one

198 23 7
                                    

Um calor intenso numa sala fechada com apenas um ar condicionado ligado era um verdadeiro inferno. Apesar de ser uma base de polícia renomada e moderna com diversos setores, uma reforma enorme precisava ser realizada no segundo andar.

O capitão do setor de homicídio três, Levi Ackerman era o responsável pelo barulho de suspiros pesados e resmungos com tons amargurados. Acabava de informar ao seu esquadrão que o caso que vinham investigando por meses teria que ser passado a outro setor.

Agora insistia para que seus detetives obedecessem suas ordens.

━ Mas Capitão Levi-

━ Não tem mais, passem o caso para a narcóticos.

━ Capitão! Meses de investigação para a passar o caso para aqueles incompetentes da narc-

[...]

O som do elevador já estava irritando a Reiner, estava ali contra a sua vontade, depois de ser arrastado pela orelha por seu capitão até o elevador não poderia mais hesitar em ir. Jean que o acompanhava tentava pensar pelo lado positivo, a questão era: não tinha um.

Realmente como o loiro tinha mencionado foram exatamente seis meses de investigação sobre um possível homicídio, e no final o cara estava envolvido com drogas. Em toda sua carreira na policia nunca imaginou que algum bandido pudesse o decepcionar. Se pudesse realizar o interrogatório com certeza choraria na sala contando ao homem como sua confiança foi quebrada em apenas uma manhã.

O elevador se abriu no quinto andar, o andar dos narcóticos. A equipe contava com um andar só para si, apesar de só terem seis pessoas na equipe. Reiner e Jean nunca foram naquele andar e estavam impressionados com a limpeza, por serem um dos primeiros andares com várias equipes nunca tiveram um ambiente tão limpo e silencioso.

Reiner tomou a iniciativa e bateu na porta esperando que alguém o atendesse em vez de entrar e gritar com alguém na sala. Por serem paredes de vidro era possível observar o interior da sala, na sala de investigação havia um menino loiro acompanhado por uma menina de cabelos pretos e curtos usando um cachecol vermelho, na sala do capitão mas a frente estava o Capitão Erwin, tentando abrir alguns arquivos no computador e falhando miseravelmente. E nas mesas tinha um menino de cabelos negros com um moletom azul usando um fone de ouvido.

━ Ta vendo só? Além de incompetentes são uns preguiçosos. ━ Reiner deu as costas para a porta. ━ Não tem ninguém pra receber a ge-

━ Com licença.

Reiner se virou no susto para a porta, e o homem de moletom azul estava na porta com o fone em mãos encarando os dois com uma expressão serena. Em seu crachá estava escrito "Bertholdt Hoover". O loiro acabou congelando na hora pelo susto.

━ Posso ajudar? ━ Bert encarava o loiro na sua frente.

━ Pode, pode sim. ━ Jean disse cutucando o amigo.

━ Olha só, detetive... ━ O moreno segurou o crachá de Reiner para ler seu nome. ━...Braun, nós estamos realmente muito ocupados então se você puder, por favor, me falar o que você precisa, vai me ajudar bastante.

━ Ah, claro claro. ━ Reiner deu o envelope para Hoover. ━ Somos dos homicídios, equipe três, tivemos que passar um dos nossos casos que envolve drogas caseiras para vocês.

━ Hm, quem é o traficante?

━ Assasino, não trafi... ━ Kirstein disse fazendo com que o moreno lhe desse um olhar frio.

━ Zeke Yeager.

━ Interessante. ━ Bert abriu o envelope dando uma olhada rápida pelas folhas. ━ Precisam de mais alguma coisa?

━ Não, não... ━ Reiner se virou para Jean.

━ Nada.

━ Nada, não.

━ Algum problema?

A garota do cachecol vermelho havia aparecido ao lado de Bert magicamente, o mesmo não parecia muito incomodado com isso. Em seu crachá estava escrito "Mikasa H. Ackerman.". O moreno entregou o envelope a garota que o folheou rapidamente.

━ Nenhum, só vieram entregar um caso. ━ Bert disse.

━ Entendi.

Reiner estava prestes a abrir a boca para dizer tchau aos detetives mas Bertholdt fechou a porta na cara dos dois e foi até o escritório de Erwin entregando o envelope ao mesmo. O mesmo gritou os outros membros da equipe que vieram correndo ver os documentos. Os dois amigos se entreolharam com expressões confusas e seguiram seus caminhos para o elevador em silêncio.

━ Acha que ele ouviu? ━ Jean disse.

━ Ele tava de fone, impossível ter ouvido.

━ Até que são meio bonitinhos ━ o acastanhado disse encarando o chão.

━ Desgraçado, nem sequer nós agradeceu, e você chamando ele de bonitinho, tinha que ser esses vermes da narcóticos.

━ Se liga Renan, eles vão desistir desse caso fácil fácil, não sabem como o Zeke age. Você vai ver, vão mandar o caso devolta em menos de uma semana.

━ Que Deus te ouça.

Entraram no elevador e passaram os quinze segundos em total silêncio, já foi humilhante entregar um caso praticamente resolvido, agora só queriam terminar o turno e irem para suas casas. O andar havia chegado e caminharam devolta para sala, Jean vinha na frente e parou em frente a porta antes de girar a maçaneta.

━ Você pegaria o número dele? ━ O acastanhado perguntou.

━ Não.

━ E da menina de cachecol?

━ Também não.

━ Sério? Por que eu pegaria.

━ A porta Jean.

━ Tipo, eu sei que são uns preguiçosos e que todo mundo odeia eles, eu também odeio! Mas se for parar pra pensar-

Antes que concluir a frase, Levi abriu a porta por dentro fazendo com que o acastanhado caísse direto no chão sem ter nada para se apoiar. Reiner segurou a risada enquanto ajudava o seu amigo a se levantar do chão, Sasha aproveitou a situação e tirou fotos do mesmo todo contorcido no chão.

━ Chega de papo, voltem ao trabalho moleques. ━ Levi deu de costas voltando a sua sala. ━ Vocês tem muito trabalho a fazer.

━ Essa vai para o mural! ━ Sasha disse indo até a impressora revelar a foto.

━━━━━━━━━━━━━━━━━━

oi vidas!!!

eu terminei my name ontem e como tudo me lembra #eles eu decidi fazer essa fic!!!

e sim estou criando novas fanfics em vez de atualizar as antigas

bjs se cuidem!!!

my name - reibertOnde histórias criam vida. Descubra agora