Eu Não Quero Viver

Solidão

Nublado inverno, chuva média e drogas por todo o corpo; quando as janelas do seu quarto te fecham da perfeição do fogo, ou quando nós observamos as mais lindas estrelas dentro de um buraco destruidor e escuro sem fim, ou apenas quando e onde tudo isso começou.
Eu não quero viver, eu quero ouvir cigarros depois do sexo enquanto fumo cigarros com você depois de fazermos amor, mas não quero que sejas como eu, e se você não ousar em me tirar desse mundo, quero que me mate sem raiva nem piedade.
Todas as vezes que nos olharmos nos olhos quero me lembrar de como podemos ser felizes, mas quando estiver bravo comigo quero que me peça desculpas mesmo estando certo! Porque mesmo eu estando destruído, lhe entreguei todo o universo em suas mãos. Mas foi ai quando seu corpo e olhar fizeram a chuva média virar tempestade.
E sempre que eu for escrever quero não me lembrar das suas horríveis mãos passando por todo meu corpo. Logo, todas as vezes que eu me drogar quero sorrir como antes e não chorar por tudo que aconteceu, porque se apaixonar por ele foi a maior devastação que meu cérebro já cometeu, mas talvez te amar seja o melhor que eu possa fazer antes de morrer.
Você sabe que sou eu e eu sei que é você. Esperamos ansiosamente o dia em que nos diremos oi um ao outro com beijinhos na boca, ou pela noite a baixo das mais brilhantes e marcantes estrelas, onde trocaremos a sensação de encostarmos nossos corpos enquanto tu acaricia meu cabelo e eu abraço teu pescoço.
Assim na terra como no céu, podemos não ser almas gêmeas, se é que elas existem!
Mas eu tenho a convicta certeza de que eu sou seu universo e você será quem me abraçara enquanto eu choro e logo depois sorriorei olhando seus grandes e belos olhos castanhos, para depois de toda essa tempestade ainda termos a chuva forte mas eu sendo seu e você sendo meu.