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O mistério do apartamento 301

Com os passos calmos ela se direcionava para seu apartamento, o vento frio da noite lhe causava arrepios e ao entrar e subir as escadas, ela leva seu olhar para o final do corredor e então é como se ela tivesse visto ele, encostado na parede do quarto 301, aquele bendito quarto, que agora estava fechado com grandes fitas amarelas empatando as pessoas de passar, logo ela se vira e abre a porta do quarto dela e entra fechando-a em seguida, as lagrimas não esperam para cair e logo ela se ver no escuro do apartamento, chovendo junto com as gotas que caiam fora do prédio.
 
O assassinato aconteceu uma semana atrás, ele voltava para seu apartamento em uma noite quente e silenciosa, quando estava preste a abrir a porta foi esfaqueado, o assassino cobria o rosto com uma máscara e usava luvas para não deixar digitais na arma. O garoto não tinha inimigos, era um jovem gentil e carismático, tinha uma rotina fixa e fazia sempre o mesmo caminho de voltar para casa.
 
O mistério da morte do jovem rondava aquele grande prédio, todos eram suspeitos, todos menos ela, a jovem que o amava, e que quando descobriu de sua morte logo entrou em crise de choro, a dor da perda a consumia por dentro e não a largaria tão cedo. E hoje ela estava sozinha, com uma taça cheia de vinho, se afundando profundamente no álcool, um vicio antigo que voltou e que trás mais uma coisa ruim para a vida dela, porém a mesma não se importava mais.
 
Eles se conheceram nas ferias de verão e como estudavam na mesma faculdade se viam todo dia, aos poucos se aproximaram e aos passar dos dias a amizade foi crescendo. Então com o passar dos meses a amizade foi virando algo a mais, os dois escondiam um do outros um sentimento maior, os dois estavam apaixonados, mas nenhum iria falar tão fácil. Então foi ai que ele, resolveu espera um pouco achando que estava indo rápido demais e assim fez. Foi assim que chegou as próximas ferias e com ela a ansiedade, então foi naquela noite, isso naquela mesma noite, que ele decidiu mudar sua rota e ir numa joalheria próxima que ficava aberta um pouco mais tarde que as outras, comprou um belo anel e lá mesmo fez um bilhete para entregar a ela, porém ele não conseguiu entregar, porque foi nessa noite que o mesmo foi assassinado na frente da porta do 301, que era seu quarto.
 
Quando a polícia chegou ao local, havia algumas pessoas no corredor, a maioria olhando assustados das portas dos quartos, a que estava mais perto foi o que alertou as autoridades. Quando a policia olhou o corpo, eles encontraram a caixinha e o bilhete no bolso do casaco, a grande poça de sangue estava cada vez maior e sujava as botas dos policias que se aproximavam. Ao entregar o pequeno papel ao detetive que havia chegado no local o mesmo abre e ler a pequena frase. " Helena aceita sair comigo"? O detive perguntou quem era a moça do bilhete e não demorou muito para acha-la, ele vai até a porta e da três fortes batidas, logo a porta é aberta, Helena com seus olhos ainda escorrendo lagrimas tenta manter a visão no rosto do homem a sua frente, mas logo ela quebra o contado olhando para baixo.
- Isso deveria ter sido entregue a senhorita. -- Ele lentamente entrega o papel e a caixinha.
 
• Helena tem os cabelos castanhos claros, pele branca e olhos verdes.
 
Então as lagrimas voltaram a rolar, cada vez mais, ela coloca a mão na boca para tentar abafar o grito que queria sair, logo ela sente os braços do homem ao redor dela e então ela desaba mais uma vez.
 
