Capítulo 11

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Quem vai dizer ao coração,
Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça
Insano acreditar

Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar

Oswaldo Montenegro

Narradora 

A noite foi longa, depois do grupo protagonista conseguir separar Bakugou e Todoroki (oque não foi tão fácil), perceberam que Midoriya tinha sumido; se passaram horas e horas, mas nada de encontrarem seu amigo desaparecido

Uraraka: Pessoal acho melhor irmos dormir já esta muito tarde, amanhã cedo procuramos Deku

Kirishima: Tem razão

Bakugou: Eu vou continuar a procurar

Uraraka: Não! Você tem que repor as energias! E além do mais tenho certeza que Deku-kun ia querer que descansasse

Bakugou não disse nada, apenas seguiu eles; permaneceu calado o percurso todo 

... 

Todos dormiam, exceto Bakugou;  que apesar de ser bem diferente de Macbeth* em diferentes a aspectos, ele certamente conseguiu matar seu o sono, ele só pensava em Deku e se perguntava se ele estava bem

Como claramente não conseguiria dormir, foi "tomar um ar" no jardim da casa enquanto se lamentava, reclamava e resmungava (nenhuma novidade)

Bakugou: Como será que Midoriya esta? Enquanto eu ando tranquilamente nesse jardim, ele pode estar em perigo... - Aquilo o perturbava - Tudo culpa daquele meio a meio de merda!

???: Tem certeza? - A voz vem da escuridão

Bakugou: Quem esta ai?!?

Aizawa: Tem certeza que a culpa é só dele Bakugou?? - A lagarta amarela sai de onde estava e vai para a claridade

Bakugou: Ah é só você, e oque quer dizer com isso??

Aizawa: O egoísmo é a maior virtude da ignorância - Assim como tinha aparecido ali, o homem desaparece na escuridão 

Bakugou: Oque isso quer dizer?! EI ESPERE!! 

⨯Castelo da Rainha de copas - masmorra ⨯

Oh, pobre e pequeno garoto, tão frágil e delicado que se encontra acorrentado e aprisionado 

Dois homens se dirigem para a cela dessa pequena criatura, um alto de terno e o outro era apenas Shigaraki 

???: Então é ele?

Shigaraki: Sim mestre; devo chamar a Rainha?

???: Não será necessário ele é inofensivo, ela não gosta nem um pouco de ser chamada por um motivo tão besta quanto olhar um prisioneiro fraco e inútil

Shigaraki: E oque devo fazer com ele??

???: Faça oque quiser, divirta-se, ele não será útil afinal de contas - O homem alto de terno sai

Deixando Shigaraki e Izuku sozinhos na cela

Shigaraki: Bom eu mereço me divertir um pouco - Fala com um sorriso psicótico estampado no rosto adentrando mais na cela da masmorra indo em direção ao pequeno garoto desmaiado  

Todoroki 

Eu estou sentindo algo que nunca avia sentindo antes, tristeza misturada com arrependimento, seria isso culpa? Será que devo perguntar a minha mãe? Não custa nada não é?

Estava andando nos corredores em direção ao quarto da minha mãe, ela sempre fica lá com medo de sair e encontrar o meu pai... Aquele cretino filho de uma puta; se eu pudesse ao menos livrar minha mãe desse sofrimento 

Saio dos meus pensamentos e vejo que já estou em frente a porta do quarto de minha mãe

Bato na porta e escuto a voz da minha mãe

Rei: Pode entrar

Narradora 

Shoto entra no quarto e vê a sua mãe deitada a cama lendo um livro, o mesmo vai em direção a ela e se senta na cama

Todoroki olhava para o chão pensativo, com uma cara abatida 

Rei: Oque te atormenta meu filho?

Todoroki: Mãe eu fui egoísta, eu me sinto um monstro - Um pequena e fina lagrima cai sobre o rosto do jovem - Ele pode não estar bem agora e a culpa é minha


Continua...

* Personagem-título de uma peça teatral do dramaturgo, poeta e ator britânico William Shakespeare (1564 - 1616). Bakugou se refere à Cena 2 do ato 2, em que Macbeth conta à esposa que pensou ter ouvido uma voz gritar que ele avia matado o sono (N.T.)

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⏰ Última atualização: Nov 15, 2021 ⏰

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