suddenly in love

Capítulo único

— Aai como eu sou um merda! — Exclamou Kisaki enquanto saía de casa. — Vou até o boteco para afogar essas minhas mágoas!

Kisaki era um homem de 25 anos desempregado, solteiro, sem família, sem amigos, virgem, pobre, sem expectativa alguma para o futuro e ainda era míope, era um pobre coitado.
Já era normal para ele sair de casa e ir até um bar próximo, chapar o côco e ficar endividado, hoje não seria diferente. "queria tomar umas Lokal, mas tá 3,50 o latão, vou ter que tomar aquelas cachaça de bolso "poderosa" mesmo..." pensou Kisaki já entrando no bar.

Dito e feito, Kisaki tomou altas doses de cachaça, bebeu mais do que devia e então infelizmente desmaiou.

HANMA P.O.V

Lá estava eu tomando minha cervejinha tranquilamente quando um homem no boteco começou a gritar coisas sem sentido, passando a maior vergonha e do nada desmaiou, como ele era muito bonito fiquei com pena do coitado e resolvi socorrer ele, paguei o que ele tinha consumido no bar e o peguei no colo, iria levá-lo até minha casa e cuidar dele.
Quando cheguei em casa o coloquei no sofá, nem fodendo que eu ia colocar um vagabundo todo encachaçado pra dormir na minha cama né!

KISAKI P.O.V

Quando acordei notei que estava em um sofá todo duro, numa casa toda suja, logo me desesperei e fui levantar mas minha cabeça estava muito dolorida e meu estômago estava só o pó, então logo sentei-me me queixando de dor.

— Hmm você acordou belo adormecido! — Apareceu um homem muito bonito com um copo d'água e um remédio em mãos, meu coração pulou três compassos.

— Quem é você e que chiqueiro é esse aqui que você me trouxe, hein seu safado? — Perguntei bem sério!

— Nossa você tem uma personalidade forte zé, gostei. Me chamo Shuji Hanma! Te achei no boteco ontem e você tava todo mamado, então resolvi te trazer aqui pra minha humilde casinha e cuidar de você! — Sorriu grande.

Credo... Tomei o remédio e já fiquei melhor.

— Que bom que você me ajudou, obrigado, quer namorar comigo? — Perguntei.

— Sim.

Então nos beijamos e fizemos amor pelo resto da tarde.

QUEBRA DE TEMPO

Estava andando na rua tranquilamente quando vi Hanma conversando com uma idosa, aí a vagabunda pegou na mão de Hanma, isso me fez sentir uma ira jamais sentida por um ser humano no planeta terra! Saí correndo em direção aos dois, já cheguei logo dando vários tapas em Hanma, chorando e o xingando.

— SEU CACHORRO TRAIDOR MAU-CARÁTER, SALAFRÁRIO TRAÍRA! — Gritei enraivecido dando-lhe vários tapas e saí correndo chorando, meus óculos caíram ao chão no processo então não enxergava nada!

Quando eu estava atravessando a rua correndo fugindo de Hanma que me perseguia um caminhão veio e me atropelou, perdi a consciência, só podia ouvir as lamúrias de Hanma.

HANMA P.O.V.

Levei Kisaki para o hospital imediatamente, os médicos deram um remédio para ele e disseram que não era nada demais e eu já podia levar ele pra casa, mas eu me recusei então eles deixaram ele deitado em uma maca no corredor, eu estava sentado ao seu lado segurando sua mão e chorando horrores.

— Hanma quem era aquela vagabunda? — Disse Kisaki que tinha acabado de acordar.

— Aaai que bom que você tá bem! — O abracei. — Aquela era nossa vizinha que foi me dar uma sacola de pitanga.

— Ah bom. Tenho uma notícia pra você... Estou grávido.

— Putz... Vou ter que achar um emprego.

— Você não trabalha?

— Não, eu sou bandido!

P.O.V OFF

Então os dois foram para casa rindo e brincando.

8 meses depois

Hanma já havia achado um emprego, trabalhava no açougue para sustentar sua família, ou melhor, Kisaki que era um encostado que só sabia beber todas e dormir o dia todo mesmo estando grávido. No fim nas contas ser um pai de família não era tão ruim assim.