Havia se passado uma semana e as coisas só pioravam para Helena, o assassinato de Matt ainda estava em andamento, mas o caso era um dos mais difíceis já que não havia nenhuma pista. Helena tentou continuar indo para a faculdade, porém não conseguia ficar para todas as aulas, já que ao notar a cadeira vazia da sala na qual pertencia a ele, a crise de choro voltava e então ela ia para casa e se afundava na bebida novamente. Em um sábado de chuva, ela observava uma pequena estante com outra taça em mãos, no pequeno armário estava a caixinha e ao redor fotos que carregavam fortes momentos, que faziam ela se lembrar das promessas que jamais seriam cumpridas.
 
A faculdade estava cada vez mais complicada de se terminar, aquele prédio, a caixinha, a cadeira, tudo lembrava ele, Helena estava cada vez mais no fundo do poço, o vicio da bebida a destruía lentamente, porém ela não percebia, para ela era um meio de acabar com a crise de choro e de conseguir dormi em noites turbulentas.
 
Aos se passar dos meses, o assassinato de Matt estava ficando para trás, os policiais estavam desistindo e quase arquivando o caso como impossível, porém o mesmo detetive que apareceu no apartamento no dia do crime, tomou o caso para si e resolveu a todo custo descobrir quem tinha feito isso. Helena estava melhorando, mas suas esperança estavam quase a se esgotar, ainda no mundo da bebida, porém continuando a faculdade. Na noite de segunda feira, Helena recebe uma ligação, ela para o que estava fazendo e ao olhar para o número desconhecido ela hesita por uns segundos mas então atende.
-  Senhorita Helena? – Uma voz masculina pergunta após ser atendido.
- Sim, sou eu. – Ela responde confusa.
- Sou o detetive que está cuidando do caso de Matt.
- Então o caso ainda está em andamento? – Ela pergunta com um pouco de animação em sua voz.
- Está sim, queria pergunta se aceita participar da investigação.
- Eu? Por que?
- Bom, a senhorita conhecia ele mais, podemos conseguir algo juntos não acha?
Nessa hora Helena fica calada, varias coisas passavam pela cabeça dela, junto disso tudo um pouco de determinação surgiu do resto de esperança que restava dentro dela.
- Quando começamos? – Ela fala determinada.
- Amanhã mesmo, quando sair da faculdade mande mensagem para esse número e eu venho ao seu encontro.
- Combinado então.
- Ótimo, até amanhã senhorita.
Ela desliga e então vai cuidar para dormir.
 
No outro dia ela acorda bem cedo, saindo para caminhar um pouco. Ela volta, prepara um bom café e toma um banho, então sai para a faculdade.
Mais tarde ela manda mensagem para o detetive e enquanto ele não chegava, ela preparava algo para comer. Quando ela estava terminando tudo, alguém bate na porta, ela então vai rapidamente e abre dando espaço para o detetive passar.
- Obrigado por aceitar me ajudar na investigação. – Ele se senta.
- quero que esse assassino pague pelo que fez. – Ela volta para o fogão.
- Esta de mudança? – Ele olha ao redor.
- Logo irei sair daqui. – Ela desliga o fogão e se senta de frente para o detetive.
- Precisamos começar o mais rápido possível. – Ele olha para ela.
- Pode se apresentar primeiro? – Ela sorrir.
- Há, me desculpe. – ele rir – Meu nome é Jack Clark.
 
•Jack tem os cabelos castanho claro a pele morena e os olhos castanhos claro, quase um cor de mel.
 
- Prazer, helena Meirelles. – Ela estende a mão para ele e ele aperta.
- Bom, pensei em começar pela rota que ele fazia, podemos ver as câmeras e ver pessoalmente também.
- Ok, posso comer antes? – Ela aponta para o almoço no fogão.
- Claro, vá lá. – Ele sorrir.
 
Enquanto Helena almoçava, Jack manda mensagem para um amigo que tem acesso as câmeras dos locais, para poder ver os locais que Matt passou antes de voltar para o prédio.
Não demorou muito para que Helena se junta-se a ele e após ele receber as filmagem das câmeras, ele pega o notebook e os dois começam a ver a horas antes do assassinato.
 
