Era uma vez um Rei e uma Rainha, uma hibrida gato, e um hibrido guepardo, em um castelo longe dessa era e talvez de muitas e muitas outras, quando haviam fadas e animais juntamente com os humanos, um tempo de paz. Em uma madrugada, onde o céu já quase clareava, nascia loira como o dia e negra como a noite,Aurora, a princesa. No dia do batizado fizeram uma grande festa convidando o reino todo desde a maior corte até a mais simples das fadas. O salão todo enfeitado com luas e sóis, vasos de flores variadas, mas as mais vistas eram rosas brancas, até nos quadros que enfeitavam o salão, desde os azulejos na parede a própria coroa da rainha.
A cerimônia mal havia iniciado e uma fumaça azul arroxeada invadiu o salão:
-Ora Ora Ora... Um passarinho me contou.... que eu não fui convidada...
Espanto e ódio invadiu os rostos dos convidados sobre aquela figura escura envolta em azul com os olhos quase invisíveis.
- O que faz você pensar que tem direito de ser convidada Akari?-Lila, A rainha, quase cuspiu o nome.
- Quero dar um presente a minha sobrinha apenas.- Sorriu com todos os seus dentes. Lila fechou mais a cara.
- Maninha minha... seria tão ruim assim retirar meu exílio?
-Seria ruim o suficiente te lembrar o que aconteceu?
Akari fechou a cara por um instante. Por apenas um instante. Riz, o rei, Preocupado com o que podia acontecer a todos ali sussurrou à rainha. Lila mesmo querendo negar não sabia o que ela faria com todos se resolvesse se irritar, era melhor não arriscar.
- Certo. Você tem seus direitos apesar de tudo.
Akari se aproximou do berço da criança.
- Ela é tão linda... parece um sol escuro.- acariciou a criança no berço- qual o nome dela?
- Aurora - Riz sentiu lila apertar seu braço.
- é perfeito.- se debruçou no berço e sussurou:
" Rosa...cálida e fria nesta noite sombria, um triunfo de pálidos olhos adormecidos, espinhos abertos e revividos, olhos de pedra serão, e como o sol nasce a décima sexta lua virá e naquela hora verá que não mais existe acordar" "
Voltou aos convidados.
- O tempo voa quando estamos declamando não é?- E sumiu. deixando apenas poeira para trás.
- Declamando?
O Rei e a Rainha foram ver aurora que em seu olho esquerdo, um risco vermelho,Um risco que representava uma maldição. Ainda assim continuaram com a festa. aquilo não importava. Não no momento. Akari não apareceu mais, em nenhum lugar, após uma semana Lila foi procura-lá. Estando exilada de todo e qualquer reino ela fica no meio da floresta sobrevivendo facilmente com seus feitiços.
Lila andou um pouco e achou uma cabana, não era difícil de achar apesar de ser um certo labirinto de arvores . Chegando bateu á porta
- Olá?- akari abriu a janela.
A rainha fez um minuto de silêncio.
- Pensei que não iria querer me ver nunca mais.- fechou a porta de um dos quartos com magia.
- E não quero.
- Então o que faz aqui?
-A maldição! por causa de um simples convite?!
-Não é por causa de um simples convite. eu só estou punindo vocês dois pelo meu exílio.- A porta de dentro bateu de novo.
- E Por que não amaldiçoou a mim então?
akari sorri.
- Eu não poderia deixar a criança crescer sem mãe, crueldade não acha? - akari fecha a porta do quarto de novo.
- Como se você soubesse o significado disso.- diz revirando os olhos.
- Claro. Assim como todas as "rosas" eram perfeitas você também sempre foi.
- Eu não vou voltar nesse jogo!
- O que exatamente quer aqui? - a porta bateu outra vez.
A rainha Lila suspira e pergunta.
- Qual a maldição?
- Vá embora.
- QUAL. A. MALDIÇÃO?!
- Não erga a voz na minha casa!
Nesse momento ouviu-se um choro vindo do quarto que a porta tanto batia, Lila então viu um berço, e dentro dele um menino de cabelo azul chorando amargamente.
- Akari você.... Quanto tempo ele tem?
- Isso importa? - Fechou a janela e foi atender o bebê para faze-lo voltar a dormir.
Lila ia embora quando ouviu um papel escorrer da porta.
" Nunca cumpriu suas birras de qualquer forma"-pegou o papel e leu. Era a maldição.
Chegando ao castelo contou tudo ao rei. Ela logo tentou dizer ao contrário.
- do berço se ouve céus e terra debruçar-se em prol de ti.Seria ela tão perfeita feito rosa, e se num espinho dela tocar aos dezesseis logo se enfeitiçará, dormindo até nunca mais acordar. 100 anos passarão até que possa voltar, se retirada saberá que aurora irá despertar.
Esperançosa, ela olhava os olhos da filha querendo que aquilo sumisse.
-Isso não funciona...
Ela passou a noite revirando as palavras para ver se algo a quebrava. Mas nada acontecia..
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A Bela Que Não Adormeceu
FantasyAurora...doce...Aurora...dos céus recebe o que muitos dizem ser uma maldição, dada por aquela que vive sobre asas azuis e um manto preto, ao que fez suas correntes serem a chave, Seus olhos, a redenção e seu coração a mais bela arma. "Rosa...cálida...