Capítulo 03

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Só podia ser brincadeira com a minha cara. De todos os alunos que se inscreveram para a vaga de ajudante, quem tinha que passar na prova tinha que ser justo a petulante da Ava Sorrentino? Por que, Senhor? Se ela ainda tivesse tirado 9,6, poderia ter escolhido a outra aluna ou até mesmo as duas mas ela tirou 10,00 na prova. Ela gabaritou a porra da prova. Maldita!

Nenhuma mulher consegue me tirar do sério como a Ava me tira. Como ela havia dito na semana passada, ela iria agir normal, como se nada tivesse acontecido entre nós e está fazendo exatamente isso.

Sei que a Ava tem potencial e é inteligente pelas perguntas que já fez, pelo o que os professores comentam e principalmente por ter gabaritado a minha maldita prova. Eu havia feito uma prova difícil, justamente por querer o melhor comigo e a melhor pessoa é ninguém mais, ninguém menos que a Ava.

A Ava desperta coisas em mim que eu não quero sentir, além de me provocar toda hora porque sabe que a qualquer momento eu irei perder o meu controle e jogar a ética para o alto. Eu quero novamente a Ava na minha cama mas a minha consciência consegue me mostrar que tem que ser relação de aluno e professor.

Chego no Instituto Criminalista e já encontro ao redor da minha mesa a Vivi, o Álvaro e o Eduardo conversando. Quando a Vivi me olha, vê que eu estou de cara fechada e muda a sua expressão.

— Bom dia! – Falo e me sento.

— O que está te tirando o sono? – A Vivi pergunta, segurando o riso e o Álvaro e o Eduarda fixam os olhares em mim.

— Nada do seu interesse.

— Certeza que tem algo a ver com a aluna dele. Como era mesmo o nome dela? – O Álvaro pergunta.

— Ava, não é? – O Eduardo responde.

— Sim, Eduardo.

— Eu até falaria que esse mal humor é falta de sexo mas sei que isso é o que você mais faz. Isso se chama frustração por essa menina estar te tirando da sua zona de conforto. – A Vivi diz, cautelosa.

— Eu diria que é tesão acumulado. – O Álvaro diz, rindo. – Mas explica o que aconteceu.

— Lembra que eu apliquei uma prova para os alunos para ter um ajudante? – Pergunto e eles fazem que sim. – Fiz uma prova desgraçada pois quero o melhor comigo.

— Ela foi a melhor? – O Álvaro pergunta.

— Ela gabaritou a minha prova. Gabaritou! – Ralho.

— Nem a conheço mas já sou completamente fã dessa menina. Quando ela começa?

— Amanhã darei o resultado e ela começará no dia seguinte.

— Acho que você está fazendo uma tempestade por algo tão pequeno.

— Algo tão pequeno, Eduardo? – Pergunto.

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