Nas filmagem Matt voltava por uma rua deserta, não ventava e só era iluminada pelos postes do local. Ele olha para trás rapidamente como se tivesse escutado algo, porém era só uma garrafa que rolava até parar no pé da parede, logo ele volta seu olhar para frente e segue indo para a loja.
- Precisamos ir nessa rua e na loja. – O detetive fala parando o vídeo.
- Quem será que chutou a garrafa? – Helena diz olhando para a tela.
- Deve ter sido o vento. – Ele olha para ela.
- Não parecia está ventando, mas ok. – Ela da de ombro – Vamos lá na loja? – Ela se levanta indo até o pequeno armário.
- Vamos. – Ele fecha o notebook e levanta.
 
Helena pega as chaves e os dois se retiram do apartamento. Chegando na loja, os dois encontram uma jovem arrumando algumas joias e acaba nem notando a presença deles dois.
- Boa tarde – Jack se aproxima.
- Há! -- Ela se assusta – Oi, o que desejas? – Ela sorrir gentilmente.
- Queria fazer algumas perguntas sobre um jovem, que veio aqui comprar uma anel. Ele foi assassinado na mesma noite, e você foi a última a ver ele vivo. – Ele pega o celular. – Esse é o rapaz.
Ele mostra a foto, a moça pega o celular e encara por uns segundos.
- Há sim, eu lembro. – Ela devolve o celular – Ele tava bem animado esse dia.
- Você viu se alguém o seguia? – Ele guarda o aparelho.
- Não, ele devia ter percebido se alguém tivesse seguindo ele, mas ele parecia bem calmo e feliz.
- Não é o que alguém faria se estivesse sendo seguido. – Helena fala encostada no balcão.
- Realmente. – Ele suspira. – Bom, obrigado pelas informações – Ele sorrir e se vira para Helena.
- De nada. – Ela sorrir.
- Vamos na rua, quero olhar lá agora. – Helena segue para a saída.
 
Os dois sai da loja e vão até a rua onde ele havia passado, mesmo de dia, parecia assustadora.
- Que rua estranha, não estranharia se alguém fosse morto aqui. – Jack olha ao redor.
- Realmente. – Helena concorda olhando para a rua completamente deserta.
Helena então caminha até uma a parede onde estava encostada a garrafa da filmagem.
- Não imaginei que ainda estaria aqui. – Ela aponta para a garrafa.
- Pegue isso. – Ele entrega umas luvas.
Helena coloca as luvas então pega a garrafa.
- Ela é um pouco pesada, como um leve vento fez ela rolar até aqui? – Helena encara o objeto de vidro
- Talvez alguém a empurrou, mas a câmera não pegou ninguém.-- Jack procura a câmera.
- É, possivelmente. – Ela coloca a garrafa no lugar que estava.
- A câmera não pega toda a rua.-- Ele fala enquanto olha o celular.
- Mas pensa comigo, se tivesse alguém o Matt teria pelo menos apressado os passos, mas nem isso, ele estava calmo. – Ela olha para o detetive.
-  Você tem um ponto. – Ele para -- Então se não foi o vento e pelo que parece nem uma pessoa, quem fez a garrafa rolar? – Ele olha para Helena.
- Melhor voltar para o apartamento. – Ela olha ao redor – Essa rua da medo.
- Vamos então. – Ele guarda o celular.
 
Os dois sai do local e seguem de volta para o prédio, chegando lá, Jack liga novamente o notebook colocando nas filmagem, enquanto Helena pegava duas taças de vinho.
- Tome, beba algo. – Ela coloca a taça na mesinha.
- Obrigado. – Ele pega e toma um pouco do liquido.
Helena se senta, se antes tinha varias perguntas, agora elas só aumentaram, o que será ou quem será que matou Matt, afinal, era humano? Helena não fazia ideia, mas ela iria descobrir.
Passou algumas horas, e nada mais foi descoberto, Jack arruma as coisa e se levanta.
- Bom podemos parar por hoje, vamos continuar amanhã. – Ele coloca a bolsa nas costas.
- Certo. – Ela leva ele até a porta.
- Obrigado pelo vinho. – Ele sorrir.
- Vinho é sempre bom para relaxar. – Ela sorrir.
Ele se despede, Helena fecha a porta e vai até a poltrona, se esticando.
- Preciso fazer algo, não posso ficar parada. – Ela pensa para si mesma.
 
Helena então resolve, ir até o apartamento da dona do prédio, mas antes, ela toma um banho e veste uma roupa mais confortável, a noite havia chegado e com ela veio o frio, então Helena coloca um moletom e vai até o quarto da mulher.
Chegando na frente da porta, ela respira e dar leves batidas, uma moça abre meia sonolenta.
- Desculpe incomodar, eu queria pedir a chave do 301. – Helena sorrir envergonhada.
- Claro, só um segundo. – A mulher se vira e vai até um painel de chaves, ela pega uma e volta – Aqui está – Ela entrega – Só cuidado, sempre achei aquele quarto estranho.
- Certo, obrigada. -- Helena se vira e volta para o apartamento dela.
 
Quando ela entra e fecha a porta, memorias do dia que ela e Matt chegaram no prédio volta. Ela lembra que a mulher avisou que o quarto era meio estranho e que as pessoas que dormiram lá, não ficaram muito tempo, mas mesmo assim, Matt decidiu ficar nele.
 
Agora Helena estava preocupada e assustada, o que será que a moça quis dizer, será que as pessoas viram algo? Ou será que Helena estava cansada demais e estava pensando besteira?
Bom, Helena resolveu guarda as chaves e ir dormi, ela estava cansada e amanhã seria mais um dia cheio.
 
Mais um dia estava começando e o que Helena havia lembrado não saia de sua memoria, na faculdade mal prestou atenção nas aulas, determinada a contar tudo ao Jack. Quando as aulas acabou ela se apressou para fazer as coisas em casa.
Quando tudo havia sido feito, Helena avisou ao detetive que precisava falar com ele sobre o caso. Jack logo chega no apartamento.
- Quais as novidades? – Ele se senta.
Helena pega a chave no armário.
-  Consegui a chave do apartamento e lembrei de uma coisa também. – Ela entrega a chave a ele.
- Podemos investigar lá agora. -- ele olha a chave sorrindo – O que você lembrou? – Ele coloca a chave na mesinha.
- A mulher quando eu e o Matt chegamos aqui, avisou sobre o quarto, que ele era meio estranho e que as pessoas que se hospedaram nele, não ficaram muito tempo. – Ela senta.
- Como assim estranho? – Ele olha para ela meio confuso.
- Também não sei, mas poderíamos tentar falar com essas pessoas, para ter mais informações. – Ela fala olhando para Jack.
- Uma boa, mas você acha que a pessoa que matou ele, está envolvido com esse quarto? – Jack cruza os braços.
- Se a mulher falou para ter cuidado com o quarto e o Matt morreu na frente dele, não acho que isso deve ser ignorado. – Ela levanta e vai até a cozinha.
Jack vai logo atrás.
- É você tem razão, será que a moça daria o número dos antigos clientes? – Ele se encosta na parede.
- Só tentando para saber. – Ela entrega um copo com suco para ele. – Temos que olhar o quarto, para ter certeza que não deixaram passar nada no dia que revistaram.
- Verdade. – Ele toma um pouco do suco.
- Vamos termina de beber e vamos lá. – Ela se senta no banquinho e começa a tomar o suco.
 
