𝐈𝐋𝐔𝐒Ã𝐎 - 𝐟𝐥𝐮𝐱𝐨 𝐛𝐚𝐤

02

11:05|São Paulo
POV: Sn

A aula literalmente acabou de terminar, como começa 7:35 e acaba 11:00, teve exatos 5 minutos de atraso, tudo por culpa da professora de inglês, que ódio daquela mulher. Enfim, sai de lá o mais rápido possível.

Peguei meu celular e vi que o mesmo estava com 6% de bateria. - Ótimo que sorte! - pensei irritada-.

Pensei em algumas pessoas pra ligar mas não veio ninguém em minha mente, eu sou tão sozinha assim?

Meu pai iria me buscar apenas 18:30 da tarde, e ele não me atende. Agora eu realmente me ferrei.

Eu não posso ficar na rua esperando meu pai, eu nem sei se ele vai saber onde eu tô.

Me sentei na calçada em frente a escola e não pude evitar de chorar, eu estava sentindo dor, mas não dor física, eu só queria chorar até não aguentar mais. Eu me sentia a pior pessoa do mundo.

Como minha vida foi de 0 a 100 tão rápido?

Xxx- eita, pelo visto você não está bem. - um menino disse se sentando ao meu lado.

S/n: sério? Nem percebi. - disse irônica forçando um sorriso.

Xxx- Eu estava te observando mais cedo, você não parece bem a um tempo. - ele disse enquanto pegava algo em sua mochila.

S/n: eu imagino a minha cara de morta. - falei e o mesmo riu.

Xxx- não posso negar, você não está aparentemente bem.

S/n: acredite, mentalmente eu estou bem pior. - falei desanimada.

Xxx- nossa, que falta de educação a minha né, nem me apresentei. Prazer Gabriel Lessa, vulgo bak - ele disse com um sorriso simpático.

S/n: tenho a impressão que te conheço de algum lugar. - falei pensativa.

Bak: deve ser por conta dos meus amigos, eu sou meio que novo aqui. Aí as poucas pessoas que me conhecem só me conhecem como "amigo do thurzin", "amigo do Lzinn" - ele disse com uma cara de tédio.

S/n: entendi, prazer Sn! - falei com um sorriso simpático.

Bak: como eu disse você não parece bem, quer conversar? - ele disse enquanto comia um biscoito que o mesmo avia pegado em sua mochila.

S/n: melhor não - falei e abaixei a cabeça.

Bak: de boa então, mas se quiser conversar tô aqui.

S/n: posso te fazer uma pergunta?

Bak: pode, eu acho - ele disse e eu ri.

S/n: ok, por que você veio conversar comigo do nada? Não que isso seja ruim. Mas normalmente as pessoas dessa escola não gostam muito de mim. - disse coçando a nunca.

Bak: simples, eu fiquei preocupado com você. - ele disse e eu entrei em choque.

S/n: preo... preocupado? - disse nervosa.

Bak: sim, eu já avia ouvido falar de você antes, então fiquei curioso sobre. E quando eu vi você mal desse jeito eu meio que me preocupei - ele disse sem graça.

Bak: eu vou ser sincero com você Sn. Eu já estou olhando pra você desde que me falaram sobre você. E quando eu te vi eu senti algo estranho.... algo bom. - ele disse se aproximando.

Ele vai me beijar? Assim do nada?
Não. Isso tá errado.

Me afastei rapidamente do mesmo e falei:

S/n: desculpa Gabriel, mas acabamos de nós conhecer. - falei mais vermelha que um pimentão.

Bak: eu entendo. - ele disse sem graça.

S/n: podemos ser amigos? - perguntei mais sem graça ainda.

Ok, isso está cada vez mais constrangedor.

Bak: claro! - disse feliz.

(...)

Ok, isso foi muito estranho.