𝗦𝗶𝘅.🧁

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NARRADORA ON

Assim que Vinnie juntou os lábios dele aos seus você sentiu o mundo parar, fazia tanto tempo que você não beijava alguém que já havia perdido o hábito, mas ali, com ele, é como se os lábios de vocês pertecessem um ao outro, beija - lo, ou melhor, ele ter te beijado, foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. É uma mistura de sentimentos que não da para descrever, carinho, afeto, desejo, tudo... Estar com Vinnie é o verdadeiro significado de ter borboletas no estômago, oh sim.

- Você realmente levou a sério esse negócio de me beijar até perder o fôlego. - Você disse contra os lábios dele, tentando respirar. Ele sorriu.

- Acho que dentro de mim eu já tava reprimindo esse desejo a um tempo, por isso a intensidade.

Você sorriu tímida. Vocês iam se inclinar para se beijarem novamente mas o telefone dele tocou, você acabou lendo de relance quem era, a mãe dele. Vinnie apenas rejeitou a ligação e voltou a te beijar. O celular tocou novamente.

- Atende.

- De jeito nenhum.

- Você sabe que ela vai ligar de novo. E de novo, e de novo.

Hacker suspirou.

- Oi mãe, sim mãe, é eu sei, sim eu sei, olha eu não tô nem aí pros convidados, manda irem embora. N - não, mãe! O quê? Mãe, não. Não eu não fui sequestrado dona Maria, eu tô ótimo, até demais. - Ele sorriu para você.

Você corou.

- Mamãe só enrola todo mundo, não vou voltar pra essa bolha, adeus. - Ele desligou.

- Você não acha que é melhor voltar? - Você perguntou preocupada.

- Não. Olha, já é meia noite, o que você sempre quis fazer a essa hora da noite mas nunca teve coragem?

Você parou para pensar.

- Correr pelada no meio da rua.

- Oi?

Vocês gargalharam.

- Porquê?

- Sei lá. - Você deu de ombros. - A nudez acaba sendo um tabu pras pessoas, eu geralmente não quebro as regras, mas de vez em quando gosto de ser diferente, além disso de madrugada faz frio, sair pelada seria interessante pra testar os limites do corpo.

- Bem pensado.

- E você?

- Ah não sei, nunca parei pra pensar. Acho que eu gostaria de passar a noite inteira só sei lá, comendo besteira e chorando.

- Chorando? - Você riu.

- É. Eu não tenho muita oportunidade de chorar, minha vida é quase perfeita, acho conceitual o fato de alguém comer enquanto chora.

Ele riu anasalado.

- Te invejo. - Você soltou.

- Porquê?

- Deve ser bom ter uma vida como a sua. Não ter que se preocupar com o amanhã porquê o amanhã já tá preparado exclusivamente pra você, não ter que se preocupar com as contas do mês porquê tem dinheiro suficiente pra pagar bem além do que cobram, enfim.

- Não é tão maravilhoso quanto pensa, é sem graça ser assim, sofrer é difícil, mas as vezes é bom. - Ele afirmou, olhando as estrelas.

- Eu não vejo lado bom em sofrer.

- Sofrer dói s/n, o que quer dizer que você vai sentir, as vezes é melhor sentir dor a não sentir nada...

O dia amanheceu, ontem a noite você e Vinnie voltaram para casa quase as 04:00 da manhã, enquanto você se ajeitava para dormir a frase de Vinnie perambulava por sua cabeça. Ele pode até ter tudo, mas de fato sabe muito sobre a vida, ele é sábio, isso tudo te encanta de uma forma inexplicável. Ele poderia ser só mais um riquinho indiferente que trata as pessoas mal e bebe por falta do que fazer, mas ele é o oposto de tudo isso, ele se importa com as pessoas, ele é gentil, educado. Vinnie é simplismente o sonho de qualquer garota, e saber que você o tem (de certa forma) te causa um pouco de metidez, pois de tantas meninas no mundo ele escolheu você. Tudo bem que o que vocês tem ainda não é nada grande, mas já é alguma coisa.

- S/n, você sabe se meu jornal chegou? - Samuel te pergunta.

- Chegou sim, o peguei logo cedo. - Você entregou para seu chefe. Se colocando do lado da mesa, com as mãos para trás. Do nada você sentiu uma mão subindo por sua bunda, você acabou tendo um espasmo pois não esperava.

- Tudo bem? - Maria te olhou.

-Aham. - Você disse envergonhada. - Tudo bem.

Vinnie apenas segurou a risada tomando um gole de seu suco.

- Se não se incomodam vocês podem me dar licença? Tenho muita coisa pra na cozinha. fazer

- Claro querida. - Maria sorriu.

- E eu tenho que... Levar esse copo na pia.

Você entrou na cozinha e sentiu alguém te seguir, quando ligou a torneira sentiu Vinnie te abraçar pela cintura, por trás.

- Você é louco? Aqui não! - Você tentou se livrar dos braços do garoto.

- Porquê? - Ele cochichou de volta, no mesmo tom que o seu.

- Você é lesado ou se faz? Seus pais estão logo ali.

- E daí?

- E DAÍ? - Você cochichou mais alto, brava. - E daí que se eles pegam a gente eu perco meu emprego.

- Não é pra tanto vai. - Ele te deu uns selinhos, você não se aguentou então abriu a boca para dar início a um beijo.

Vinnie te prensou contra a pia, apertando sua cintura enquanto explorava cada canto de sua boca.

- Vinnie você vai se atrasar!

Ao escutar a voz da mãe de vinnie você se soltou tão rapidamente do garoto que bateu a cabeça numa porta do armário de cima.

- PORRA! - Você disse levando a mão até o local que bateu.

Hacker arregalou os olhos, tirando sua mão de lá para olhar o local em que bateu.

- Meu Deus tá doendo muito? - Ele
perguntou segurando a risada.

- Não. Quase tive um traumatismo craniano mas passo bem. - Você disse ironica. - Vincent some da minha frente antes que eu enfie esse garfo em você sabe onde. - Você o ameassou.

Vinnie levou a mão até o coração fingindo ofensa.

- Eu só queria entender porquê toda baixinha é brava.

- Baixinha é a sua mãe!

- Ui ui ui estressadinha, tô indo. Tchau gnomia. - Vinnie te deu um beijo no rosto e correu antes que apanhasse.

Continua...

"Baixinha"eu com meus 1,69 de altura 🤡

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"Baixinha"
eu com meus 1,69 de altura 🤡

"Baixinha"eu com meus 1,69 de altura 🤡

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𝘅𝗼𝘅𝗼❣︎
-𝗺𝗮𝗯𝗶

𝗔 𝗿𝗮𝗻𝗱𝗼𝗺 𝗟𝗼𝘃𝗲 - 𝗩𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿 𝗮𝗻𝗱 𝗬𝗼𝘂Onde histórias criam vida. Descubra agora