Depois de terminarem, os dois foram até o apartamento da mulher, Helena bate na porta e logo é atendida.
- Boa tarde, o que desejam? – A moça sorrir educadamente.
- Precisamos saber se você tem os números dos antigos hospedes do 301. – Helena pergunta sorrindo para a moça.
- Não vai ser possível falar com eles. – Ela diz quebrando o contato visual.
- Por que ? – Jack pergunta fazendo a mulher olhar para ele.
- Bem, o primeiro sumiu sem deixar contato, talvez ele foi embora mais cedo. – Ela da de ombro – Já o outro morreu dormindo.
- Que? Como assim? – Helena fica assustada.
- Ataque cardiaco. -- Ela de ombros -- Os médicos que falaram já que não encontraram nenhuma marca de violência nele e ele já tinha uma certa idade.
- Meu deus. – Jack fala sem saber o que dizer.
- Ok, obrigada pela ajuda. – Helena sorrir e sai puxando Jack.
Eles voltam para o quarto de Helena.
- Não tem como falar com nenhum dos dois. – Ela anda de um lado para o outro.
- Isso foi estranho. – Ele fica parado tentando entender.
- Com certeza, precisamos ir no quarto. – Helena para na frente dele.
- Ok, vamos logo. – Ele se vira para sair sendo seguido por Helena.
 
Eles então vão até o 301 e abre a porta, o quarto era organizado e bem fechado também, ainda tinha algumas coisas do Matt no quarto.
- Parece que manterão algumas coisas dele aqui. – Helena entra olhando ao redor.
Logo que Jack entra, os dois nota uma queda de temperatura estranha, o quarto que tinha uma única janela fechada, estava frio demais.
- Que, por que está tão frio? – Jack fala sem entender.
- Também não sei, não tem ar-condicionado aqui. – Ela se vira para ele – Vamos olhar tudo logo e sair.
- Certo. – Ele se vira e começa a olhar os moveis, enquanto Helena olhava na cozinha.
Eles começaram a vasculhar moveis por moveis, embaixo da cama, em tudo que eles podiam olhar, mas nada encontraram.
- É, nada. – Ela suspira.
- Vamos indo, esse quarto é realmente estranho. – Jack fala indo até a porta sendo seguido por ela.
 
Eles voltam para o quarto de Helena e sentam para tomar algo e conversar.
- Isso não está chegando a lugar nenhum. – Ela passa a mão no rosto.
- Bem, descobrimos um quarto bem sinistro, acha que tem algo nele que nós não conseguimos descobrir? – Ele toma um pouco de vinho.
- Se tiver é bem mais complexo do que imaginamos. – Ela toma um pouco da bebida.
- Não podemos desistir. – Ele olha fixo pra ela.
- Eu sei, mas não encontramos nada, aonde vamos procurar agora? – Ela olha para ele.
- Vamos pensar um pouco. – Ele se vira e fica encarando o copo com o restinho de vinho.
- Vou pedir a um amigo meu para dar uma olhada no celular dele, talvez tenha algo no celular. – Ele bebe o resto da bebida e se levanta.
- Pensei que já tinham olhado. – Ela bebe mais um pouco de vinho.
- Não, eles não acharam nada, mas só olharam parcialmente. – Ele pega as coisas dele – Aviso se descobrir algo, descanse um pouco ok? – Eles sorrir e sai do apartamento.
 
Helena resolve sair um pouco, ir em uma cafeteria próxima, tomar um pouco de ar e relaxar. Ela pede um café e fica sentada nas mesas do lado de fora, ao termina ela deixa o dinheiro no balcão e sai andando sem rumo pela cidade. As horas vão passando e nenhuma noticia de Jack, Helena se encontrava em uma praça abandonada, olhando o céu ficar alaranjado com o vento ficando mais frio. Quando a noite chega as nuvens se fecham e trazem uma chuva forte para a cidade, Helena voltava lentamente para casa, sentindo as gotas geladas molhar sua roupa.
 
