Capítulo 5: Plano infalível

1.1K 173 167
                                    

Seus olhos se abriram um pouco mais ao ouvir as últimas palavras que saíram da boca de Gojo e Geto fechou o livro que tinha em mãos, percebendo que dessa vez o platinado realmente estava com um problema sério.

— Isso é possível? – Suguru ousou questionar, olhando tanto para Jade quanto para Satoru, já que ele era o mais leigo no assunto "empresa".

— Bom...

— É claro que é! – Gojo a cortou em um grito que chamou um pouco a atenção dos demais presentes na biblioteca. — Tudo é possível quando se tem a assinatura de outra pessoa. – ele bufou e jogou a cabeça para trás, se afundando ainda mais na cadeira.

Jade apoiou o queixo em uma das mãos e começou a rolar casualmente pelo seu celular, procurando algo que indicasse o plano dos Zenin, mas nada apareceu na tela, então a observou escurecer e voltou sua atenção para Geto, que estava sentado na sua frente observando o amigo com um olhar preocupado.

— Talvez... – sua voz atraiu os olhares de ambos os homens. — Eu possa... te ajudar.

Satoru riu de sua oferta e se arrumou na cadeira.

— Me ajudar? – ele dizia com um sorriso debochado no rosto. — Acha que vou cair no papo de outro membro da empresa Zenin? Você pode pegar sua ajuda e sua falsidade e sair daqui.

A garota franziu as sobrancelhas e suspirou. Tinha um plano, a mágoa que ainda sentia por Toji a fez pensar em um plano que realmente achava bom.

— Como ajudaria Satoru? – a voz de Geto chamou sua atenção e ela o olhou.

— Bem... – se arrumou na cadeira e engoliu a saliva que se acumulou dentro de sua boca. — Toji não poderá assumir mais da metade de uma empresa se estiver sendo investigado. Ele provavelmente até seria afastado da Zenin também. – sorriu internamente só de pensar nesse cenário hipotético.

O moreno arqueou as sobrancelhas junto ao seu amigo, que agora parecia curioso para saber o que a menina tinha em mente.

— Mas como Satoru sugeriu, vou pegar minha ajuda e falsidade e me retirar daqui. Com licença. – se levantou e pegou o livro de cima da mesa junto com sua bolsa, mas antes que desse um passo em direção à porta, a voz baixa de Gojo a impediu.

— Jade.

A morena sorriu e olhou para ele por cima do ombro.

— O que foi? Precisa de mim?

O platinado desviou o olhar e suspirou, fazendo seu peito descer em um movimento que pareceu ser infinito.

— Talvez eu precise da sua ideia, não de você.

Uma risada saiu de sua boca e ela se virou para a mesa novamente, dando de ombros.

— É o suficiente. – ele franziu as sobrancelhas pelo seu tom vitorioso e cruzou os braços.

— E então? Vai me dizer qual é? – seu tom impaciente e sua pose te lembrou uma criança birrenta, e a mulher fez um esforço considerável para não dar risada.

— Te conto depois, agora tenho uma prova para fazer.

O platinado te olhou sair da biblioteca com a boca entreaberta, incrédulo em como ele te deu o poder de tê-lo na palma da sua mão.

— Filha da...

— Pelo menos ela vai ajudar. – Geto o interrompeu antes que ele terminasse o xingamento.

— É. – Satoru puxou o pote de brownies que Jade havia feito e olhou para o amigo. — Aprendeu a cozinhar?

O moreno soltou uma risada nasal e balançou a cabeça negativamente, abrindo o livro outra vez e reiniciando sua leitura de onde havia parado.

𝐀𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐭𝐚𝐦𝐛𝐞́𝐦Onde histórias criam vida. Descubra agora