Prólogo

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 Estava muito frio, uma noite de inverno com a temperatura abaixo de zero

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 Estava muito frio, uma noite de inverno com a temperatura abaixo de zero. Um grupo de homens vestidos de preto estava reunido de um lado do cais. Ao lado deles havia dois pequenos guindastes, onde penduraram dois homens de cabeça para baixo com os braços amarrados nas costas.

O homem de cabelo rosa gritava furiosamente que não era culpa dele, e ao seu lado, um homem de óculos e bem vestido implorava por ajuda com o rosto manchado de lágrimas e nariz escorrendo.

Jeha, que os observava de longe, tirou um cigarro do bolso da calça e o colocou na boca. Doosan, um homem com uma grande cicatriz da têmpora ao queixo, de pé ao lado dele, rapidamente ofereceu-lhe fogo. Quando as chamas tremeram com a brisa do mar, segurou o isqueiro nas mãos e levou-o até a ponta do cigarro.

Jeha inalou a fumaça e a ponta do cigarro se acendeu. Depois, olhou para Mongryong, pendurado no guindaste enquanto exalava uma fumaça nebulosa. Seu cabelo rosa de algodão doce fora despenteado pela brisa do mar. Os olhos de Jeha brilharam com ondas azuis escuras. Parecia que iria destruir os dois homens a qualquer momento.

Foi até o guindaste com o cigarro aceso, e vários homens o seguiram. Mongryong gritou com o homem quando o viu se aproximando, mas ele ainda estava sem expressão.

— Você se arrepende do que fez?

— Me coloca no chão enquanto eu ainda tô de bom humor!

— Eu te avisei. Se te pegasse sacudindo a bunda por aí para outros homens, te mataria.

Assustado depois de ouvir tais palavras, Mongryong olhou para o outro como se ele fosse o homem mais irracional do mundo. Embora fosse verdade que havia sido pego em um quarto de hotel, ele fez isso para ajudá-lo, e realmente não pensou em ter um caso. Embora, é claro, o cara ao lado fosse um pouco seu tipo.

— Por acaso você não acredita em mim?

— Nem um pouco.

"Ah, fala sério." Mongryong murmurou uma maldição enquanto estava pendurado de cabeça para baixo. Conforme seu sangue começou a cair gradualmente, seu rosto começou a ficar vermelho. No frio e com a camisa e a calça penduradas, seu corpo parecia estar congelando e seus dentes da frente rangiam. A situação era a mesma para o cara ao seu lado.

Os olhos de Jeha mudaram de Mongryong para o outro homem.

— Me conte o que aconteceu.

Sentindo que havia falado com ele, o homem de óculos perguntou em voz chorosa:

— Eu?

Conhecendo até certo ponto a notoriedade de Jeha, ele estava prestes a fechar a boca com força porque não queria incomodá-lo.

— Sim, você. Qual dos dois começou a flertar primeiro? Você começou, como Lee Mongryong disse?

O homem balançou a cabeça vigorosamente com uma expressão determinada. Por causa disso, seu corpo também se mexeu.

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