Mais um dia acordo antes que o sol de sua cara, olho para o despertador que bate incansavelmente e me viro para o outro lado da cama, fingindo que por algum milagre ele iria parar de fazer aquele som irritante. Mas a vida não é um conto de fadas, e eu estou pouco me fodend*, de verdade.
Levanto e desligo o som do relógio, vou em direção ao banheiro. Hoje seria um dia difícil, ouvir ele me enrolando com todas aquelas palavras; eu merecia mais, mas sou apenas um tolo por ele.
Caminhando pelas ruas ainda pouco movimentadas ouvindo qualquer música que realmente preste no fone, entro na cafeteria. Faço o pedido de sempre quando já recebo a primeira ligação do dia do meu chefe.
Ele dizia que eu já estava atrasado, ele parecia irritado... Aposto que ele passou a noite fora, reviro os olhos com esse pensamento enquanto adentrava a empresa e tomava rumo ao elevador.
De longe podia ouvir sua voz grossa ao telefone, provavelmente brigando com alguém. Entrego o que tinha que entregar a ele, e começo a fazer toda aquela papelada. Por que parece que quanto mais eu tento me livrar dela, mais aparece?
Suspirando frustrado, olho para meu chefe pela porta entreaberta, o mesmo olhava o horizonte e parecia pensativo, sua face com traços tão fortes que simplesmente combinavam com ele. Talvez ele seja bom demais para mim.
Ele se vira abruptamente e olha diretamente para mim, me fazendo acordar para a realidade, me sentia queimar por ser pego desse jeito. Prendo minha atenção aos papéis novamente, tentando ignorar tudo.
Logo me sinto observado, trago os meus olhos para cima, vendo as orbes onixs me olhando firmemente, queria saber o que se passa em sua mente. Ele faz um gesto me chamando, eu vou o mais rápido do que eu posso, parando em frente a sua mesa, assistindo ele sentar.
Ele me olhava de uma forma que me fazia querer fugir dali. Ele me explicou sobre sua viagem de negócios e que eu teria que acompanhá-lo. Eu estava animado com isso, mas não podia demonstrar.
Os dias passavam fora do meu controle, às vezes tinha saudade da época de criança que eu ficava feliz com isso. Eu já estava no aeroporto me tremendo pelo medo do voo. Eu nunca tinha viajado assim.
Madara que por perceber colocou a mão em meu ombro e olhou em meu rosto, enquanto tentava me acalmar. Fiquei só mais nervoso com o contato mas segui firme.
Quando já estávamos no ar foi melhor, todo aquele medo bobo se dissipou. Madara trabalhava, mas não estava em meu horário de expediente, então dormi.
Sonhei com ele me olhando, dizendo que me amava, eu sei que ali eram meras mentiras do meu subconsciente mas me deixei levar. Acordei com ele me chacoalhando e me perguntando coisas da empresa, será que não se pode nem dormir em paz mais?
O pouso foi algo assustador, mas no final deu tudo certo, ficamos em um hotel que nem se eu desse meu rim pagaria. Mas era tudo por conta da empresa hehehehe.
Eu e Madara jantamos e bebemos socialmente, bem, até ele ficar bêbado no bar do hotel.
s/n- Senhor Uchiha, acho que já deu nosso horário.
Madara- Pare de me chamar de senhor, eu não sou tããão velho- ele dizia com uma voz embolada, mas mesmo assim firme. Eu fiz questão de falar o quão velho ele era. Ele não gostou, mas também não poderia fazer nada desse jeito.
Eu praticamente o carregava pelo hotel, sentindo seu corpo quente junto ao meu. Ele dizia muitas besteiras. Vendo daquele jeito só me fez querer cuidar dele, m*rda.
Naquela viagem ele interagia sempre diretamente comigo, me fazendo sentir uma festa em meu estômago toda vez; seus olhos pareciam ter um brilho diferente. E no nosso último dia de viagem, ele me chamou para comemorarmos o fechamento do contrato.
Estávamos conversando bem, estava simplesmente divertido. Ambos estávamos um pouco alterados. Em algum momento ele se virou para mim e disse calmamente:
Mada- Eu não te chamei hoje só para comemorar, nem na viagem só por você ser meu secretário...
s/n- Então me chamou por quê- nesse momento eu via pelo menos dois Madaras.
Mada- Porque eu queria passar mais tempo com você, eu sempre percebo tu me olhando de um jeito diferente, então eu decidi investir.
Nesse momento eu devia estar completamente vermelho, eu nunca fui demonstrar aos outros o que eu sentia, mas, talvez a bebida tenha influenciado um pouco, ou completamente, naquele momento.
s/n- Então invista direito. - ele ficou com certeza surpreendido pelo o que eu disse, e se aproximou lentamente de mim, até nossos lábios se ligarem.
Olhei para ele que falou baixinho, mas o suficiente que somente eu ouvisse.
Mada- Olhe no meu rosto, diga que me ama, mesmo que seja mentira...
Sinceramente f*da-se que ele é meu chefe.
s/n- não precisa ser mentira- dei um sorriso pra ele, que sorriu de uma forma que me arrepiou. Fomos embora juntos aquela noite.
A viagem de volta foi tranquila, sempre que parecia que eu ia ficar nervoso no avião ele segurava minha mão.
Realmente assumimos um relacionamento depois dessa viagem. Eu confesso que fiquei com medo de perder o meu emprego, mas ficou tudo ok.
Eu estava sempre com ele e vice-versa. Tínhamos umas dificuldades, mas ele simplesmente estava se pouco se f*dendo para tudo, me fazendo ficar igual.
Quem diria que um dia o Grande Uchiha Madara, milionário e empresário mais cobiçado de Konoha daria um pouco me f*dendo para o mundo para ficar comigo?
Eu estava feliz, mesmo parecendo que isso não tenha nenhum sentido aparente, eu simplesmente o amo, morreria por ele, viveria por ele, estarei sempre ao seu lado.
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𝘼𝙪𝙩𝙤𝙧𝙖 𝙉𝙤𝙩𝙖: 970 palavras
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Primeira vez com pronomes masculinos, algum concelho?
Desculpa por não estar lá muito bom, eu comecei bem inspirada mas a criatividade foi passear e ainda não voltou, e eu realmente queria postar ele hoje.
Comentem!!
Eu 'tô no 3° tri então 'tô cheia de trabalho, mas vou tentar não ficar sumindo.
E também não vou ficar me forçando a escrever quando não 'tô no clima.
Outra hora eu arrumo um final melhor <3
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