Infantilismo (PJM)

Prólogo ✨

Oie, meu nome é S/n, tenho 21 anos e moro em Busan, na Coréia do Sul, há 5 anos. Também é o tempo que cuido do Jimin.

Nascida no Brasil, sempre tive o sonho de fazer intercâmbio para a Coréia. Entrei em um programa que me permitia trabalhar enquanto estudava. Agora, moro em Busan e cuido do Jiminie.

Jimin tem 19 anos, mas sofre de infantilismo. Cuidar dele é mais fácil do que cuidar de uma criança. Ele é apenas manhoso, o que me ajuda muito. Só tenho que dar comida e carinho, e ainda sou paga para isso. Todos ganham, principalmente eu.

Jimin é um garoto de ouro. Desde o primeiro dia em que o vi, me apaixonei por aquele menino. Seu jeito meigo e dependente, sua manha... quem não se apaixonaria?

Queria poder ter um relacionamento com Jimin. Seu infantilismo nunca seria um empecilho, na verdade, é um dos motivos pelos quais o amo tanto. Mas seus pais nunca aprovariam.

A mãe de Jimin sempre foi superprotetora. Nunca deixou Jimin sair sem acompanhante, nem mesmo para a escola. Não deixava Jimin namorar com medo de que magoassem seu "garotinho". Isso é compreensível, já que as pessoas não são boas nem para aqueles que consideram amigos, quem dirá para quem é diferente.

Jimin gosta muito de mim, e eu percebo isso toda vez que quero ir ao banheiro e ele tem medo de que eu o deixe.

Neste tempo que estou aqui, criamos uma conexão muito grande. Às vezes, sinto como se ele também me amasse.

Nossa relação é mais profunda. Ele confia em mim. Tanto é que, quando quebra algo e tem medo de que sua mãe o repreenda, ele corre para trás de mim.

Geralmente, ficamos apenas eu e ele em casa e conversamos sobre o que ele passa na escola. Mesmo não tendo muito, ele me conta seus segredos mais "perigosos", como ele diz. Como quando seu pai quebrou algo e pediu segredo, ou quando fez xixi na cama.

Eu não estudo mais, mas ele faz faculdade de dança, algo que ama fazer, mas online. Todos os dias de manhã, organizo as coisas dele na escrivaninha que sua mãe montou no estúdio de dança.

Jimin dança muito bem. É bom que ele esteja explorando esse lado. Com certeza conseguiria um trabalho como dançarino facilmente, caso tentasse.