boa leitura ❤️
_______________Desde que Marinette descobriu a gravidez e contou para Adrien, o loiro já começou a mima-la mais do que tudo.
Era o sonho de ambos aquela gravidez, por isso não mediam esforços para que tudo se saísse bem.
Porém, a coisa se "agravou" quando descobriram que seria uma menina.
Adrien ficou radiante.
Sempre sonhou em cuidar de uma garotinha, imaginando-a loira com os olhos azuis que tanto amava da esposa.
Desde a barriga, o loiro conversava com a bebê e ele sabia que a mesma gostava de si só pelos chutes que dava quando escutava sua voz ou reconhecia suas carícias.
Já quando nasceu, ele foi a primeira pessoa que viu quando abriu os olhos - já que o médico a deu pra ele para que o mesmo levasse até Marinette.
Ambos se apaixonaram ainda mais pela pequena, mas a conexão que a mesma tinha com Adrien fora visível para todos.
Em casa, fazia questão de ajudar a esposa com tudo que era relacionado com a bebê.
Ajudava trocar fraudas, dar banho, colocar para dormir e etc.
E por incrível que pareça, a pequena era muito menos birrenta quando estava com ele.
Bom, na verdade era menos birrenta.
Agora, com 2 anos e meio, sendo muito mimada pelo pai, começou a ter ciúmes do mesmo.
Até mesmo Marinette não escapava daquele ciúmes.
Achava estranho um garota tão pequena ja ter ciúmes do pai, já que a própria Marinette nunca fora um pessoa ciumenta.
Mas o que Emma mais ficava enciumada era quando alguém beijava Adrien.
[...]
A azulada já estava arrumada para sair com Alya.
Havia aproveitado que Adrien tirou férias e marcou uma saída com a melhor amiga.
Terminou de passar o gloss nos lábios, arrumando o vestido vermelho tubinho no corpo em seguida.
Puxou sua bolsa que estava encima da cama e rumou para fora do quarto.
- Amor?! - chamou o marido quando entrou na cozinha.
Encontrou Emma sentada na bancada e fez cosquinha na filha, que riu fofa.
- Oi? - escutou o marido responder.
Quando virou, encontrou-o paralisado na porta que dava acesso a dispensa.
- O que foi!? Exagerei!? - Marinette perguntou receosa, enquanto olhava para si.
Adrien maneou a cabeça, se aproximando.
- Com certeza não princesa. - a puxou pela cintura. - Está maravilhosa. - deu a um selinho.
- Hm...gostei de escutar isso. - a azulada o respondeu, passando os braços pelo pescoço do marido e o puxando para um beijo.
Emma, vendo aquela cena, não gostou nada.
Como assim sua mãe estava beijando seu pai!?
Desceu da bancada apoiando os pezinhos na cadeira e se aproximou deles.
Começou a puxar o vestido de Marinette.
- No! No! No beja papai, mamãe! No! - dizia - ou melhor - tantava dizer.
Marinette e Adrien cessaram o beijo, olhando para a loirinha que tinha um bico bravo.
- No beja o papai! Só Emma beja papai! - a pequena empurrou levemente Marinette, levantando os braços para que Adrien a pegasse.
Aos risos, o loiro a pegou no colo.
- Porque eu não posso beijar seu pai Emma? Ele é meu marido! - Marinette comentou risonha, se aproximando novamente de Adrien para lhe dar um selinho.
Porém, foi impedida quando a pequena colocou as mãos em frente do seu rosto.
- No pode mamãe! - a pequena esbravejou, puxando o rosto do pai e dando um selinho nele. - Papai é meu!
Adrien e Marinette trocaram um olhar humorado, rindo logo em seguida.
A azulada acabou dando de ombros, levantando as mãos em rendição.
- Tudo bem então minha filha, papai é todo seu. - disse sorrindo. - Mas eu posso pelo menos me despedir de vocês?
A pequena fez uma careta pensativa.
- Pode!
Então rapidamente, Marinette puxou a filha do colo de Adrien e começou a distribuir diversos beijos na pequena, fazendo a mesma gargalhar e - querendo encher um pouco o saco da filha - deu um selinho rápido em Adrien quando a devolveu para o marido.
- Mari! Não faz isso com ela! - Adrien disse com humor, enquanto escutava sua filha chorar agarrada em sua blusa.
Marinette riu.
- Ela precisa aprender a dividir, amor! - comentou indo até a porta.
Acenou para o marido.
- Até mais tarde gatinho. E faz com que Emma não me odeie. - disse, antes de sair pela porta.
- Eu vou tentar, princesa. Vou tentar...- respondeu, por fim, ainda aninhando a loirinha que chorava copiosamente por conta do ciúmes que tinha do pai.
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