Nem tudo está arruinado.

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oi, pessoa bonita! aqui está minha primeira 3racha. tô bem animado com essa fic que também será postada na plataforma do lado. deixei um aviso antes do lemon porque se eu colocasse aqui, até chegar lá corre o risco de esquecer kadklal mas é isso! desejo uma ótima leitura ♥

*


Seo Changbin sabia, no fundo, que suas idas à biblioteca possuíam nome e sobrenome: Han Jisung.

Changbin amava como Jisung combinava com o ambiente. Era simplesmente adorável a forma com a qual seu suéter ornava com a armação redonda e suas calças skinny. Ele perdia o ar atrás das páginas toda vez que o jovem passava com uma bolsa de livros recém devolvidos pronto para organizá-los nas estantes novamente.

Apesar de querer avançar diversas vezes, Seo sempre manteve uma distância segura — claro, havia exceções nas quais seu corpo agia sozinho e quando se dava conta estava se debruçando demais no balcão, no entanto Han nunca demonstrou nada além da expressão gentil de praxe.

E essa era a pior parte, porque vê-lo daquele jeito tão amável o deixava envergonhado com tantos pensamentos bagunçados e, dentre eles, alguns sujos demais para assumir.

Não era voluntário — não o tempo todo; sua mente apenas trabalhava por conta própria cada vez que se proibia divagar sobre o bibliotecário. Ele tentava controlar aquela espécie de demônio indecente já que reconhecia o valor de Jisung. Todos amavam aquele garoto, não parecia muito correto pensar em beijá-lo loucamente atrás de alguma estante.

Só fez sentido fantasiar daquela forma no dia em que escutou-o conversando com outra funcionária sobre outro rapazinho cujo o acompanhou a tarde todinha — "outro rapazinho", conhecido também como namorado dele.

Han Jisung namorava, portanto ele poderia alimentar a ideia platônica de se envolver com ele, não? Com todo respeito, claramente! Ele só, realmente, gostaria muito de enchê-lo de beijos e algumas coisinhas mais.

Tudo bem, Changbin suspirou, não era como se não estivesse acostumado.

Para falar a verdade, sabia que sequer teria coragem de chamá-lo para sair se o caminho estivesse livre.

Bom, talvez daquela vez ele tenha cogitado ser mais corajoso.

Enfim, o jeito era superar.

Admirá-lo de longe como vinha fazendo nas últimas semanas.

E, quando ele dizia longe, era longe, nas mesas do fundo, só que... Jisung parecia estar quebrando a distância, aproximando-se e...

Ele deixou um bilhete no móvel, desaparecendo logo em seguida.

*

Han Jisung nunca pensou que amaria trabalhar, porém os livros mostraram esta possibilidade. Ele adorava o ambiente da biblioteca, o cheiro das folhas e as pessoas que frequentavam o local — além das simpáticas, com vibe gostosa, havia as bonitas.

Era muito fácil se deparar com pessoas atraentes (e simpáticas) numa biblioteca.

Como aquele rapaz de olhos escuros e perspicazes.

Seo Changbin, dada às assinaturas que o entregava.

Desde o primeiro dia que o viu, notou que gostaria de se aproximar. Ele era um pouquinho menor que si, de cabelos pretos e divididos ao meio, dono de um perfume tão bom que dava vontade de se intoxicar.

Por que não à três? | 3rachaOnde histórias criam vida. Descubra agora