I Raised the Beast Well - Eu Criei o Poço da Besta

Capítulo 2

Tradutor / editor em inglês: Ruby

A loira arregalou os olhos.

Um cheiro perfumado de flores envolveu a sala e uma brisa fresca entrou pela janela.

A criança olhou para os padrões impressionantes no teto e o vaso caro na mesa ao lado dela, piscando. 

Ela murmurou com uma voz sonolenta, "...... sim, este é o Palácio Imperial."

Ela deveria ter aberto os olhos no sótão da velha estalagem. As decorações chamativas ao seu redor não poderiam ser mais diferentes.

O destino da loira mudou em um piscar de olhos

De uma pequena vila desconhecida no campo à família real do Império, ela agora era a Blondina Ryn Atez. Seu pai dela é o imperador de Atez. 

No dia em que conheceu seu pai, o imperador, ela foi transportada para o castelo real.

A dona da joalheria era a única pessoa que sabia de sua identidade secreta, e começaram a circular na aldeia boatos de que ela havia sido sequestrada.

Neste país há um tráfico humano desenfreado, não demorou muito para que todos os aldeões aceitassem o destino de Loira. Ela não tinha ninguém para sentir pena dela.

Seu torpor meio adormecido foi interrompido por uma voz do lado de fora da porta.

"Alteza, se você estiver cordada, devo entrar."

"Sim, entre."

Blondina se sentou na cama e esticou os braços enquanto a porta se abria.

A empregada entrou sozinha, sem escolta.

- Provavelmente porque sou bastarda e nascida fora da nobreza.

Os detalhes eram um tanto nebulosos, mas parecia que ela realmente era uma espécie de filha bastarda, resultado de um encontro único.

Ela também sabia muito bem que seu sangue humilde era uma desgraça para a família real.

Essas eram as únicas coisas das quais ela poderia ter certeza, por enquanto.

"Sua Majestade a convidou para um chá hoje. Vou guiá-la até o jardim do Palácio Imperial. "

"Sim. Eu vou."

Foi estranho. Blondina estava a caminho de encontrar seu pai, mas ela não se sentia feliz com isso.

"A Princesa Blondina chegou."

Um arrepio percorreu seu corpo quando a empregada chamou pela porta do jardim.

Não posso enfrentar a família real assim, depois de viver como uma plebeia toda a minha vida.

Um atendente a levou para dentro.

"Entre, princesa."

Ela entrou com cuidado, sentindo a grama cuidadosamente cortada sob seus pés e o aroma agradável que pairava sobre ela.

Havia uma enorme estátua de pedra de um leopardo na entrada, maior que um urso. Uma estátua em homenagem ao clã sagrado dos leopardos, seres encarregados de proteger o Império.

Blondina se encolheu sem pensar. A imponência da estátua a lembrou do estalajadeiro que a agredia, e ela não pôde deixar de sentir um pouco de medo. Era um medo instintivo que ela adquirira com a experiência.

"Princesa?"

O atendente parou e se virou para chamá-la. Blondina afundou os pés na grama novamente e caminhou cautelosamente em direção a sua "família".