Único.

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Notas iniciais: Peço desculpa se não tiver incorporado bem a personalidade de ambos os personagens nessa história, isso saiu mais como uma brincadeira interna de sala aula, mas espero que gostem. Se você é um otaku chato, se retire, esta história e perfil não para você, e antes que venham implicar, ambas as personagens nesse conteúdo NSFW são maiores de idade, se não gosta desse tipo de conteúdo, vá embora e me bloqueie, simples assim.

Arte por  Tauri, ou tauridigitalart no Twitter, dêem uma olhada no perfil dela por favor.


 Estava apenas aproveitando aquele clima, longe dos cadetes, longe da Hange, longe do barulho, longe de qualquer barulho, só não estava longe dele. Aquele cheiro ruim de charuto caro dava para ser sentido de longe, mas estranhamente, o cheiro ficava bom quando se tratava dele.

A água fria do mar batia em minhas canelas enquanto eu apenas observava as poucas estrelas que ainda estavam no céu às quatro da madrugada, sentia meus cabelos pretos balançarem de maneira suave com o vento, era uma sensação boa, refrescante. Senti um par de braços grandes abraçarem com delicadeza meu corpo. Era ele, eu sabia que era ele, o cheiro da colônia amadeirada e o cheiro de charuto deduravam o comandante Erwin Smith. Levei meu olhar para cima, o encarando nos olhos cor de safira, tinha de admitir, ele era realmente bonito em cada traço, desde de sua forma física até seu rosto, cada mínimo traço era digno de ser admirado, uma obra de arte eu diria.

— Melhor voltarmos Levi, você precisa descansar. — Disse Erwin de maneira calma, me olhando. Ele tinha os lábios rosados, convidativos.

— Não acho isso necessário capitão, aliás, o clima está bom, deveria aproveitar um pouco também, vai lhe fazer bem.

— Sei que não vou mudar sua opinião. — Ele suspirou fundo. — Mas o clima está bom mesmo, nisso você está certo. — Vi aquele lindo sorriso se formar em seus lábios, sorri também ser perceber, mas logo voltei para a postura séria.

— Sorrir mais vezes Levi, faz bem.

— Quem sabe eu siga esse conselho, comandante.

— Você não muda mesmo, não? — Ele soltou um riso e eu apenas dei três tapinhas em seu braço, ele riu novamente, tinha que confessar, aquele riso fodia com a minha vida, bem, esse desgraçado já fazia isso sem esforço algum, tudo culpa dessa maldita paixão, desse sentimento, essa porcaria de sentimento. Eu não havia sentido isso pela Isabel, não havia sentido pela Petra, então porque tinha que ser justo por ele? Por que ele?

Vi ele aproximar o rosto dele ao meu e senti nossos se tocarem, me surpreendi, mas não sei porquê, me deixei levar pelo gesto apenas o aproveitando, senti a palma de uma de suas mãos acariciar minha face enquanto a outra mão segurava delicadamente minha cintura, aquilo era bom, a sensação era boa, não gostaria que aquilo acabasse, não queria que aquilo acabasse. Senti ele pedir passagem para sua língua e concedi abraçando seu corpo pedindo por mais daquele toque, daquele contato. Senti o maior entrelaçar a língua na minha ainda continuando o carinho, não sabia se odiava tudo aquilo por me sentir vulnerável ou se gostava pela sensação de adrenalina percorrendo meu corpo junto com aquela outra sensação estranha, mas boa que me percorria, queria voltar e manter a postura séria, aquele Levi que empunhava respeito em seus subordinados, mas também estava gostando daquilo, minha mente se encontrava confusa enquanto apenas continuava o beijo seguindo os movimentos de Erwin, aquilo era bom, muito bom.

Cortei o beijo para recuperar o ar e senti um selar em meu pescoço, ficando arrepiado com o gesto.

— Você beija bem, capitão. — Ouvi o Smith falar em meu ouvido, senti minha face esquentar e ruborizar com o gesto, sua mão ainda se encontrava em minha cintura, parte de mim não queria que ele a tirasse de lá, aquela sensação era inebriante. — Gostaria de continuar isso?