Ao entrar no prédio, era jura ter visto algo observando ela, porém quando ela olha melhor, não ver nada, então ela segue. Como estava sem sono, Helena se prepara para deitar, ela veste uma roupa de frio e se joga na cama para assistir algo. E então ao passar das horas, sem perceber ela passa das 2 da manhã, ela desliga a tv e tentar dormi.
De manhã, ela faz sua rotina de sempre antes de ir para a faculdade. Mais tarde no final das aulas, ela recebe uma mensagem de Jack, avisando que encontrou algumas pesquisas estranhas no celular de Matt e que ele queria mostrar urgentemente para ela, Helena responde e apressa os passos para chegar no prédio.
 
Quando Jack chega no apartamento, ele mostra as pesquisas que estavam no celular.
- Que tipos de pesquisas são essas? – Ela olha confusa.
Algumas das pesquisas era, sentir que estar sendo observado, mas não ver ninguém. Sombras que toma forma, entre outras.
- Parecia que tinha algo seguindo ele. – Jack olha para Helena.
- Mas não parece ser humano. – Ela olha assustada.
- Precisamos ter cuidado. – Jack fecha o notebook.
- Eu vou voltar para as pesquisas, te ligo se achar algo. – Ele pega as coisas – Deve tomar cuidado com aquele quarto ok? – Ele olha para antes já na porta.
- Pode deixar. – Ela da um leve sorriso.
 
Jack sai, Helena aproveita para começar a pesquisar novos apartamentos para morar, quando de repente ela sente a mesma sensação de ser observada, ela olha ao redor, mas não ver nada. Ela volta o olhar novamente para o aparelho, e então pelo canto dos olhos, ela ver um tipo de sombra se formando, ela olha rapidamente, mas não havia nada.
- O que está acontecendo. – Ela esfrega os olhos – Será que... – Ela paralisa – Matt estava vendo a mesma coisa, depois que ele entrou naquele quarto – Ela pensa para se mesma – Preciso descobrir o que está acontecendo antes que eu seja a próxima. – Ela fecha os olhos respirando profundamente.
 
As horas vão se passando lentamente e nada do Jack, a preocupação dela aumentava cada vez mais, além do mais, Jack também entrou no quarto. Helena andava de um lado pro outro no quarto, uma taça em mãos e sua angustia cada vez maior.
 
A noite finalmente chega e com ela o nervosismo. Helena estava determinada a entrar no quarto e revirar tudo que era possível nele, ela precisava achar algo, nem que fosse uma única folha, mas ela não iria sair de lá de mãos vazias.
Ela então veste uma roupa de frio, pega a chave e sai do quarto dela indo para o 301. O quarto a noite ficava muito mais sombrio, ela se perguntava como alguém conseguia dormi lá. Ela tranca a porta e começa sua busca, olhando tudo a volta, até que um piso diferente que ela e Jack não havia notado, chama a atenção.
Ela vai até lá e tenta puxar obtendo resultado imediato, agora na frente dela tinha um pequeno livro, ela sorrir, mas logo o sorriso some, quando o frio simplesmente aumenta, e o quarto parecia ainda mais assustador. Helena sai do quarto e tranca na mesma hora. Ela agora respirava rapidamente, encostada na porta do 301, ela se apressa e volta para o quarto dela.
 
Ela agora se encontrava sentada na cama dela, com o livros na mão, ela havia avisado ao Jack sobre a descoberta e o mesmo estava a caminho, mas estava demorando mais que o normal, o que era estranho, não demorava muito para chegar, ainda mais de carro.
Foi quando um som de sirene chama a atenção de Helena, ela corre até a janela e logo ver, ambulância e policiais e o que parecia ser um acidente de carro, o automóvel havia batido com tudo no poste.
Helena estava assustada, mesmo um pouco longe, dava para ver que era o carro do Jack, foi então que ela sente algo se aproximar dela.
- Ele já foi, agora é você.
No outro dia, Helena não foi para a faculdade, e ela também não estava no apartamento. Jack foi enterrado. E o livro? Bom o livro simplesmente sumiu, ninguém viu nada e nem ouviu, mas o 301 foi fechado para sempre.
 
 
 

O mistério do apartamento 301Onde histórias criam vida. Descubra agora