29.And like it's the last goodbye

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•Naruto Pov

Meu coração parou ao ver aquela chamada, porque eu estava me divertindo tanto ao lado dos meus amigos, com Sasuke.

Minha respiração cortou por um instante quando meu namorado havia me chamado de amor, e mesmo sem ter certeza se eu deveria, eu o chamei também.

- Aonde estava? - Meu pai pergunta assim que passo pela porta de casa.

- Dando um tempo, estava em um parque. - começo dizendo, vendo como o olhar dele me analisava. - Não sabia que chegava hoje.

- Surpresa. - ele diz tentando parecer ironico mas eu não tinha a mínima vontade de rir.

- Cadê a minha mãe? - pergunto.

- No banho. - ele diz dando os ombros mas eu franzi o cenho por saber que minha mãe não tomava banho a tarde, ela gostava de fazer suas coisas e só ia para o chuveiro antes de preparar o jantar. - Eu dei uma olhada na sua papelada.

Meu pai atrai novamente a minha atenção e vejo ele subindo para o escritório, mesmo em silêncio eu sabia que deveria segui-lo.

- Parabéns Naruto, você vai se tornar um ótimo chefe. - ele me elogia. - Todos os documentos em ordem, nada atrasado, tudo adiantado, nem parece o meu filho rebelde.

Eu quis revirar os olhos mas mantive a feição neutra de sempre.

- Eu voltei para ver como anda as coisas aqui, e informar a você que vamos fazer novos negócios, expandir as coisas e ter sócios.

- Como assim? - pergunto.

- Por enquanto você não precisa saber de nada, quero que volte a treinar, tudo o que puder, tiro, luta corporal, facas, todo tipo de defesa pessoal, perseguição e rastreamento. - ele diz se sentando na mesa de madeira que a poucos dias atrás era ocupada por mim.

- Mas..

- Sem mas Naruto, vamos voltar a ocupar essa sua cabeça de vento, e fazer você parar de se distrair. - meu pai informa.

E como ele diz, minha rotina volta a se fechar em dias extremamentes cansativos na qual eu fazia de tudo.

Existiam vários roxos espalhados pelo meu corpo já que o instrutor de luta estava pegando o mais pesado possível comigo.

E quando eu achava que poderia chegar em casa e descansar, meu pai fazia eu subir para o escritório aprender sobre a escolha das pedras, sobre como saber se a cocaína era boa.

Então praticamente toda noite, eu dormia no máximo três horas já que não tinha muito tempo para isso, e o pó que meu pai estava fazendo eu cheirar me deixava elétrico demais.

Eu via a sombra da minha mãe andando pelos corredores da casa, como se ela voltasse a não existir ali.

Tive medo por ela quando vi um de seus braços roxos e imediatamente entrei em alerta querendo tirar satisfações com Minato, mas ela me impediu, explicando que aquela situação era normal quando ficavam tempos separados porque nas palavras dela, ele tinha as necessidades dele.

Eu entendi que ela não foi agredida, e sim ele só foi bruto quando a tratou como um objeto sexual.

Minha ida a escola quase não existia, não porque Minato não me deixava ir, na verdade ele permitia sim, mas a maioria das manhãs ou eu estava drogado demais para aguentar comigo mesmo, ou cansado demais para não aproveitar algumas horinhas de sono a mais.

Mesmo assim me esforcei a ir alguns dias para não preocupar totalmente as pessoas a minha volta.

Eu tentava tomar banho, colocar minha roupa impecavelmente, mas assim que me olhava no espelho eu conseguia perceber o caco que estava.

Pure Blood-Adaptação SasunaruOnde histórias criam vida. Descubra agora