Parte II

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Aviso:


O cabaré abriu mais cedo hoje...E deixo para vocês uma trilha sonora agradável para ouvir enquanto ler, https://www.youtube.com/watch?v=_pPh66UkMlw




Chat Noir havia perdido seus sentidos com aquele beijo, talvez até mesmo a sua noção. Segurando o rosto de Marinette, seus lábios se separaram do dela. Soltando um grunhido de degustação da sensação, a viu enlaçar os braços envolta do seu pescoço e o puxando para perto mais uma vez.


Aprofundando o beijo, suspirou e colocou uma mão em sua cintura, aproximando seus corpos em um contato físico que o atingiu como uma descarga elétrica. Definitivamente, sua sanidade fora nas mãos de Deus, quando começou a acariciar o pedaço de pele descoberta da sua cintura. Ele levantou seu queixo com o nariz ao descer o beijo para seu pescoço, ouvindo-a soltar um grunhido enquanto jogava a cabeça para trás.


— Chat... — murmurou, apertando seus ombros como um alerta.


Chat Noir acariciou suas costas por cima do pijama, chegando às suas marias-chiquinhas e puxando os elásticos para soltar seus cabelos enquanto continuava a explorar seu pescoço. Entrelaçou os dedos em seus curtos cabelos lisos escuros para mantê-la no lugar. Naquele momento, percebeu como estava duro pela forma que ela se esfregava.


Contendo um resmungo, sabia que precisavam parar. Com relutância, seus dedos se soltaram dos seus cabelos e afastou-se, controlando a respiração para não parecer tão alterado, mesmo que fosse difícil de disfarçar.


— Desculpa.


— Pelo quê? — Ela perguntou, ofegante.


— Não me faça dizer... — murmurou entredentes, apertando as mãos ao lado do corpo. — Eu sei que passei dos limites, não deveria ter feito isso.


— Por que não me pediu permissão? — Marinette ergueu uma sobrancelha, os braços caídos ao lado do corpo.


Chat Noir desviou o olhar ao perceber que as marcas do bico dos seios estavam visíveis no pijama, indicando que não estava com sutiã. Uma tentação para o pecado. Ainda a pouco estavam com a mão em sua cintura, acariciando a pele exposta e a perto de deslizar a palma para dentro de sua camisa.


— Nós estávamos falando sobre algo sério e eu simplesmente... — disse pra fim, gesticulando a procura das palavras corretas.


— Não é seu feitio pensar tanto no que vai dizer — Ela sorriu.


Algo no peito de Chat Noir se iluminou, mas não como uma supernova e sim, como uma tímida e pequena estrela no vasto céu noturno que brilhava somente para aqueles que pareciam dispostos a vê-la.


— Está dizendo que me perdoa? — Sorriu, colocando as mãos atrás das costas e inclinando-se na direção de Marinette.

Para todas as estrelas no céu (MariChat) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora