-vocês chegaram. - virei-me bruscamente vendo ela, freya, entrando na sala com um sorriso meigo.
-obrigada. - dei um passo à frente tímida. - por me ajudar.
-não tem de quê. - cruzou os braços. - agora vamos direto ao ponto, o que você aprontou para tá com magia negra? - troquei olhares com hope um pouco desconfortável.
-primeiro. - segui a rouca e intrigante voz com sotaque me deparando com klaus se aproximando de mim mantendo um sorriso naquele lábios rosados que deixam qualquer uma fora de si. - sua querida mamãe sabe o que anda aprontando? acho que ela não vai gostar nadinha disso.
-pai, por favor... - irritou-se. - não precisa dizer nada para caroline.
-respondendo sua pergunta; sim, ela sabe! - sorri falsamente. - ela só não sabe que estou aqui porque os rumores sobre sua família correm muito na escola, sem ofensas é claro.
-não ofende. - desmanchou seu charmoso sorriso.
-ótimo.
Um silêncio constrangedor pairou o ar me deixando totalmente envergonhada pela falta de educação, porque jamais falei com alguém nesse nível sem ter intimidade, e chego a conclusão que não foi apenas eu; provavelmente a magia negra falava por mim.
-ok. - freya bateu suas mãos fazendo uma pequena zuada. - agora me conte o que aconteceu.
Guiou-se até um sofá onde me sentei ao seu lado sentindo-me protegida pelo menos uma vez desde de quando pus meus pés nessa cidade estranha.
-foi por causa de um menino... - murmurei. - ele era um bruxo e ficava falando coisas que me atiçavam todo o tempo; do tipo, você é forte, seu pai apenas tem medo de você ter magia o suficiente e etc...
-por que ele falava essas coisas? - perguntou entrando no assunto. - por que seu pai tem medo que você tenha magia o suficiente? - o híbrido estava inquieto.
-na maioria das vezes eu gostava de praticar magia negra. - ignorei sua pergunta. - como se uma parte de mim estivesse ligada a esse lado; mau. - respirei fundo. - entanto, quando eu começo, não consigo mais parar e no final nem mesmo controle do meu próprio corpo eu tenho.
-não entendo o motivo do seu pai ter tanto medo de você praticar esse tipo de magia. - olhou-me curioso.
-por causa da fusão... - falar nesse assunto sempre é delicado e me faz ficar melancólica. - mais ou menos daqui cinco anos vamos ter que matar uma a outra, e esse meu lado não pode estar no controle porquê se estiver minha irmã perderá.
-conte-me mais sobre esse seu outro lado. - freya sorriu docilmente para mim.
-ele é mau, egoista, só pensa em si mesmo e faz coisas das quais eu nunca faria em toda minha vida.
-ou faz coisas que você não tenha coragem. -me interrompeu sorrindo vitoriosamente.
-não sei, mas o ponto é... não posso estar infectada com essa magia quando a fusão chegar porquê minha irmã precisa ganhar. - fui direta.
-então você praticamente vai se matar, por quê? - o loiro estava mais curioso que qualquer um dessa sala.
-muito fácil; minha irmã é a pessoa que eu mais amo nessa vida, e se caso eu ganhar a fusão, jamais me perdoaria, por isso, preciso estar totalmente purificada para ela ganhar.
Os olhares de julgamento estavam me matando, só que não me importava nenhum pouco, apenas disse a verdade; ela é minha vida, e nada nesse mundo iria me fazer mudar de ideia.
-vai ajudar ou não, tia? - questionou impaciente.
-acredito que tenho algumas receitas de família guardada em meu quarto, volto entre alguns minutos com ela pronta. - saiu da sala deixando-nos sozinho.
Por Klaus.
Se me contassem algo desse nível eu não acreditaria. como era possível alguém querer se matar de livre e espontânea vontade apenas para sua irmã sobreviver e desfrutar dos prazeres da vida, quando era para você estar fazendo. Digo com tranquilidade que em toda minha vida humana e vampira nunca conheci alguém tão puro nesse nível... nem mesmo caroline ou camille mantinham essa ingenuidade.
Entanto, fui tirado dos meus pensamentos por minha irmã mais velha entrando na sala com um recipiente de argila. Tenho uma leve impressão que comprei essa mercadoria no século quinze, por pouco não tirei bruscamente essa joia rara da mão dela.
-toma aqui, quando terminar de beber vai se sentir melhor.
-sério, um caldo? - sorri abertamente com sua reação, com certeza eu teria a mesma.
-uma receita de mil anos não falha, pode confiar. - tranquilizou a menina que nesse momento estava vermelha feito uma pimenta.
-desculpe, não quis ser mal agradecida.
Meus olhos estavam presos naquela menina olhando-a minuciosamente, cada movimento, respiração, palavra, andado, tudo mesmo. A última vez que lhe vi foi anos atrás e ela era apenas uma criança, mas agora ela é uma verdadeira mulher, uma bem linda por sinal que tira o fôlego de qualquer homem. Cabelos pretos na altura do ombro liso, olhos castanhos claro que brilham por sua pureza contagiante, um corpo com belas curvas, porquê mesmo sendo magra, ela tinha nádegas extremamente rodadas e grande.
-obrigada. - sorriu fazendo-me olhar em seus olhos novamente que me tontearam por meros segundos.
-vão ficar por hoje? - perguntei sem demonstrar quaisquer tipo de sentimento, contudo, internamente eu gritava para ser respondido por um "sim"
-sim, pai. - checou seu relógio. - josie vai ficar no quarto de visitas.
-mandei arrumar caso isso acontecesse.
-obrigada, sr. Mikaelson. -corou.
-klaus, me chame de Klaus. - sorri gentilmente.
As duas logos subiram para o quarto pois a noite já estava dando as caras e com certeza estavam cansada por causa da longa viajem de mystic falls até minha cidade, e adianto que não é tão perto assim.
Fui para meu quarto tentar descansar a mente por algumas horas de sono, entanto, era quase impossível por causa dos meus pensamentos ligado a aquela menina de olhos apaixonantes que me intrigava aos poucos.
*votem please.
*comentem o que acharam.
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Angels like you >>> klaus Mikaelson.
Science FictionHollow finalmente tornou-se uma história antiga, e os mikaelson vivem em paz. Portanto, klaus mais do que ninguém sabe como è ter um coração partido. Será que ele se entregará ao amor novamente experimentando os prazeres da vida, ou, as decepções?