Lutar ou Fugir (Swanqueen) G!P

I - O Começo

Sabe aquele momento da vida que você para, e pensa e logo a pergunta surgem: porque a mim, porque as coisas só acontecem comigo?
Bom, pergunto-me todos os dias!

Ah quanta falta de educação minha, sou Regina Mills, sou ômega, tenho 22 anos. E essa é minha história:

Há 10 anos atrás.

- Vovó, vovó!!!
- Minha filha qual o motivo de toda essa gritaria, o que aconteceu Regina? - peguntou vovó já se certificado que não estou machucada.
- Nada vovó, só queria saber se ela vem hoje? Porque ela nunca vem?- já pergunto com os olhos cheios de lágrimas, eu não queria mais esse sentimento de rejeição me domina.

- Filha, olha eu não sei, sua mãe é complicada meu amor, ela tem os motivos dela para ser manter longe. Mas por favor princesa da vó, não fique assim e seu aniversário meu amor!- vejo que assim como eu minha avó está com lágrimas nos olhos e por ela não irei derramar as minhas. - filha eu te amo mais do que a mim, preciso que me prometa ser forte... Você e inteligente, esperta, engraçada e vai longe meu amor! Mas preciso que me prometa que mesmo eu não estando mais presente em sua vida, continuará sendo a minha menina forte e corajosa. - minha avó nunca tinha me dito tais palavras antes... Sempre fomos somente nós duas, desde quando ela não me deixou ser vendida. Desde quando minha mãe tentou me vender, bem mãe não, progenitora, pois, minha mãe mesmo e a vovó Morgana.

- Não vovó, eu sei que ela não gosta de mim, e a senhora não diz para não me mágoa, mas eu sei, pq ela me falou da última vez que veio... Mas não tem problema, pois, que também não à amo. Eu prometo vovó, sempre serei sua filhinha, mas não me deixei vovozinha por favor! - dessa vezes não consigo controlar as lágrimas descem em cascatas.

- meu amor, olhe para mim sim?! Eu nunca irei lhe deixa, não enquanto estiver em seu coração, posso não está fisicamente com você, mas sempre estarei aqui! - sua mao repousa sobre meu perto, sinto meus coração doer, parece uma despedida! - mais agora não é momento para choro, não é todos os dias que uma menina faz 12 anos, não é mesmo! - ela me sorriu, eu não sei como, mais seu sorriso está mais lindo e brilhante naquele momento. Vovó mesmo com sua idade avançada conseguia ser a mulher mais linda que eu já vi.

Eu só não contava que esse seria meu último aniversário feliz, e igualmente o último que passaria ao lado da pessoa que mais amava e que me amava também.

Dias depois do meu aniversário, minha progenitora apareceu cinco dias para ser mais exata, eu nasci no dia 6 de janeiro de 1999, três dias antes do aniversário dela. Então eu não acredito que ela simplesmente esqueceu-se do meu aniversário.
Quando ela chegou nem ao menos me olhou como sempre ignorava minha existência, só que diferentemente dos anos anteriores sua indiferença não me afetava mais, ela só vinha pegava o dinheiro de vó, comia e bebia e ia embora novamente. Minha avó Morgana que me criou desde meus dias de vida quando fui quase vendida por ser indesejada por sua filha.

Trabalhava muito e não tínhamos luxo, que outras famílias tinham, eu não tinha os brinquedos que outras crianças, tinha eu não tinha as roupas que as outras crianças. Mas eu não ligava para isso porque vovó sempre fez de tudo por mim eu queria crescer para ajudá-la, eu queria cuidar dela igual ela cuidou de mim, ela me falava que eu tinha que estudar que a minha obrigação era estudar, somente estudar,para ter o melhor futuro.

O que eu não sabia é que era a discussão que ocorreu entre vovó e sua filha não ficou somente em palavras jogadas ao vento, não ficou somente em lágrimas de uma velha senhora para sua filha,para sua única filha.

Uma semana depois.

Vovô andava estranha, eu ouvia ela ruivando e chorando baixinho toda madrugada, só que todas as vezes que eu perguntava ela falava que estava tudo bem e não me contava motivo.

Hoje um alfa velho entrou em nossa casa e conversou algo com a vovó que a fez chorar deixando-o muito zangado. ele usou a voz de alfa, fazendo meus ouvidos doerem muito e vovó parar de chorar.

A única coisa que consegui ouvir foi: " prefiro morrer, do que permitir que minha menina sofra".

O alfa foi embora muito irritado, e dona Morgana agiu como se nada estivesse acontecido, almoçamos fui para casa da dona Márcia a ajudá-la a terminar de passar as roupas, voltamos a noite para casa jantamos, e ela me colocou para dormir mesmo dizendo que já estava muito grande para ser colocada na cama.

Barulho, gritos, foi assim que eu despertei pela madrugada... Eu sabia que deveria sair deveria ver que que tava acontecendo e até a vovó Morgana, mas o meu corpo não respondia eu não consegui o pânico tomou conta de mim, eu só sabia chorar!

Até o momento que ouvi a voz da minha avó, e eu consegui identificar que ela estava tentando me defender, e quando entendi que que estava acontecendo sai de mim, e corri, eu corri. Mais não para longe, mas sim, para onde minha vó estava.
Tarde demais. Eu não tinha sido rápida o suficiente, não tinha sido forte o bastante! Quando cheguei a nossa sala só encontrando seu corpo, largado no chão frio!
Nossa casa toda revirada minha avó Morgana, minha mãe Morgana sem vida no chão frio.

V-VOVOOOOOO, FALA COMIGO!!!!
POR FAVOR NAO ME DEIXE, VOLTA. VOCÊ PROMETEU!!! - já não conseguia raciocina, minha vó foi assassinada e eu com medo não fiz nada para ajudá-la. Quando mesmo espero vejo um vulto passando por mim, me arrastando para longe do corpo de minha vó. Não vejo mais nada depois da pancada forte na cabeça!

Quando acordo sinto muita dor em minha cabeça, me assusto ao reparar que não estou mais em casa, na verdade não conheço esse lugar... Não sei onde estou, não sei onde minha avó está,mas lembro me de tê-la perdido, minha vó já não está mais viva, não sei o que está acontecendo, as lágrimas já estão sem rolando sem permissão, sinto-me perdida... Mais olhando para a cama ao lado me deparo com duas pessoa dormindo, o desespero aumenta não os conheço, que será que pretendem fazer comigo!

Penso em corre mais meu corpo não me obedece. Olho ao redor me separando com uma janela, bem, essa pode ser minha chance. Com o resto de forças que me resta me levanto, e bem devagar me aproximo, quando estou perto de sair pela mesma ouço:

- Eu não faria isso se fosse você!