Manchas de Café - renhyuck shortfic

Paris in the Rain

último capítulo de Manchas de Café, eu queria agradecer a quem leu essa estória desde já, eu adorei escrever essa shortfic, uma ótima leitura a todos

Já é domingo, e Donghyuck está em um desespero puro, por mais que tenha dito que era uma saída de amigos, na sua cabeça, era um encontro.

E nunca tinha chamado ninguém para um encontro antes.

— Ai gente, eu acho que vou desistir. — fala para os dois amigos, que o olham já impacientes.

— Donghyuck você já disse isso 3 vezes, a próxima eu enfio esse ferro quente na sua cara. — Mark alega, fingindo arremessar o ferro.

— Mas hyuuuuung, eu to muito nervoso — choraminga, sentando na cama somente de cueca, colocando as mãos no rosto. — E se eu estragar tudo? E se ele me vê somente como um amigo? E se-

— Chega de “e se” por hoje — Jisung diz com a voz calma, dentre os três sempre foi o que tinha conselhos, com a voz sempre calma mas com ideias fortes. — Ao meu ver, o Renjun não te vê somente como amigo, amigos não se olham do jeito que vocês fazem. E você não vai estragar tudo, olha só pra você, sabe manter uma conversa e fala de tudo, é super interessante, é claro que você consegue.

— Me sinto muito destruído ao ouvir conselhos de um garoto de 21 anos. — ri fraco, e Jisung revira os olhos.

— Seu idiota — o empurra de leve, pegando a escova jogada na cama do mais velho e voltando a ficar atrás dele, escovando seu cabelo. — Só faça o que seu coração quer, e isso serve para outra pessoa aqui.

Olha para Mark, que finge que não está ouvindo o que Jisung fala, continuando a passar a roupa do Lee. O Park por sua vez, nega com a cabeça, seu amigo era cabeça dura demais pra ouvir um conselho,  principalmente quando o assunto era ele e Jaemin.

Assim que ele acaba de fazer seu trabalho, desliga o ferro e pega a pequena bolsinha de maquiagem que Donghyuck tem, indo para frente do menino, o pedindo para fechar os olhos pra passar a sombra.

Donghyuck se sentia sortudo por ter amigos que o ajudavam em tudo, até mesmo quando ele negava ajuda. Terminando tudo, vestiu a roupa que Mark havia escolhido, e ali se prova mais uma vez que o canadense tinha um bom gosto pra roupa.

Uma camisa preta simples com uma figura no meio, calça jeans pouco rasgada envolvida por um cinto, botas com saltos não tão altos pretas, e uma boina da mesma cor. Ainda colocou um relógio de pulso por puro charme, já que não entendia muito bem aqueles números romanos dentro do vidro.

— Está lindo, hyung! — Jisung bate palminhas, animado, Donghyuck por sua vez sorri.

— Está mesmo — Mark quem diz agora, pega uma bolsa onde já tinha tudo separado e o entrega. — Agora vamos, você já está atrasado e eu preciso ir em um lugar. Jisung, você vai ir comigo, né?

— Então... — coça a nuca, vendo o único estrangeiro fechar a cara. — Eu preciso fazer um trabalho da faculdade, mas eu tenho certeza que consigo chegar lá a tempo.

— Se tu me der um bolo, Jisung... — o olha de forma ameaçadora, e o mais diz que promete fazer de tudo pra ser rápido.

Como Mark havia prometido, dá carona para Donghyuck até a cafeteria que trabalham, onde combinou com Renjun que seria o ponto de encontro. Se despedem com um aceno e um “Boa sorte!” dos dois amigos antes de entrar no estabelecimento, sorrindo fraco ao ver o local pouco vazio.

Não é seu dia de trabalhar lá, então seria ótimo tomar um café ali, e Renjun insistiu para ser lá, ainda não entendeu o sentido de ser lá, mas não conseguiu negar o mais baixo com aquele olhar pidão e um beijinho na bochecha depois de finalmente ceder.