SACRILÉGIO

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Deixe-me só na chuva
que molhe meu medo do amar
se a chuva não curar
ninguém jamais poderá


Que tolo que sou, meu Deus
que fardo à chuva eu entrego
Não mereço nem que me toque
perdão pelo sacrilégio.







       

           Wanderson Bezerra

CARTAS PARA A LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora