Capítulo 3 - Alexander Smith

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Eu digo a mim mesma que você não significa nada

Que o que nós temos, não tem nenhum poder sobre mim

Mas quando você não está lá, eu simplesmente desmorono

Digo a mim mesma que eu não me importo muito

Mas eu sinto que estou morrendo até eu sentir o seu toque

Only love can Hurt Like This - Paloma Faith

Alexander Smith

Acordar cedo depois de uma noite movimentada não poderia ser pior, na verdade, pode ser pior quando se acorda sabendo que fez uma enorme merda, uma merda gostosa, mas uma grande merda, me levanto devagar sentindo uma leve pontada em minha cabeça, ressaca a famosa e odiosa ressaca. Meu dia só piora.

Sento na cama e respirando fundo levanto, e começo a andar em direção à cozinha, observo a cabeleira loira de Victoria bagunçada cobrindo seu rosto que está encostado no balcão. Parece que mais alguém havia acordado com ressaca.

— Bom dia — falo me aproximando e sentando em um dos banquinhos vermelhos do balcão, ficando de frente para a mulher mais gostosa, sedutora e insaciável que eu havia comido nos últimos tempos, a mesma mulher que é minha secretária, que me odeia e que me deixa nervoso.

— Droga, eu achando que o dia não pode piorar — resmunga levantando a cabeleira e me olhando. Ela encara meu rosto e vai descendo o olhar até o meu peito nu, e depois o sobe rapidamente, sorrio vendo seu rosto se avermelhar. — Estamos na cozinha, tem como você vestir uma roupa? — pergunta, observo seus seios nus e apontados em minha direção.

— Eu deveria dizer o mesmo para você — digo sorrindo, observo-a revirar os olhos.

— É minha cozinha então eu posso ficar nua — fala me fazendo me tocar, eu não estou no meu apartamento, olho para a cozinha toda vermelha e amarela completamente diferente da minha completamente preta. Observo em volta girando no banco. É um quarto/sala e uma cozinha completamente embutida e com uma pequena varanda. É um lugar pequeno e parece ser mais aconchegante do que meu apartamento com seis cômodos. — Não é uma casa grande, não é mesmo? — comenta Victoria, volto a girar o banquinho e encaro seu nariz empinado para cima de mim.

— Não, mas é aconchegante é o que importa, não é? — pergunto e a observo sorrir sem jeito. Ela acha que eu sou tão arrogante assim? Ao ponto de menosprezar sua casa?

— Eu acho que sim. Você se lembra do que aconteceu ontem? — indaga analisando meu rosto. Se eu me lembrava? Eu mais do que me lembrava eu ainda sentia sua boca em mim em todos os lugares, suas mãos quentes e espertas, seu corpo aconchegante e receptivo. Eu me lembrava de cada detalhe.

— Sim, me lembro de cada detalhe, Victoria — digo, observo-a assentir e desviar o olhar, me dando a certeza de que ela também se lembrava. — Você está bem? — pergunto observando-a dar a volta até se sentar ao meu lado, encaro seu rosto se contorcer ao sentar, e antes que ela me responda, entendo o porquê de sua careta e um sorriso sobe em meu rosto. Seu olhar foca em meu sorriso.

— Desgraçado — diz antes de empurrar meu banquinho, me derrubando do banco antes de conseguir ter qualquer reação, sinto o chão em minha bunda nua, e a dor me tomar. — Agora você sabe o que estou sentindo — fala sorrindo, ela se levanta e fica no meio das minhas pernas completamente nuas com um sorrisinho matreiro no rosto, sorrio sentindo a tão conhecida sensação que ela me traz, uma mistura de ódio com tensão, e a perda total da minha paciência e é nesse rompante de sentimentos que puxo suas pernas até sentir seu corpo colado ao meu no chão, me viro ficando em cima dela encarando sua cara de choque.

— Vejo que perdeu seu sorrisinho — falo, sentindo suas mãos em meu peito e suas pernas ao redor da minha cintura, todos os meus sentimentos estranhos e travessos se transformam em apenas um sentimento: Tesão.

— O que você está fazendo? — pergunta Victoria, ao sentir meu pau bem perto de sua entrada, tínhamos transado sem camisinha a noite anterior inteira, não seria agora que começaria a pôr juízo em mim e no meu pau que nunca havia sentido uma boceta quentinha, e apertadinha como essa sem camisinha.

— Relembrando nossa noite — digo beijando levemente seus lábios, suas mãos em meu peito continuam firmes, mas sua boca começa a ceder, se abrindo assim como suas pernas.

— Estou dolorida — diz, assim que solto seu lábio da prisão dos meus dentes.

— Não se preocupe, Victoria, vou ser bonzinho, vou dar a cura para a nossa ressaca e seu mau humor — falo sentindo suas unhas em minhas costas, eu já estava na merda, por que não me afundar um pouco mais?

Apaixonado Pela Minha Secretária - DEGUSTAÇÃO (APENAS AMAZON)Onde histórias criam vida. Descubra agora