🌹-3.2-🌹

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-eu... eu não estou entendendo... como- Love se virou e viu o corpo caido no chão e as pessoas ao seu redor.

-Love juro que te explico tudo quando tiver tempo mas agora eu preciso saber onde você tá, se não formos rápido vamos morrer.

-Hope... eu- Love tentou a abraçar mas simplesmente não conseguiu a tocar- fantasmas?

-não, estamos apenas na alma, por isso a pressa.

-Hope, eu te amo mas eu não sei se consigo ver eles... vamos...

-eu nunca te colocaria no mesmo ambiente que aquelas carniças! Eu... Love me diz ao menos seu número.

-certo, é 8743-2203, estou em Canterbury Londres- Love falou se sentindo fraca- acho que preciso voltar... eu te amo!

-eu também te amo!- Hope disse e sentiu ser sugada novamente.

O gelo que prendia o corpo de Hope em baixo da banheira explodiu e ela levantou respirando fundo, causando gritos nas gêmeas Saltzman.

Na loja Love pulou novamente para o corpo e se levantou como se nada tivesse acontecido.

-impossível! Ela estava sem pulso- uma mulher disse.

-minha pressão baixou, foi apenas isso senhora, pude ouvir tudo que vocês falaram, não se preocupe-Love disse e entrou para o banheiro tentando controlar as lágrimas de felicidade.

Hope pulou para fora da banheira repetindo o número e o nome da cidade londrina, pegou uma caneta e escreveu em um boquinho de notas de Lizzie.

-Hope precisa se aquecer, tá congelando- Lizzie falou a puxando para o chuveiro na água gelada.

-qual sua definição de aquecer?- Hope perguntou.

-quer causar um choque térmico? A água gelada do chuveiro tá mais quente que a da banheira, vamos esquentando aos poucos- Josie explicou.

❤🔄🤍

Love ganhou a tarde de folga graças ao seu desmaio, entrou na casa sem colocar a chave, recentemente Love pediu a Anton permissão para decorar a casa que até então era inutilizada por eles.

Ela arrumou tudo no seu gosto, as vezes durmia ali mas a casa da floresta era e sempre seria seu lar, o lugar onde ela se descobriu de verdade.

Colocou uma água para esquentar enquanto pegava uma caixinha com saches de chá, escolheu o de erva doce e misturou com hortelã, derramou a água quente na xícara e adicionou duas colheres de açúcar.

Mecheu assoprando até a água ter a coloração de chá levou a xícara apoiada em um pratinho até a sala que tinha um enorme e macio sofá com uma mesa de centro com algumas flores que ela achava bonita na floresta como poínsetia que apesar de não estar extinta era bem rara.

Pegou o celular da bolsa e pôs ao lado da xícara em cima da mesa de centro, ligou a tv em um reality show de doces que ela estava viciada.

Bebericava o chá e respirava fundo ansiosa e sempre olhando o celular, quando ela pensou já ter passado meia hora havia passado apenas dois minutos.

THE DEALOnde histórias criam vida. Descubra agora