06:30|São Paulo
POV; Sn.Assim que pude ouvir meu despertador tocando, me levantei em um pulo. Essa animação toda em plena segunda-feira é bem rara, o motivo de todo esse ânimo é que hoje é o melhor dia da semana, vulgo segunda. Na real eu odeio a rotina de segunda-feira, mas tem um detalhe que melhora esse dia em 100%. E esse detalhe é ; toda segunda meu pai vem me ver.
Isso parece comum pra muita gente, mas pra mim não. Até porque a relação da minha mãe com o meu pai não é nada boa, eles se separaram quando eu tinha 6 anos.
Eu era pequena, mas me lembro muito bem de muitas brigas.Desde então eu posso ver meu pai apenas na segunda, e o pior, sempre que minha mãe tem oportunidade ela fala mal do meu pai.
Mas no fundo eu sei que ele não é nada do que ela fala.(...)
Me levantei em um pulo, fui direto pro banheiro fazer minhas higienes pessoais.
Escovei meus dentes, tomei um banho bem relaxante. Como avia tempo eu escolhi uma roupa pra ir pro infer- quero dizer escola.Como já tem o uniforme padrão da escola, eu apenas escolhi uma calça bem adolescente moderno vibes, fiz um delineado que ficou impecável, oque é muito raro. Afinal, eu não tenho coordenação motora nem pra escrever meu nome.
As vezes eu me sinto uma adolescente de 13 anos, mas fazer oque, é o meu estilo.
"Não é uma fase mãe, é um estilo de vida"
Sai dos meus pensamentos assim que ouço minha mãe me chamando.
S/m (sua mãe): Sn? Já acordou? Espero que sim. - disse minha mãe.
Nem cheguei a dormir mamãe.
S/n: Sim mãe, já tô acordada e pronta. - falei enquanto saia do meu quarto.
Desci pra cozinha e lá estavam minha mãe e meu padrasto tomando café.
S/n: vai me levar hoje mãe? - perguntei me sentando na mesa.
S/m: sim. - ela disse enquanto levava a xícara de café até sua boca.
Não trocamos muitas palavras, apenas tomamos café em silêncio.
Até que finalmente decido quebrar esse silêncio.
S/n: mãe, você sabe que hoje é o dia do meu pai vir me buscar né? - perguntei com receio.
S/m: sim eu sei Sn, e infelizmente eu não posso fazer nada pra evitar. - ela disse com ódio em sua voz.
S/n: será que você pode pelo menos fingir que gosta do meu pai? - Perguntei chateada.
S/m: não, não posso. - ela disse com um tom de ódio explícito.
Logo um silêncio constrangedor se instalou no local.
S/n: porra! Você não pode ficar feliz por eu estar feliz? Cara, meu pai pode ser errar mil vezes, mas ele vai continuar sendo meu pai e eu vou continuar amando ele. Você querendo ou não! - falei me levantando e indo em direção a porta de saída.
S/m: pra onde você pensa que vai? Cade o respeito em Sn? - ela disse indignada.
S/n: eu vou pra escola, ou até pra qualquer lugar que não tenha pessoas pra me encher o saco. E o respeito? - dei uma gargalhada irônica- ele acabou a partir do momento que você não me respeitou ou até mesmo a minha relação com meu pai. Ou você já se esqueceu quem me apoiou quando eu precisei? Que eu me lembre não foi você! - assim que falei peguei minha mochila.
S/m: quando você voltar a gente conversa Sn. - ela disse se segurando pra não explodir de ódio.
S/n: quem disse que eu vou voltar? - falei com um tom de deboche em minha voz.
S/m: e você vai pra onde? - riu sarcástica- pra casa do seu "papaizinho querido" ? Acorda Sn! Ele não te ama, ele não liga pra vc. Nunca ligou. Na real, ninguém liga pra você!
Assim que ela disse aquilo eu segurei o choro e sai.
Como alguém que me trata assim tem a coragem de dizer que me ama? Ou até que se importa comigo?
Limpei algumas lágrimas que aviam escapado.
Tentei dar um sorriso ou até mesmo tirar essa cara de morta, mas ta difícil, oque eu acabei de ouvi foi realmente pesado.
Principalmente vindo de alguém que diz me amar.
Patético.
Olhei no meu celular e eram 06:54.
Me acalmei um pouco, pois a aula começa 07:35. Acho que dá tempo de chegar la de boa.Desacelerei meus passos e tentei respirar fundo, no caso tentei me acalmar e pra minha sorte consegui.
Peguei meu fone e coloquei uma música que eu gosto, fui o caminho inteiro ouvindo a mesma e me distraindo com as batidas.
Assim que me dei conta eu já estava na frente da escola, ainda não avia liberado a entrada, então resolvi me apoiar nas grades da entrada e ficar lá mesmo esperando.
Olhei pro lado e vi um grupinho de meninos, eram 6 meninos. Eles pareciam entretidos no assunto. Como ninguém quer conversar com a "estranha" da sala, eu fiquei sozinha mesmo.
Logo percebi que os mesmos estavam olhando pra mim enquanto conversavam.
Devem estar fazendo comentários do tipo: "olha lá a menina estranha", " a roupa dela é muito estranha, credo", "nossa, Deus me livre". Até porque já estou acostumada com isso, não que seja bom, mas já é o rotina.Logo eles apertaram as mãos, como se estivessem fazendo um acordo, uma aposta sei lá.
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Oi genteee, eu comecei essa fic na minha conta segundaria, mas como perdi o acesso a ela resolvi continuar ela aqui mesmo, é isso bjs
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𝐈𝐋𝐔𝐒Ã𝐎 - 𝐟𝐥𝐮𝐱𝐨 𝐛𝐚𝐤
Fanfiction𝗢𝗻𝗱𝗲 𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹 𝗟𝗲𝘀𝘀𝗮 𝘂𝘀𝗮 𝗦𝗻 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗴𝗮𝗻𝗵𝗮𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗮𝗽𝗼𝘀𝘁𝗮. 𝗶𝗻𝗶𝗰𝗶𝗼: 27/10/2021 𝗳𝗶𝗺: .... 𝗰𝗿𝗲𝗱𝗶𝘁𝗼𝘀: 𝗺𝗲𝘂𝘀!!