꧁𝟙𝟡𝟠𝟝꧂ 3

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➪𝙲𝚊𝚙 𝟹

𝙳𝚊𝚒𝚜𝚢 𝙹𝚘𝚗𝚎𝚜 𝙼𝚒𝚕𝚕𝚎𝚛
🏳️‍⚧️
3:40

Meu telefone tocava sem parar,eu não queria sair de cama e ir até a cozinha para atender,mas algo me dizia que devia ir.

Com muito sono fui até a cozinha atender o telefone.

Alô-Falo sonolenta.

A oi Amber,temos mais um caso de assassinato...-ele pausa por uns segundos e volta a falar-o nome é Daisy Jones,precisamos de você para resolver isso...sei que é de madrugada mas realmente precisamos.

Não,tudo bem eu só vou colocar uma roupa e daqui uns 15 minutos chego,onde foi??-

Em Bronx na avenida de Broadway.-

Ok,já já chego.-

15 minutos depois estava dirigindo até a avenida preocupada e cansada me encontrava,não parava de pensar no assassinato de Billie e nem dessa Daisy.

Chego ao local e encontro os carros da polícia em volta, Alex estava com uma moça confortando pois a mesma parecia nervosa,fui até o local onde o corpo se encontrava e era uma cena horrível, q garganta da vítima estava perfurada e sangrando,sua boca parecia ter sido cortada nos lados e sua genitália tinha sido cortada.

O nome??-pergunto a Millie uma das policiais.

Daisy Jones miller o seu nome antigo era Eduard Jones miller,ela era uma mulher trans e não sei quantos anos ela tinha e nem sua família devemos perguntar para a amiga certo?-pergunta Millie.


Sim,leve-a delegacia por favor-

Ok-

Depois de disso o corpo foi levado ao IML para mais uma autópsia então fui direto a delegacia para conversar com a garota de hoje.


4:30

Depois de um tempo que dêmos para Tyner se acalmar, começamos a seção de perguntas a ela.

Bom,seu nome é Tyner,você tem 16 anos,mora em Bronx e era amiga de Daisy Jones,correto?-

Sim.-ela faz uma pausa e depois prossegui- Eu e Daisy nos conhecemos desde pequenas na época ela ainda estava na fase de aceitação,ela sempre brigou com o pai dela pelo o fato que ela sempre gostava de passar batom,usar brincos,se maquiar, e o pai dela sempre a confrontou e a bateu várias vezes por causa disso.-ela faz pausa para e logo vejo lágrimas em seu rosto.

Você quer tomar um copo d'água ?-pergunto e ela nega com a cabeça.

Obrigada.-a mesma limpa as lágrimas com as mãos e depois continua.-Ela sempre ia lá pra casa,nos éramos vizinhas,casa lado a lado,então eu era a única pessoa que ela tinha confiança...eu me lembro que ela sempre presenciava brigas dos pais...ele costumava agredir a mãe dela.-ela pausa mais uma vez.- Depois de uns anos ele morreu quando ela tinha uns 13 anos...foi nessa época que ela passou a se aceitar e se vestir como uma menina,deixar o cabelo crescer,usar as unhas mais longas ,usar maquiagem.

Bom,ela tinha algum problema ou desentendimento com alguém? Algo do tipo?-

Não,Daisy não era de brigas...mas ela teve uma discussão com um menino no colégio,ele a agrediu pelo o fato dela ser uma mulher trans.-ela da uma pausa para beber a água que estava na mesa a minutos atrás que deixei por preocupação.-Ele queria ficar com ela,mas enquanto eles estavam ficando ele descobriu que ela era trans e a agrediu.

Esse menino tem quantos anos??-

17 anos o nome dele é Erick Tompyson,ele morava no Brooklyn mas depois do acontecido a polícia passou pano e ele se mandou para Manhattan aquele babaca.-ela fala com sentimento de ódio estampado em seu rosto.

Você acha que ele poderia ter cometido esse crime??-

Talvez sim,não duvido da capacidade dele.-

Bom,temos um suspeito.- Obrigada senhorita Tyner prometemos justiça por sua amiga.-falo e me levanto da cadeira indo até a porta.

Obrigada policial.-ela agradece e eu apenas confirmo um "sim" com a cabeça.

E agora??-Pergunta Alex

E agora? Bom,nos iremos ir até esse tal de Erick e interrogá-lo,como ainda é cedo de mais umas 7:30 vamos ir até a casa dos pais dele.-

- 6:30 -

Estava quase dormindo em pé,essa noite tinha sido um completo desespero. Eu e Alex iríamos ir até a casa do garoto, depois iríamos ir ver o corpo de Billie com a família dela e depois o corpo de Daisy. Enquanto isso tentando raciocinar o que estava a acontecer,o telefone do meu lado toca e no mesmo momento atendo.

Bom dia,com quem falo?-

Bom dia,espero que seja o número da polícia,aqui quem fala é Katy Brossen,sou jornalista e hoje aqui na nossa empresa recebemos cartas de uma pessoa anônima...nos lê-mos e achamos melhor vocês virem ver,por que é muito assustador.-

Vocês receberam essas cartas que horas?-

Segundo a Dex que é o moço que pega as correspondências que chegam aqui para o jornal,a carta foi entregada 2:40 da manhã.-

Que esquisito,enviarem esse horário.-

Esquisito nem é o horário e sim a carta.-

Bom,daqui uns 20 minutos estarei aí,obrigada pela a informação.-

De nada.-

Bom, não sei se as cartas tinha alguma coisa que pudesse ser prova de algum dos crimes,primeiro que por que a carta foi enviada 2:40 da manhã?? Não é normal isso,eu já percebi que irei ter que pedir para Alex ou Gray ficar com a parte dos corpos. Isso tava ficando suspeito e até me assustando,temos dois assassinatos no mesmo mês. Não sei se devo estar lidando com um serial killer novo.

Entro na sala de Gray,o mesmo estava sentado vendo algumas anotações.

Fala Amber.- ele fala com o jeito extrovertido de sempre.

Oi Gray,queria pedir sua ajuda.- Falo me sentando em sua mesa.

Pois não?-

Quero que você vá com uma família de uma vítima para o IML e identificar se é dessa garota,Billie Brunce.- Mostro a foto da garota .- E que você faça um ficha de um corpo de uma garota chamada Daisy Jones.- Mostro a foto da garota.- Por favor.

Claro,sem problemas,anda tendo muitos assassinatos esse mês né?-

Sim,infelizmente.-

Meu Deus que mundo.-ele fala suspirando.-Bom,pode ficar tranquila,mando a ficha do corpo da garota Daisy e falo sobre o caso do outro corpo.-

Obrigada Gray.-Falo saindo da cadeira e dando um tchau com minhas mãos pra Gray.

Agora com o assassinato de Daisy tudo começou a ficar pior e agora estou em um estado de alerta eu preciso saber quem é o filho da puta que está a cometer esses crimes.

Alex!- Falo quase gritando e entrando em sua sala sem bater.

Puta que pariu! Que foi puta?- Digamos que eu e Alex tínhamos uma forma diferente de amizade.

Levanta o rabo daí,precisamos ir a um jornal.-Falo tomando um pouco do café dele que estava na mesa.- Recebi uma ligação de uma jornalista alegando que tinha recebido cartas anônimas e assustadoras.

A que legal,bom e o garoto que íamos interrogar?-

Vamos,depois do jornal.-

Ok então né.-

Agora tínhamos que ir investigar essas cartas,eu estava com um pressentimento de que elas nos ajudariam.

꧁1985꧂Onde histórias criam vida. Descubra agora