Assenti sem perceber entendendo o que ele queria dizer, apenas estava me deixando levar por minhas emoções, me senti um completo idiota por isso. Ajudei Erwin quando ele começou a me despir e me deitou em uma parte com pouca água, a areia e a água fria causavam-me arrepios.

Senti as mãos grandes do loiro passearem pelo meu corpo o apalpando vez ou outra, enquanto eu sentia aquele cheiro da fumaça do cigarro, sentia a água batendo de leve em meu corpo e sentia aquele cheiro de mar impregnando o local, aquela maresia. Aquela sensação era extremamente boa, e inebriante, soltava arfares causados por reflexos meramente indesejados enquanto sentia os toques do maior, era tudo tão novo, tão bom. Senti sua mão tocar meu membro, corei de maneira interessante e levei as mãos a boca ao sentir ele começar uma masturbação fazendo meu membro ficar ereto, aquilo era vergonhoso, mas era extremamente bom, novamente minhas emoções entravam em conflito. Senti ele estimular minha glande e massagear minhas bolas com a mão livre fazendo minha visão ficar turva, me recusava deixar os gemidos escaparem, ele sorria me olhando continuando a masturbação estimulando aquele ponto sensível, logo não aguentei mais e derramei-me em suas mãos, a adrenalina percorria meu corpo trêmula enquanto eu tentava regular a respiração, não sabia como sentir com aquilo, mas sabia que havia gostado, que aquilo era bom, que mesmo sendo vergonhoso era bom, muito bom.

— Você foi bem Levi. — Erwin disse acariciando meu rosto, dei um sorriso involuntário, porra, esse homem era perfeito, perfeito em tudo. Eu o vi se despir e com vergonha olhei para, e puta que pariu, aquilo era enorme, olhei para o comandante e depois olhei para o meu corpo tendo certeza absoluta de que não caberia, também dava para ver que ele já estava excitado, não mais para ruborizar de tanta vergonha.

Vi o loiro segurar gentilmente minhas pernas as levantando e roçar seu membro em minha entrada, isso me fez suspirar e eu levei minhas mãos até seus os ombros, os apertando um pouco, meio nervoso. Ele então, com um pouco de dificuldade me penetrou, apertei seus ombros com força, aquilo doía, doía muito. O vi colocar um pouco mais da metade dentro de mim e ficar parado, ele levou uma das mãos até meu rosto o acariciando.

— Te machuquei baixinho? — Perguntou ele com graça tentando me distrair, sentia as leve lágrimas escorrendo no meu rosto.

— Vá para a puta que te pariu Erwin, filho da puta.

— Olha como fala com seu superior. — Ele riu, fui sentindo aos poucos se acostumar com o volume e a dor ir evoluindo tornando-se prazer, e então o vi começar com os movimentos de vai, soltei um gemido alto com o ato o vendo dar pequenos arfares, aquilo era bom.

Aos poucos a velocidade e força dos movimentos iam aumentando, mas com ele ainda se movendo com cuidado, mordia meus lábios tentando abafar os gemidos, falhando miseravelmente. Sentia seu corpo se chocar com o meu e ouvia os barulhos que ele fazia, sentia seus toques, ouvia seus gemidos, aquilo era extremamente bom, e trazia uma sensação gostosa. Depois de mais algumas estocadas senti meu clímax chegar novamente vi Erwin tomar meus lábios, em um beijo cheio de paixão e luxúria, sabia que ele também estava perto de seu limite, isso me excitou mais ainda. Retribuí o beijo, nossas línguas lutavam por espaço enquanto seu membro acertava minha próstata me causando prazer.

Pouco tempo depois me desfiz sujando nossos abdomens e senti ele se desfazer em meu interior cortando o beijo. Aquele cheiro impregnava o local, junto com o cheiro de mar, a maresia.

MaresiaOnde histórias criam vida. Descubra agora