Capítulo 9 - Minha esperança

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Hayley tentava levantar de tudo quando é jeito, mas Rebekah continuava a segurando para não levantar.

Rebekah: Fique deitada Hayley - Hayley finalmente parou e a olhou nos olhos.

Hayley: Tenho que pegar o meu bebê - ela falou entre o choro - Meu bebê precisa se mim Rebekah.

Rebekah: Eu vou atrás da nossa mãe, mas preciso que você fique deitada, acabou de dar a luz, não pode sair correndo feito louca - meio contra gosto ela conseguiu convencer a irmã a continuar na cama.

Assim que ela viu que Hayley realmente manteria sua palavra ela saiu correndo porta a fora atrás de sua mãe.

Hayley não parava de chorar, o desespero estava falando tão alto que ela não suportou ficar ali esperando e resolveu se levantar, mas seu corpo estava tão exausto que quando se pões de pé ela se sentiu tonta e quase foi ao chão, mas por sorte conseguiu se sentar na cama novamente.


(...)

Rebekah já havia corrido metros longe de casa e nenhum sinal de Mary e do bebê foi encontrada. Ela já estava desistindo quando ouviu um choro de bebê vindo de algum canto.

Ela seguiu o choro até ver sua mãe com o bebê nos braços e o rei Mikael conversando, ela não conseguia ouvir a conversa por estar longe, ela se escondeu atrás de uma árvore para ver aonde tudo aquilo daria.


(...)

Mary estava agarrada ao pequeno bebê em seus braços enquanto tentava convencer Mikael que o bebê não resistiria a uma viagem de sete dias até o castelo.

Mikael: Eu quero meu neto - ele esticou os braços novamente para pegar o bebe, mas Mary abraçou ainda mais o pacotinho onde o recém nascido estava enrolado.

Mary: Neta - ela corrigiu o homem - É uma menina.

Mikael: Tanto faz - ele revirou os olhos - Só me de essa criança.

Mary: Não pode levá-la assim - Ela tentava acalmar a bebezinha que não parava de chorar desde que saíram de casa - Ela vai morrer de fome, espere ela ficar um pouco mais velha, agora ela precisa da mãe biológica dela.

Mikael: Tudo bem - ele finalmente se rendeu a mulher a sua frente, passou as mãos em seus cabelos pois não estava mais aguentando os berros da bebê que já estava vermelha e rouca de tanto chorar - Só faz essa criatura calar a boca.

Mary: Vou levá-la até a Hayley - ela enfim conseguiu olhar no rostinho da bebê - Deve estar com fome.

Ela não esperou muito para o rei não mudar de ideia e saiu quase correndo em direção a casa onde morava.

Rebekah que ainda estava escondida saiu correndo a alguma metros de distância para que o rei não a visse e ficou ao aguardo da mãe.

Mary quase deu um pulo de susto ao ver a filha mais velha vindo ao seu encontro.

Mary: Eu não mandei você ficar com a sua irmã - ela gritou com a filha, com o grito a bebê berrou mais ainda.

Rebekah: Por que fez isso - ela praticamente arrancou o recém nascido dos braços da mãe tentando acalmá-la enquanto caminhava de volta a pequena casa, mas nada parecia fazer efeito.

Hayley que estava sentada na cama ouviu os berros do bebê. Algo dentro de si a alertou e tirou forças de onde não tinha, levantou da cama e correu até a porta principal com certa dificuldade. Ao ver a irmã vindo quase correndo, ela fez o mesmo ao encontro delas.

Hayley: Meu bebezinho - ela pegou o bebê dos braços da irmã e a abraçou - Meu filho - ela chorava ainda mais.

Mary: Filha - ela corrigiu a filha - É uma menina.

Sem dizer muito ela apenas entro para dentro deixando as duas garotas para trás indo direto para seu quarto.

Mary fazia se de durona para todos a sua volta, mas no fundo se o rei tivesse levado a menina, sem dúvidas ela o mataria para que não encostasse na sua neta.

Rebekah entrou junto a Hayley que carregava sua filha nós braços para a cama novamente.

Rebekah: Eu pedi que ficasse deitada - ela repreendeu a irmã.

Hayley: E eu estava - ela acariciou o rostinho da filha que já havia se acalmado em seus braços - Mas essa garotinha precisava de sua mãe.

Rebekah: Ela precisa da sua mãe bem - ela esticou os braços para pegar a sobrinha, mas Hayley não deixou, apertou a garotinha contra seu peito - Hay, não vou tirá-la de você, é só para você se acomodar melhor e já lhe dou ela novamente.

Hayley: Tá bem - ela a entregou a irmã ainda com receio, se sentou na cama com as costas na parede e esticou os braços para pegar sua bebê novamente.

Rebekah: Andrea combina com ela mesmo - já sentada ao lado da irmã e olhando a sobrinha dormindo no colo da mãe - Andrea Marshall, soa bem.

Hayley: Hope - ela olhou para a irmã e sorriu - O nome dela será Hope - ela olhou para a pequena em seus braços acariciando a mãozinha dela - Depois de tudo que passei para ter ela em meus braços, sua família a detesta, inclusive seu próprio pai - as lágrimas voltaram a rolar em seu rosto.

Hayley: Klaus está feliz com sua esposa e esqueceu de nós - ela passou a mão livre abaixo dos olhos secando suas lágrimas - Mas ela é a minha esperança. É a minha salvadora.

Rebekah deixou algumas lágrimas rolarem seu rosto com as palavras da irmã e a abraçou, as duas ficaram encarando a pequena Hope adormecida.

Rebekah: Hope Andrea Marshall - ambas deram um sorriso - Vamos cuidar dessa princesinha juntas, nada nem ninguém vai tirá-la de nós.




Continua...

A herdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora