O bebê fascinante

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14 de setembro de 2000
Incheon, Coreia do sul
22h30.

Em uma noite chuvosa, e bela diga-se de passagem, um pequeno bebê que foi abandonado pela progenitora assim que saiu do hospital, deixado apenas com algumas cobertas e seus documentos

Era um bebê muito bonito, era gordo mesmo que só tenha tido a primeira amamentação algumas horas, tinha um certo detalhe no pequeno garotinho que deixou os médicos boquiabertos. Teus olhos que eram de um brilho incomparável e até mesmo surreal de cor amarelada

Olhos tão belos que se não fosse pecado qualquer um ousaria dizer que são mais belos que os da própria Deusa Afrodite.

Em um certo lugar que receberá o nome de inferno, um certo rei já cansado e, se me permite acrescentar, até mesmo pena da pequena criatura chamou um dos seus servos
-Minho!
O ser que forá convocado pelo rei apareceu em segundos após ouvir seu nome
-Sim majestade?
O rapaz de cabelos ruivos e tatuagens até o pescoço falou se colocando em frente ao seu rei
-Nunca pensei que faria isso...
Soltou um suspiro pesado
-Quero que ajude uma certa criança, quero que seja o protetor dele
Ditou o ser sentado no trono, ser esse bem chifrudo.

-O QUE???

O rapaz que até certo momento estava paralisado, tão parado que só não digo que estava parecendo um cadáver porque ele já é um, se pronunciou

-Como pode me pedir algo assim pai??

-Eu sei que não é para eu fazer o bem mais sabe que só sou mal porque estava na profecia e eu tinha que seguir o roteiro mais...sabe que amo crianças.

Disse ela com um olhar triste tentando convencer o seu filho a fazer oq queria

-Eu sei mais porque a senhora não pede pra outro demônio?

-Porque vc é o meu docinho de coco e além de que não é só uma criança e sim A CRIANÇA
Disse fazendo uma expressão que nem mesmo o próprio Deus resistiria.

-Tudo bem...vc venceu
Disse após um suspiro longo

-Ótimo, mandem ele para Terra, ele tem uma missão

Após essa fala o salão encheu das criaturas mais bizarras e belas de todo o mundo, todos se juntaram em fileiras separadas por espécies enquanto viam o príncipe do inferno subir até os portões para a Terra

Assim que os portões se abriram o príncipe,que de nome me aparenta ser Minho, se é que esse é o seu nome verdadeiro já que demônios nunca falam seus nomes reais. Voltando ao foco do momento

O príncipe já saiu em frente ao beco para dispensar buscas demoradas atrás da bela criança, o rapaz vendo que estava chovendo e frio,mesmo sendo apenas um chuvisco que já estava passando, para uma criança recém nascida decidiu que o levaria embora, porém não podia ser ele a levar o bebê. Deveria ser um humano

-Droga!

Disse frustrado, ficou alguns minutos pensando até avistar um casal vindo em direção a uma das lojas perto do beco, analisou o casal e percebeu que se tratava de um homem um "pouco" malhado todo de preto e meio baixo, Com cabelos também negros. Ao lado desse tinham um outro rapaz alguns centímetros mais alto, rapaz esse que usava roupas femininas que consistiam em uma blusa curta, um short e um casaco maior que seu corpo, com cabelos loiros e sardas espalhadas pelo rosto um pouco pálido pelo frio.

Após essa análise resolveu cutucar o bebê para que ele chorasse e então o casal ouvir
O que funcionou e em menos de segundos já se podia ouvir novamente o choro doloroso da criatura largada no beco.

Ao ouvir o choro o loiro entrou em alerta logo chamando o namorado ao seu lado e o puxando em direção ao beco meio escuro, assim que chegaram viram um pequeno bebê de olhos brilhantes chorando

O mais baixo se assustou com o brilho dos olhos daquela criatura e logo puxou o seu namorado pela cintura e o protegendo, o garoto que foi puxado rapidamente se assustou e se soltou se aproximando mais da criança

-Tadinho, deve estar com fome, frio e assustado.
Falou pegando a criança no colo que assim que sentiu o quentinho se acalmou, o outro rapaz olhou desconfiado para o bebê e se aproximou do namorado lentamente

-Os olhos dele são assustadores
Pronunciou o rapaz um pouco assustado logo recebendo um tapa leve do namorado que se não tivesse batido quem bateria seria o próprio Minho que os observava calado.

-Não fala assim dele, é lindo...
Falou logo lançando um olhar manhoso para o namorado
-Não, nem pensar nisso Felix, vai que a mãe apenas foi buscar algo e já está voltando?
-Changbin! Olhe o estado dessa criança, vc vai deixá-lo aqui? No frio, com fome, medo e chorando?
Changbin logo suspirou e se pronunciou
-Tudo bem, mais ainda vamos ter que levar ele pra justiça. Vc sabe disso
-Eu sei...vamos apenas levá-lo para casa por enquanto, dar banho e essas coisas
Felix falou com um tom meio tristonho, era de se esperar já que perdeu um bebê a pouco tempo e passou a tomar remédios porque os peitos saiam muito leite

-Não fique assim meu amor, talvez esse seja um presente dos deuses pra gente
Changbin ditou logo abraçando o seu amado e acariciando as bochechas gordas do bebê
-Ele parece um esquilinho né
Felix falou olhando o bebê procurando o seu peito que já estava cheio novamente, isso fez o casal soltar uma risadinha e logo saírem do beco, após Changbin pegar a caixa que o bebê estava antes pois assim que chegassem em casa iriam olhar para ver se tinha algo importante dentro

Entraram dentro do carro e o bebê já chorava por estar sentindo o cheiro do leite de Felix que logo tratou de ajeitar o bebê em seu colo
-Calma meu amor, pronto calminha
Disse após levantar um pouco a blusa e colocar o bico do peito na boca do bebê que logo puxou com forçar o leite soltado um suspiro aliviado
Changbin que estava dirigindo observou logo soltou uma risada logo sendo acompanhado da risada de Felix e de um pequeno sorriso do bebê que mamava satisfeito

Naquela noite Felix assim que chegou deu um banho no bebê e trocou colocando uma das roupinhas do seu falecido bebê, logo indo se arrumar para deitar com o bebê ainda mamando enquanto ele jogava um jogo qualquer no celular e Changbin tomava um banho

Decidiram que iriam descansar e depois ver o que fazer em relação ao bebê.









Casa dos Changlix, se eu resolver continuar eu explico direito

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