Nós somos a nossa maldição

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Justin Bieber Point Of View

Minhas últimas palavras para Caitlin poderiam ser bem definidas como uma droga. Eu não estava sentindo nada além de uma lágrima espontânea escorrendo pela a minha bochecha, fechei meus olhos e passei os dedos pelos cabelos de Caitlin , fechei o seu par de olhos, os olhos mais belos que eu havia visto na minha vida. Dei um breve suspiro e me levantei do chão banhado pelo sangue de Caitlin. Fui em direção ao meu armário e peguei uma caixa escondida em um fundo falso. Lá tinha um belo vestido vermelho sexy que iria valorizar os seus seios e quadris. Pedi pra que Ryan saísse. Tirei a roupa dela após ele sair e vesti o vestido nela, como eu imaginei ela estava muito bonita, o vestido valorizou bem o seu corpo. Ela estava muito linda. Peguei um par de sapatos que também estavam na caixa e coloquei nela. Eram dourados. Peguei um batom vermelho que achei dentro da bolsa dela que estava jogada no chão de meu quarto e passei nela, sua boca ficou ainda mais carnuda e sexy. Peguei ela no colo e desci as escadas da minha casa. Senti uma raiva terrível ao ver Ryan com as chaves do carro e um saco bem grande nas suas mãos.

- Podemos enterrar ela. - Ryan falou.

- Não acha que já fez demais as coisas do seu jeito por aqui? - falei.

Peguei as chaves do meu carro, abri o porta e coloquei Caitlin no banco da frente, deixei seu cinto bem apertado e me pus no meu lugar de motorista.

- Você me irrita. "Você que quis me trazer, agora aguente". - falei pensando como seria nossa conversa naquele momento.

Cheguei na grande cachoeira. Fui bem pra nascente. Peguei Caitlin no colo, deitei ela um pouco próximo a margem dei um selinho nela e um beijo em sua testa, empurrei ela um pouco e ela saiu rio abaixo , até que perdi de vista ela e seu vestido vermelho. Eu havia perdido Caitlin para sempre.

Peguei meu carro e voltei para casa, eu só queria esquecer que Caitlin existia definitivamente, mas era difícil pois assim que cheguei em casa fui tomar banho e dentro do cesto de roupa suja havia o seu sutiã , eu ri.

- Ah meu Deus! - corri, corri tão rápido que até poderia esquecer o motivo de eu está correndo, meu olhos estavam lacrimejando, meu coração acelerado. Entrei na minha garagem e fui em direção ao meu carro, querido carro que eu não usava à anos e nunca deixava lavar ele. Besteira minha mas, era um recordação das vadias que eu sequestrava.

- Onde estão, onde estão, cadê as chaves. - estava desesperado procurei as chaves em uma caixa e achei. Abri a porta do carro e eu juro, juro que chorei. Caí de joelhos ao lado da porta aberta. No banco do passageiro havia uma coisa, uma jaqueta, de couro, com alguns detalhes, era uma jaqueta feminina lembro-me do dia e de quem deixou ela aqui. Lembro perfeitamente que eu ia devolver, mas eu não achei que deveria, então deixei lá, todos esses anos , a porta desse carro não foi aberta. Encontrei também um papel dentro da jaqueta. Lá dizia " Marta's lanchonete " tinha o número e a localização era longe de onde eu estava, porque eu iria lá? Se eu não tivesse achado um crachá com a identificação de Caitlin eu não teria motivos pra ir. Mas eu achei. "Caitlin Somer's A." mas o sobrenome da Caitlin era "Berrie", pensei bem e claro que quando se vira um dos mais poderosos gangsters você muda várias coisas em sua vida. Então amanhã eu iria nesse lugar.

Senhora Felicia Dancaster Point Of View

Eu uma senhora de 69 anos estava andando pela a margem do rio, sempre faço essa caminhada, quando vi um corpo de uma mulher vestida de vermelho na margem, seja lá quem jogou este corpo não fez um bom trabalho. Corri até a moça e me abaixei, ela ainda tinha pulso, o que era estranho pois estava com um tiro atravessando suas costas, se bem que foi abaixo da costela, sou médica e pelo que eu sei ela ainda teria chances, pelo seu estado teve um desmaio na hora, uma reação do corpo para ter mais chances de sobrevivência. Ela começou a se contorcer.

- Me ajuda. - ela falou em um gemido de dor.

- Tudo bem, fique aí. - corri até minha casa e peguei meu carro. Deixei à poucos metros do rio. - Você consegue andar? - perguntei.

- Acho que sim, só quero que essa dor PARE! - ela deu um grito de dor.

Ajudei a moça a levantar e a ajudei a andar. Coloquei ela deitada no banco de trás e a levei pro hospital. Chegando lá eles pediram a identificação dela e eu não sabia. Pedi que eles fizessem o possível por ela e disse que iria dá um jeito na identificação dela. Soube que fizeram uma cirurgia e ela estava no quarto mas eu só poderia falar com ela no dia seguinte. Fui pra casa peguei meu computador e comecei pesquisar várias e várias pessoas. Vi uma notícia de que o chefe dos Atlantians havia morrido, cliquei e descobri que era uma moça. Ela foi morta com um tiro nas costas conforme o que um dos Canadians disse. Arregalei meus olhos só poderia ser a moça. Fui dormir. Acordei 7:00am , no dia seguinte. Fui ao hospital, entrei no quarto da moça ela estava acordada.

- Oi. - falei.

- Oi , você é a senhora que me ajudou né? - ela perguntou.

- Sim. - falei.

- Obrigada. - ela falou.

- De nada, você é uma gangster né? - falei.

- Chefe dos Atlantians mais não conte, é segredo. - ela sussurrou em um tom ameaçador.

- Ah meu Deus. - falei.

- Tenho que te tirar daqui vamos eu já posso cuidar de você em casa, vai vir policiais aqui. - eu falei.

- Tudo bem. - ela se levantou com dificuldade e nós fomos saindo do hospital sem que ninguém visse.

- Entre no carro. - ela entrou e eu dirigi até em casa.

- Para uma senhora, você tem muito pique. - ela falou e riu. Eu também ri com ela.

- Tudo bem, suba e entre no quarto à direita. - falei e ela fez o que pedi.

Sentei no sofá e pensei. " Ela se parece comigo quando tinha 19-20 anos. " ri e subi em direção ao quarto.

- Está tudo bem? - perguntei ao vê-la chorando sentada na cama.

- Não, eu lembrei o que aconteceu. De novo, meu melhor amigo foi morto, minha casa foi pelos ares, meu império caiu, e o homem que eu amava deixou que me matassem. E tudo isso é culpa dele. E se você está pensando que eu amava um gangster, sim eu amava, eu não sei como mas eu amava, mesmo ele tendo me estuprado quando mais nova, matado meu pai e fodido toda a minha vida, eu sou uma tola isso sim. Você deveria ter me deixado morrer na margem do rio.

- Não fale isso, todos passamos por maus bocados, e você vai superar todos esses. - falei e ela me abraçou.

- Muito obrigado. Qual o seu nome? - ela perguntou.

- De nada meu anjo, meu nome é Felicia Dancaster. - falei

- COMO ASSIM?! - ela falou em espanto. - PORRA, eu te admiro demais, umas das maiores gangsters , você matou o Sr King com apenas um canivete. Meu Deus, e tomou o império dele usando as duas mãos. Você é uma lenda. - ela falou com os olhos brilhando.

- Isso é o começo de uma grande parceria.

Silence Only Hear His BeatsOnde histórias criam vida. Descubra agora