Friends-•-Polin version

Único- Are we just friends? For sure?

Adaptei minha one "Friends" e resolvi postar aqui tbm...

Eu sou cadelinha de Polin e quis trazer eles aqui!

Enfim desculpem os erros e espero que gostem! ❤️

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Colin's POV

As vezes me pego olhando para a Penelope, minha melhor amiga, e imaginando como seria se fôssemos um casal.

Porque, sério, éramos praticamente isso. Fazíamos tudo que casais fazem, sempre com a desculpa de que éramos apenas "dois amigos que foram criados juntos".

Amigos de infância, que jamais tiveram a coragem de dar um passo a mais, por medo de perder aquele laço tão importante que tínhamos.

Mas eu sei que, no fundo, somos muito mais do que apenas amigos.

Amigos não dormem na mesma cama, abraçados.

Amigos não se beijam a luz do luar, como se estivessem em um verdadeiro conto de fadas da Disney.

Amigos não...não agem como nós agimos.

Ainda lembro de cada momento que passei com ela. Desde as noites que passávamos bebendo na casa dela, ou na minha, enquanto falávamos horas e horas de nossa vida amorosa fracassada, até os dias mais tristes, que precisávamos buscar apoio emocional um no outro.

Éramos um só, mesmo que não estivéssemos juntos de fato. Nossa amizade era forte demais.

E aquela vez em que acabamos os dois emaranhados nos lençóis de minha cama, após um momento de loucura.

E, após esse dia, jamais tirei da minha cabeça a ideia de que não éramos apenas amigos. Éramos muito mais.

Aquela noite, em que tive a oportunidade de visualizar cada centímetro do corpo de Penelope, de tocar sua pele macia, de admirar sua beleza...de amá-la. A noite em que fizemos amor pela primeira vez, ambos perdidos um no outro, sem nos importarmos com o amanhã.

Foi a noite que eu tive certeza de que, por mais que negássemos que éramos namorados para os outros, não podíamos enganar isso a nós mesmos. Não mais.

Eu não conseguiria ficar mais sem o calor de seu corpo no meu, sem suas carícias, sem seu beijo doce...não podia.

Não queria.

Mas éramos medrosos demais para admitir que queríamos muito mais do que apenas aquela amizade.

Então, tentávamos encontrar consolo em outras pessoas e, no final, sempre acabávamos nos perdendo um no outro novamente, após aquela tentativa fracassada de seguir em frente.

Meu irmão, Benedict, vivia dizendo que aquilo era inútil e que eu deveria criar coragem e conversar com ela a respeito disso e eu sempre dizia que iria tentar.

No fim, nunca conseguia proferir as palavras corretas em sua frente, por mais que tentasse. Ela...ela era tudo p'ra mim e meu medo de perdê-la ia além do meu desejo oculto de tê-la em meus braços.

Porque, se ela quisesse continuar com isso, eu iria aceitar, por mais que meu coração praticamente gritasse em meu peito para que eu parasse de ser covarde e falasse logo o que sentia, toda vez que estávamos juntos.

As vezes tinha até a impressão de que ela, me conhecendo do jeito que eu conhecia ela, sabia exatamente o que estava acontecendo e tinha plena consciência dos meus sentimentos em relação a ela.

E talvez, apenas talvez, ela sentisse a mesma coisa que eu.

Funcionávamos juntos.

Na cama.

Nas imperfeições que, juntas, se tornavam perfeitas.

Na vida.

Nosso beijo se encaixava perfeitamente, nossos corpos pareciam ter sido esculpidos para se completarem como se, juntos, nos tornássemos um só.

Um só corpo.

Uma só alma.

Um só coração.

Então, por que continuar negando o que sentíamos um pelo outro?

Negando um amor que, com certeza, era recíproco?

Só queria entender o porquê dessa covardia toda, depois de tudo que passamos juntos.