Monster

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— Caramba! Estou atrasada!

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— Caramba! Estou atrasada!

Ela fala e se levanta rapidamente da cama, carregando a coberta consigo e talvez até o lençol. Bae Joohyun nunca se atrasa para nada na vida dela, era uma mulher bem pontual e detestava atrasos. Imediatamente colocou seu terno cinza-escuro, com sua camisa impecavelmente branca e correu para escovar os dentes. Penteou seu cabelo e fez a mais básica das maquiagens com BB cream, lip tint vermelho nos lábios e um blush rosado em suas bochechas. Não tomou nem seu café da manhã, pegaria algo na lanchonete da empresa. Correu para a garagem de sua casa e pegou o carro em direção ao trabalho. Com sorte chegou com 15 minutos para poder engolir um chá-verde com algum brioche. Terminou seu lanche às pressas e pegou o elevador para seu escritório. Chegando em seu escritório, cumprimenta sem muitos sorrisos seus colegas de equipe e segue para sua mesa. Ela liga seu notebook e ajeita a papelada do dia.

"Como pude me atrasar assim? E que dor no corpo é essa que estou sentindo?"

Ela dizia enquanto procurava algum remédio em sua bolsa. O dia segue como normalmente seguia: muita papelada, piadinhas sobre como ela era fria com seus colegas homens e o quão "megera" ela era somente com eles. Bae Joohyun não se deixava abalar com qualquer uma das piadinhas que vinham daqueles homens, afinal como ela mesma falava: homens são seres inferiores. A noite chegara e ela arrumava sua mesa para poder ir para casa, passou no mercado e comprou os legumes para seu jantar. Ela chega em casa e a primeira coisa que faz é tirar seus sapatos do trabalho. Eles eram confortáveis, mas após 8 horas com eles, seus pés começaram a reclamar. Ela coloca as sacolas do mercado no balcão e vai para o banheiro tomar um banho. Depois do banho liga a televisão no noticiário apenas para não ficar no silêncio total e vai para a cozinha fazer seu jantar. Como estava um clima frio, ela resolveu fazer uma sopa. Arrumou seu prato e seguiu para a sala para comer assistindo TV. Ela para em alguma novela e começa a comer.

— Que sonho estranho esse que eu tive. Nunca sonhei com uma mulher antes, pelo menos não dessa forma.

Ela relembra o sonho. Parecia seu quarto, com as persianas fechadas, o quarto iluminado apenas por seu abajur branco na mesinha de canto. Ela estava deitada e de repente sentiu alguém subindo em sua cama, engatinhando na direção do seu rosto. Ela não estava com medo, estava encantada. Uma linda mulher de cabelos negros, com uma franja curta e olhos negros penetrantes. Mesmo que petrificada, ela sentia sensações por suas pernas até a cabeça, um arrepio. Mas a mulher não havia de fato chegado em seu rosto, ela parou sentada em suas coxas e ali ficou até amanhecer. Bae Joohyun era casada com o trabalho, não tinha tempo para relacionamentos desde quando saiu da faculdade. Era casa, mercado, trabalho. No máximo sociais entre o grupo de meninas do trabalho dela. Com os homens ela queria distância. Ela termina sua janta, lava a louça e vai para o quarto. Ela era uma pessoa bem vaidosa, fez sua skin care noturna e se deitou. Verifica seus alarmes e vai dormir. A noite passa com calma, até uma certa hora que começa a ventar bastante, com respingos de uma grande chuva chegando. Ela se levanta e fecha a janela que estava aberta. Ela não se lembrava de a ter deixado aberta, mas a fechou e voltou para a cama. De manhã ela se levanta com o som do alarme, mas parecia destruída. As dores em suas articulações voltaram com força e ela se viu obrigada a tomar outro remédio para dor. Ela toma seu chá matinal, com um pão integral com uma fatia de peito de peru, enquanto lia as notícias no grupo do trabalho. Faltava pouco tempo para a festa de halloween da firma, ia ser no final de semana. Ela não é fã de festa, mas como ela era gerente, precisava ir. Haviam fotos de fantasias de seus colegas de trabalho, cada uma mais criativa que a outra. Ela ainda não havia pensado em nada, como em todos os anos. Mas ainda tinha 4 dias para resolver isso. Ela acaba seu café da manhã, toma um banho rápido e coloca seu terno preto. Segue para o trabalho e trabalha normalmente. Porém, não ouviu nenhum burburinho durante seu trabalho, todos pareciam super focados em seus trabalhos. O trabalho acaba e ela faz o mesmo caminho de sempre, passa no mercado, compra algo para a janta e vai para a casa. O dia foi cinzento, com muitas pessoas a sua volta bem quietas e focadas em sua própria vida, o que para alguém introvertido com ela, era excelente. Ela segue seu rumo para a casa, faz a janta, come e lê um pouco de um livro. 

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