chamava de paraíso. Eles se conheceram com 16 anos , se casaram com 18 e hoje tem 68 e ainda se amam.

Ela trabalha no clube do livro e ele num centro de comunitário não muito longe de casa. Eu nunca vi um casal se dar tão bem quanto eles.

Dava pra ver que eles se amavam e eu queria isso. Por sua vez, tiveram apenas uma filha, minha mãe, que abdicou de tudo pra casar com meu pai. Eles sim eram outro casal que duraram a vida toda...

Mesmo tendo a vida enorme pela frente. Eles bse amaram e eu queria poder ser sortuda a ponte de viver q vida toda com quem eu amo.

Acabei de arrumar o jantar e coloquei a mesa, sentamos e começamos conversar. Falamos sobre todos os preparativos do pra natal, da minha consulta e eu estava numa felicidade enorme. Enquanto comíamos meu avô começou a me olhar

Nailea- o que foi vovô

Vô:Nada... Just...- ele riu porque sempre misturava inglês e português numa frase- eu tenho uma surpresa.

Nailea: pra mim! - dei risada

Ele assentiu, olhou pra vovó ebós dois começaram a rir, levantaram da cadeira e foram me guiando até os andares acima.

Eu parei em frente a um quarto e fiquei pensando no que poderia ter lá de tão importante, quando eles abriram, eu não sei o que me deu, eu chorei como nunca. Eu não acredito que os dois tinham preparado um quarto de bebê lindo, LINDO. Eu fiquei chocada com o bom gosto dos dois...

Nailea:Oh my fucking godshhhh... Eu nunca vou conseguir agradecer vocês por serem os melhores avós do mundo inteiro.

Eles sorriram e me abraçaram.
Pintaram o quarto todo de branco e as mobílias também, só amanhã eu ti há consulta e mal esperávamos pra conhecer o sexo do bebê.

O dia tinha sido longo e eu pedi licença e me retirei. Fui pro meu quarto, liguei a TV e fui fechar as cortinas... Do outro lado da rua, eu quase tomei um susto quando eu olhei.

Eu realmente estava ficando maluca e tinha começado a ver ele por todo canto. Ele estava lá, todo lindo me olhando e rindo, e assim que eu esfreguei meus olhos e pisquei vairas vezer seguidas, ele tinha sumido... Eu não podia acreditar que nessa altura da minha vida eu estava vendo coisas.

Continua.............

Me apaixonei pelo dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora