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É, mais um dia sem ter o que fazer nessa grande cidade, eu acabei de chegar do trabalho, hoje é sexta-feira, meus amigos tem costume de sair para beber na casa do estagiário Ryan, o qual é meu amigo, por enquanto ninguém me avisou o que vai acontecer. O telefone da minha cama toca e era minha vizinha Ana.

— Alô? Ana? — Eu digo.

— MARIANA, VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR! — Ana responde gritando ao telefone, pus ao viva voz.

— Você adora ir em show de Stand-Up, não é? — Eu concordo com a cabeça e Ana continua falando — Bem, eu prometo que esse show vai ser bom, a Carolina, Liza, Gabriel, Ryan e o Zac me mandaram ingressos e eu quero dar um para você, amiga, eu prometo que esse cara é melhor que o Chris Rock.

— SÉRIO???? Quem é o show dessa vez? — Eu pergunto.

— Eu não vou falar, mas, você acha ele muito lindo. — Ana responde. — Então, vai super gata.

— Ok, mas eu duvido que ele vai querer conversar comigo por eu saber dos crimes. — Eu respondo ironicamente.

— Boba. — Ana desliga.

Eu coloco uma música animada dos The Beach Boys que se chama Help me Rhonda, e eu estava apenas de toalha para procurar uma roupa de frio. Nisso, separei um look que olhando ele, estou orgulhosa de mim mesma.

 Nisso, separei um look que olhando ele, estou orgulhosa de mim mesma

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E fui para o banho bem quente, não para queimar a minha anatomia. Depois de 15 minutos, sai do banho e mudei a música, fui para a minha penteadeira que fica em frente a janela do meu quarto, coloquei a música favorita da minha mãe, Top Of the World dos The Carpenters. 

"I'm on the top of the world lookin' down on creation
And the only explanation I can find
Is the love that I've found, ever since you've been around
Your love's put me at the top of the world
Something in the wind has learned my name
And it's tellin' me that things are not the same
In the leaves on the trees, and the touch of the breeze
There's a pleasing sense of happiness for me."

Enquanto eu seco meus cabelos castanhos claros, fico olhando para a janela que estava com os pingos de chuva caindo e  refletindo o que poderá mudar em minha vida daqui 3 anos, eu tenho 25 anos, não tenho namorado, vivendo na adrenalina por meio da minha profissão como repórter criminal, pensando em tanta barra que eu passei para chegar aqui. Mas se eu me amo, quem poderá me amar junto comigo?

Vivi um relacionamento abusivo aos 19 anos, foi bastante complicado o que me fez ser forte e me amar cada dia mais, será que eu estou pronta para uma pessoa nova? Pode ter passado anos, mas, eu não esquecerei o medo que presenciei.

No meio da minha ligação, meu amigo Zac que estudou comigo na faculdade, me liga.

— Mari, você tá pronta? Tô na portaria, tá chovendo. — Diz Zac Kubica.

— Eu apenas vou colocar o batom e já desço, tem mais alguém com você? — Pergunto enquanto coloco rímel.

— Gabriel, Liza, Ryan e a Ana, iremos encontrar o resto da turma lá no bar que vai ocorrer o show. — Respondeu ele.

— Ok, estou descendo, tchau. — Desligo a chamada.

Desliguei a minha caixinha de música, comecei a organizar minhas maquiagens bem rápido, pelo menos eu não estou atrasada, não é? Peguei minha bolsa preta, meus pertences e minha bota preta e desci de elevador até onde meus amigos estão para andar até o metrô.

Desde de nova, meu sonho era andar em grupos e fazer parte de um, atualmente faço parte de um. Todos estudaram comigo na faculdade, Zac é engenheiro mecânico, Ana é designer de moda, Lucas é chefe de cozinha, Ryan trabalha em uma empresa de papéis na Pensilvânia, Liza é publicitária e Carolina é Designer Gráfica.

— CHEGUEI. — Digo sorrindo de braços abertos.

— Você tá muito linda! Mais bonita que a garota que é obcecada por mim, a Kelly. — Disse Ryan.

— Não acredito que ela é obcecada em você. — Liza disse dando gargalhada enquanto andamos para o metrô.

— Nem fala, Liza, ela fala que temos que namorar para sempre, Deus me livre! — Ryan exclama. — Tudo isso porque eu acho a Mariana linda? Com certeza ela não vai me querer, ela é disputada, eu tenho certeza que o Jerry... — Ele é interrompido por Gabriel e eu olho franzindo a testa ao ouvir o nome Jerry.

— TOM E JERRY! CALA SUA BOCA, SEU FILHO DA MÃE! — Gabriel grita.

— QUE JERRY É ESSE? — Eu grito perguntando.

— É surpresa, Mari. — Zac responde colocando a mão em meu ombro. — Você vai ver!

— Ok, eu vou amar vê-lo! — Sorrio para Zac.

Nosso metrô havia chegado, fomos correndo pegar ele e eu sentei ao lado de Gabriel e ele pôs a mão em meus ombros e me deu um beijo na bochecha, coisas de melhores amigos, enquanto nós conversávamos sobre o show que vai ocorrer, eu percebo que será muito legal, nada demais vai acontecer nele, COM CERTEZA!

O amor sob Nova York - Jerry SeinfeldDonde viven las historias. Descúbrelo ahora