Acaso ou destino ?

18° Mamãe

CRISTINA POV

Alguns dias depois da noite da boate preferi não tocar no assunto e, Mark vem sendo muito cuidadoso comigo, desde o momento que ele me abraçou na banheira apenas para me mostrar que estava comigo até agora, me fazendo esquecer um pouco sobre o ocorrido me fazendo se sentir melhor. 

Agora estou indo fazer uma surpresa o Nathan indo o buscar na escola para passar um tempo com ele, com os projetos essas ultimas semanas eu não conseguir dar toda a atenção que ele precisava, e hoje eu vou ser só dele.

Finalmente chego na frente da escola. Depois de estacionar vou em direção ao portão e o vejo sentado em um banco um pouco cabisbaixo enquanto conversava com um coleguinha, vou me aproximando e consigo ouvir a conversa deles

- relaxa Nathan eles não esqueceram de você.

- mais eles me ignoram o papai e a ma...tia Cris não tem tempo mais para mim...

- nunca que não teríamos tempo para você meu amor.

Falo e ele olha ao redor me procurando e, quando me vê vem correndo para me abraçar.

- MAM...Tia CRIS... você veio!

- claro meu anjo e tem mais hoje vamos passar o dia todinho junto certo ?

Assim que falo vejo os seus olhinhos brilharem e ele assente e corre para buscar sua bolsa e se despedir de seu coleguinha.

- vamos ?

- VAMOS !!

ele responde super empolgado. o pego no colo e ele apoia sua cabeça em meu ombro e então vamos em direção do carro.

Saímos em direção ao parque e percebo Nathan está muito quieto.

- Nathan?

- oi

- está tudo bem ? Tem algo que queria me dizer ? Está pensativo...

- não é nada tia Cris.

- tem certeza sabe que pode confiar em mim.

Ele assente que sim e então seguimos viagem.

[...]

- você quer sorvete de que meu amor ?

- de chocolate

Depois de pedir os sorvetes chegamos ao centro do park onde tinha uma parte com brinquedos para as crianças, que assim que Nathan viu me pediu para brincar deixo e me sento em um banco de onde eu teria uma visão periférica dos brinquedos.

Depois de um tempo recebo uma ligação do Mark e começamos a conversar, mas eu continuo sem tirar os olhos do Nathan que sobe no escorrega muito feliz

- oi amor

- oi vida, então como está sendo a tarde de vocês.

- está tudo bem até agora Nathan está brincando muito e parece muito feliz.

Assim que falo Nathan sobe no brinquedo e acena para mim e eu aceno de volta.

- e aí na empresa está tudo certo?

- sim acho que vou conseguir sair mais cedo assim podemos jantar e vê um filme em família.

- gosto da ideia.

Nesse momento vejo um menino empurra o meu filho e em um segundo escuto um grito e então vejo Nathan com a cabeça sangrando e então disparo em sua direção o pegando no colo desacordado.

- filho acordar por favor.

Falo desesperada e vejo uma mulher se aproximar com uma expressão de medo é culpa.

- me...me perdoe moça não era intenção do meu filho machucar o seu...

A olho com muita raiva mas do que pensei sentir um dia simplesmente a ignoro e pego as minhas coisas e levo Nathan para o hospital.

Durante o caminho Mark me liga várias vezes e quando eu atendo ele me faz muitas perguntas.

- Cristina respondi.

- o Nathan...ele se machucou no parquinho... Me desculpa Mark...eu.eu deveria ter o protegido é tudo culpa minha.

Falo me segurando para não ter uma crise de choro.

- calma amor... Vai ficar tudo bem respira.

- e se não ficar Mark e se...

- vai ficar tudo bem ok ? Assim que chegar no hospital me liga e vai me avisando o que está acontecendo vou tentar adiantar o que posso certo? Não se preocupe respira fundo amor.

Mark fala me fazendo relaxar um pouco. Depois de um tempo finalmente chego ao hospital onde Nathan e atendido de imediato.

[...]

- então doutora ele está bem ?

Depois de duas horas finalmente alguém vem falar comigo, o bom é que consegui ficar com ele no quarto, contei ao Mark o que aconteceu dizer e disse que não viesse até ter notícias dele, pois ele tem muita coisa para fazer e vim aqui ficar parado não iria ser bom.

O médico me chama para fora do quarto e uma enfermeira entra para checar como ele está 

- bom ele está bem só desmaiou por que bateu a cabeça mas nada muito grave, só evite deixar ele corre por um tempo de pelo menos duas semanas e vou te passar a medicação que ele vai precisar

- tá certo muito obrigada.

Ele assente e a enfermeira sai do quarto

- ele acordou e está chamando a mãe.

Assim que a enfermeira fala volto para o quarto e o vejo com os olhos cheios de lágrimas com os braços entendidos para que eu o pegue

- má..tia Cris.

- calma eu amor a mamãe está aqui filho.

Falo e ele me abraça e fala pela primeira vez

- má...mamãe

- o minha vida eu estou aqui a mamãe está aqui tá bom.

Falo e começo a beijar sua cabecinha e começo a cantar baixinho a música favorita da gente a million dreams até ele se acalmar.

Não esperava que a primeira vez que ele iria me chamar de mamãe seria assim mas fiquei feliz por ele me querer por perto para o proteger.

Depois do doutor vê que estava tudo certo ele deu alta, e então Mark veio nos buscar, Nathan não quiz sair de meu colo nem um minuto, então pedi para meu marido o deixar dormir com a gente essa noite e assim foi, Mark, eu e Nathan todos abraçados.

De início eu não consegui dormi pois ainda estava assutada com o acontecido então fiquei observando Nathan com a cabeça deitada no meu peito do lado esquerdo e Mark do lado direito, meus homens espero que nada aconteça com eles, aos poucos eles se tornaram minha vida.